Fernando Haddad: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Odair.Behn (discussão | contribs)
Desfeita a edição 32550336 de CoalaBR Vandalismo
CoalaBR (discussão | contribs)
rv
Linha 1:
{{Info/Político
|nome = Fernando Haddad
|nome_altimagem =Fernando Haddad.jpg
|imagem_tamanho =180px
|nome_comp = Fernando Haddad
|data_nascimento ={{dnibr|25|1|1963}}
|imagem = Fernando Haddad na CMSP.JPG
|local_nascimento=[[São Paulo (cidade)|São Paulo]]
|imagem-tamanho = 220px
|legenda profissão = Fernando Haddad em 2012[[professor]]
|título = [[Anexo:Lista de ministros da Educação do Brasil|Ministro da Educação]] do [[Brasil]]{{BRA}}
|mandato = [[29 de julho]] de [[2005]] <br />até [[24 de janeiro]] de [[2012]]
|antecessorantes = =[[Tarso Genro]]
|sucessordepois = =[[Aloizio Mercadante]]
|nacionalidade = {{BRAn}}
|nascimento_data = {{dni|25|01|1963|lang=br}}
|nascimento_local = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Brasil]]
|cônjuge = Ana Estela Haddad
|morte_data =
|morte_local =
|partido = [[Partido dos Trabalhadores]] (PT)
|profissão = professor
|website = [http://www.fernandohaddad.com.br fernandohaddad.com.br]
}}
'''Fernando Haddad''' ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[25 de janeiro]] de [[1963]]) é um [[acadêmico]] e [[político]] [[brasil]]eiro, filiado ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT). FoiExerceu entre julho de 2005 e janeiro de 2012, o cargo de [[Ministério da Educação do (Brasil)|ministroMinistro da Educação]] entredo julhoBrasil. deEm 2005 e janeironovembro de 20122011, nosconfirmou-se governosque [[LuizHaddad Inácioseria Lulao dacandidato Silva]]do ePT à [[Dilmaprefeitura Roussefde São Paulo]].<ref>{{citar web|url= [http://portalwww1.mecfolha.govuol.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17418:haddadpoder/1005245-concluipt-gestaolanca-nopre-meccandidatura-ede-defendehaddad-a-visaoprefeitura-sistemicade-dasao-educacao&catid=222&Itemid=86paulo.shtml |titulo=PT Haddadlança concluipré-candidatura gestãode noHaddad MECà |data= 24Prefeitura de janeiroSão de 2012 |publicado= [[MECPaulo]]|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
 
== Biografia ==
É professor em [[Ciência Política]] da [[Universidade de São Paulo]], universidade na qual foi diplomado em Direito, fez mestrado em Economia e doutorado em Filosofia <ref name=cvlattes>{{citar web|url= http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782263J1&mostrarNroCitacoesISI=true&mostrarNroCitacoesScopus=true&mostrarNroCitacoesScielo=true |titulo= CV Lattes de Fernando Haddad |data= 21 de janeiro de 2003 |publicado= [[CNPQ]]|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
De origem [[Líbano|libanesa]], Fernando é filho do comerciante Khalil Haddad e neto do [[padre]] Cury Habib Haddad, da [[Igreja Cristã Ortodoxa]], conhecido no Líbano pelo trabalho em prol das vítimas da guerra entre seu país e a [[França]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
 
TrabalhouProfissionalmente chegou a abrir uma incorporadora e a trabalhar como analista de investimento no [[Unibanco]]. EmTambém 2001,trabalhou foina nomeado[[Fundação subsecretárioInstituto de FinançasPesquisas eEconômicas|FIPE]], Desenvolvimentoconstruindo Econômicoa pelatabela entãode prefeitapreços de Sãoveículos Paulo,automotores Martaem Suplicy,maio permanecendode no2000.{{Carece cargode atéfontes|data=dezembro 2003.de 2011}}
 
Integrou o Ministério do Planejamento durante a gestão Guido Mantega (2003-2004), quando elaborou o projeto de lei que instituiu no Brasil as Parcerias Público - Privadas (PPPs)<ref>{{citar web|url= http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/seminario/PPP_discurso2.pdf |titulo= Projeto de lei que instituiu no Brasil as Parcerias Público- Privadas |data= 08 de dezembro de 2003 |publicado= [[BNDES]]|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
 
No início de 2012, foi indicado pelo ex-presidente [[Luiz Inácio Lula da Silva]], com o apoio da atual presidente Dilma Roussef, para ser pré-candidato do [[Partido dos Trabalhadores]] a prefeito de São Paulo <ref>{{citar web|url= http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ministro-da-educacao-e-escolhido-candidato-do-pt-a-prefeitura-de-sao-paulo-20111212.html |titulo= Ministro da Educação é escolhido candidato do PT à Prefeitura de São Paulo |data= 12 de dezembro de 2012 |publicado= [[Portal R7]]|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
 
== Vida ==
=== Família ===
[[File:Fernando Haddad com esposa e filhos e o ex presidente Lula com sua esposa.JPG|thumb|Fernando Haddad com esposa e filhos e o ex presidente Lula com sua esposa]]
[[File:Fernando Haddad em comício em São Mateus.JPG|esquerda|thumb|Fernando Haddad em comício em São Mateus]]
Fernando Haddad é o segundo de uma família de três filhos. O pai, Khalil Haddad, imigrou do [[Líbano]] para o [[Brasil]] aos 24 anos, em 1947, vindo a estabelecer-se como comerciante atacadista de tecidos <ref name=piaui_candidato_esquerda>{{citar web|url= http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-61/questoes-politico-eleitorais/o-candidato-da-esquerda |titulo= O candidato da esquerda |data= outubro de 2011 |obra = [[Piauí (revista)|Piauí]]|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref><ref name=qualidade_de_vida>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/1072605-qualidade-de-vida-so-aumentou-da-porta-para-dentro-diz-fernando-haddad.shtml|titulo= "Qualidade de vida só aumentou da porta para dentro", diz Fernando Haddad|data= 12 de abril de 2012 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref>. Sua mãe, Norma Thereza Goussain Haddad, filha de libaneses nascida no Brasil, formou-se no curso de Magistério no [[Liceu Pasteur]]<ref name=livros_perseu>{{citar web|url= http://www.fpabramo.org.br/o-que-fazemos/editora/teoria-e-debate/edicoes-anteriores/livros-o-livro-que-fez-cabeca-de-fernando-h|titulo= O livro que fez a cabeça de Fernando Haddad|data= 8 de maio de 2006 |publicado= [[Fundação Perseu Abramo]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref> e atualmente presta serviços filantrópicos, ocupando atualmente a presidência do [[Grupo Socorrista Maria de Nazaré]] <ref>{{citar web|url= http://bubtvjusttv.blogspot.com/2009/07/entrevista-com-norma-haddad-professora.html |titulo= Entrevista com Norma Haddad |data= 2 de julho de 2009 |publicado= Bud Tv|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>. [[Kardecista]], D. Norma lia o [[Evangelho]] toda semana com Fernando e suas duas irmãs, Priscila e Lúcia, criando nas crianças o hábito da oração antes de dormir, que é mantido até hoje <ref name=quemevocehaddad>{{citar web|url= http://www.respublicabrasil.com/index.php?conteudo=quemevoce.php |titulo= Haddad, quem é você ?|data= |publicado= Réspública|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref> .
 
A família Haddad cultiva como referência espiritual, Cury Habib Haddad, avô paterno de Fernando, que, ao ficar viúvo, tornou-se padre da [[Igreja Ortodoxa]] do [[Líbano]]. Naquele país, destacou-se como líder na luta contra o domínio francês, no período posterior à [[Primeira Guerra Mundial]]<ref name=estou_confiante>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,estou-confiante-na-recuperacao-de-lula-diz-haddad,856506,0.htm |titulo= Estou confiante na recuperação de Lula, diz Haddad|data= 2 de abril de 2012 |publicado= [[O Estado de S. Paulo]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref>. Morreu em 1961 no Brasil.<ref>{{citar web|url= http://www.anba.com.br/noticia_artes.kmf?cod=7424217&indice=0 |titulo= 0 Ministro fala sobre educação brasileira a libaneses |data= 3 de março de 2006|publicado= ANBA|acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref> Fernando Haddad carrega sempre na carteira a foto do avô, que ele não chegou a conhecer <ref name=piaui_candidato_esquerda/> .
 
=== Infância e juventude ===
Passou a infância no bairro [[Planalto Paulista]], onde desenvolveu a paixão pelo esporte nos campos de várzeas <ref name=qualidade_de_vida/>. Cursou a Pré-Escola e o Fundamental no Ateneu Ricardo Nunes <ref>{{citar web|url= http://www.jurassicos.com.br/clodiam/fotos/fotos_77_alunos.html |titulo= Ex alunos do Colégio Ateneu Ricardo Nunes|data= |publicado= Jurássicos |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>, e o secundário no [[Colégio Bandeirantes]] <ref name=qualidade_de_vida/>. Em [[1981]], ingressou na [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo | Faculdade de Direito do Largo São Francisco]] , da [[USP]] <ref name=cvlattes/>.
Durante a graduação, Fernando Haddad dividiu-se entre os estudos e o trabalho com o pai no comércio atacadista de tecidos.<ref name= quemevocehaddad/><ref name=qualidade_de_vida/><ref name=estou_confiante/>
 
=== Política estudantil ===
No terceiro ano da [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo]], no [[Largo São Francisco]], começou a militância estudantil. Em um período de distensão da [[ditadura militar]], que acirrava o debate político nas [[universidade]]s, Fernando Haddad fez uma imersão na leitura de [[Karl Marx]], aplicando-se à crítica ao [[stalinismo]] e também ao [[trotskismo]], que considerava apenas uma crítica [[moralista]] ao [[totalitarismo]]<ref name= roleta_paulistana/>.
 
Nessa época, conectou-se com o pensamento da [[Escola de Frankfurt]], identificando-se com as teorias críticas de [[Theodor Adorno]], [[Max Horkheimer]] e [[Herbert Marcuse]] <ref name=livros_perseu/><ref name=haddad_socialista>{{citar web|url= http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/02/fernando-haddad-eu-sou-um-socialista.html|titulo= Fernando Haddad: "Eu sou um socialista"|data= 3 de dezembro de 2012 |publicado= [[Revista Época]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref>. Associou-se a militantes de fora das duas facções que se revezavam na direção do [[Centro Acadêmico XI de Agosto]] - o [[Partido Comunista Brasileiro]], alinhado à [[União Soviética]], e a [[trotskista]] [[Libelu]] de crítica ao regime soviético <ref name=haddad_socialista/>. Fernando apoiou a nova chapa que concorria ao [[centro acadêmico]], ironicamente chamada The Pravda - escrita com a junção das logomarcas dos jornais ''[[The New York Times]]'' ([[EUA]]) e ''[[Pravda]]'' ([[URSS]]). Com a vitória, tornou-se em 1984 presidente do [[Centro Acadêmico XI de Agosto]].<ref name=estou_confiante/><ref name=qualidade_de_vida/><ref name=piaui_candidato_esquerda/> Na ação política, participou das passeatas e comícios do movimento [[Diretas Já]], em favor do restabelecimento de [[eleições diretas]] para [[Presidente da República]] <ref>{{citar web|url= http://www2.senado.gov.br/bdsf/item/id/83341 |titulo= Haddad cai nas graças de Lula|data= 5 de setembro de 2007|publicado= Biblioteca do Senado / [[Valor Econômico]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
 
=== Formação acadêmica ===
FormadoFernando Haddad é [[bacharel]] em [[direito]], [[mestrado|mestre]] em [[economia]] (com a dissertação ''O caráter sócio-econômico do [[URSS|sistema soviético]]'') desde [[1990]], e [[doutorado|doutor]] em [[filosofia]] (com a tese ''De [[Marx]] a [[Habermas]] - O [[Materialismo Histórico]] e seu [[paradigma]] adequado'', sob a orientação de [[Paulo Arantes]]) desde [[1996]]. Obteve esses três graus pela [[Universidade de São Paulo]] ([[USP]]).<ref name>[http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=cvlattesK4782263J1 Currículo de Fernando Haddad no Sistema de Currículos Lattes]</ref>
 
Em [[1985]], ele foi presidente do [[Centro Acadêmico XI de Agosto]], o órgão representativo dos estudantes da [[Faculdade de Direito do Largo São Francisco]] (USP).{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
No final de 1985 diplomou-se em [[Direito]] e, no ano seguinte, foi aprovado no exame da [[OAB]]. Em outubro de 1986, Haddad foi selecionado para o [[mestrado]] em [[Economia]] da [[Universidade de São Paulo]] ([[USP]]), que viria a concluir em 1990, depois de passar um ano (1989) elaborando a tese como aluno visitante da MacGill University <ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/acs_290705haddad.pdf |titulo= Perfil de Haddad|data= 29 de julho de 2005|publicado= [[MEC]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
 
=== Carreira ===
Prosseguiu a jornada acadêmica na [[USP]] cursando, entre 1991 e 1996, o [[doutorado]] em [[Filosofia]]. Nos dois níveis da pós-graduação defendeu teses de crítica ao [[Socialismo#Socialismo_real|socialismo real]], adotando em ambas abordagens ancoradas na [[Escola de Frankfurt|escola frankfurtiana]].<ref name=haddad_socialista/><ref name=cvlattes/>
Dedicou boa parte de sua carreira à administração pública: foi consultor da [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]] (FIPE) da [[Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo]] (FEA-USP), chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], assessor especial do [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão]] e secretário-executivo do [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
 
É professor do Departamento de [[Ciência Política]] da [[Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo]] (FFLCH-USP).Assumiu o [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]] do governo [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] em [[29 de julho]] de [[2005]], quando o ex-ministro [[Tarso Genro]] deixou o cargo para assumir a presidência do [[Partido dos Trabalhadores]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
=== Casamento e filhos ===
Em 1988, aos 25 anos, casou-se com a [[dentista]] [[São Paulo (cidade)|paulistana]], Ana Estela Haddad<ref name=roleta_paulistana>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/962496-roleta-paulistana.shtml |titulo= Casamento de Haddad / Roleta paulistana |data= 21 de agosto de 2011|publicado= [[Folha de São Paulo]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/1073057-discreta-mulher-de-haddad-ganha-espaco-na-campanha.shtml|titulo= Discreta, mulher de Haddad ganha espaço na campanha|data= 8 de abril de 2012 |publicado= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref>, depois de dois anos de namoro e de uma amizade mantida desde que ele tinha 17 anos.
 
== Ministério da Educação ==
No [[Canadá]], enquanto trabalhava na tese de mestrado, ela fazia estágio em Odontologia<ref name=estou_confiante/><ref>{{citar web|url= https://sistemas.usp.br/tycho/CurriculoLattesMostrar?codpub=47A0E297EF94#Dadospessoais|titulo= CV Lattes Ana Estela Haddad |data= 11 de abril de 2012|publicado= [[USP]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>. Em 1992 nasceu o primeiro filho, Frederico, e em 2000, a filha Ana Carolina <ref name=piaui_candidato_esquerda/><ref>{{citar web|url= http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/lula-volta-a-cena-em-inauguracao-no-abc-paulista|titulo= Lula volta à cena em inauguração no ABC Paulista|data= 14 de abril de 2012 |publicado= [[Revista Veja]]|acessodata= 26 de abril de 2012}}</ref>.
 
Em [[29 de julho]] de [[2005]], foi nomeado ministro da educação pelo então presidente [[Luis Inácio Lula da Silva]]. Durante a sua gestão o [[Ministério da Educação]] passou por diversas polêmicas e escândalos.<ref name="polêmicas">{{citar web|url=http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/roubo-do-enem-vazamento-de-perguntas-kit-gay-livros-didaticos-com-erros-propositais-20111101.html |título=Com Fernando Haddad à frente, Ministério da Educação coleciona polêmicas e escândalos |publicado=R7 |acessodata=[[29 de dezembro]] de [[2011]]}}</ref> Implantou o chamado Novo [[Enem]], que passou a ter peso maior nos processos seletivos das [[universidade]]s brasileiras.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/10/enem-teve-problemas-de-furto-e-erros-de-impressao-em-edicoes-passadas.html |título = Enem teve problemas de furto e erros de impressão em edições passadas |publicado= G1 |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>
== Carreira ==
Em 1986, associou-se ao [[engenheiro]] Paulo Nazar, seu cunhado, para atuar no ramo da incorporação e construção.<ref name=estou_confiante/><ref name=qualidade_de_vida/> Em 1988, trabalha como analista de investimento do [[Unibanco]].<ref name=estou_confiante/> Em 1997, é aprovado no concurso para lecionar na [[USP]], tornando-se, aos 34 anos, [[professor]] do departamento de [[Ciência Política]].<ref name=cvlattes/> No mesmo ano, se desfaz do negócio da família em função do agravamento do estado de saúde de Khalil Haddad.<ref name= quemevocehaddad/> A partir de 1998 trabalha como consultor da [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]], onde cria a conhecida Tabela [[Fipe]].<ref name=qualidade_de_vida/><ref>{{citar web|url= http://www.dpnet.com.br/anteriores/2000/05/17/veiculos6_0.html |titulo= Fernando Haddad coordena projeto de criação da tabela FIPE|data= 17 de maio de 2000|publicado= [[Diário de Pernambuco]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>
 
=== Prefeitura de São PauloEnem ===
Em 2001, assumiu a função como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de São Paulo.<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=945&id=13463&option=com_content&view=article|titulo= Biografia de Fernando Haddad|data= |publicado= [[MEC]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref> no início da gestão da prefeita [[Marta Suplicy]], integrando-se à equipe encarregada de equacionar o desequilíbrio fiscal provocado pelas dívidas herdadas da gestão anterior <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1301200101.htm|titulo= É "impossível" pagar a dívida, diz Sayad |data= 13 de janeiro de 2001 |publicado= [[Folha de São Paulo]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2106200422.htm|titulo= Maluf e Pitta agravaram desajustes |data= 21 de junho de 2004 |publicado= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>.
 
Durante a gestão de Haddad, o MEC transformou o Exame Nacional do Ensino Médio ([[Enem]]) na principal porta de acesso às universidades e à [[Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica]]. O exame também é utilizado para avaliar o desempenho de alunos que estão concluindo ou já concluíram o [[ensino médio]], além de ser critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa do ProUni ([[Programa Universidade para Todos]]). O Enem promove, ainda, a certificação de jovens e adultos no ensino médio.
Na Secretaria, comandada por [[João Sayad]], Haddad ajudou a montar uma estratégia de pagamento escalonado aos credores e a organizar as finanças municipais<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2004200117.htm|titulo= Finanças fecha acordos para pagar credores|data= 20 de abril de 2001 |publicado= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. Ao final de dois anos e meio, segundo fontes do Partido dos Trabalhadores (PT), o município teria alcançado o equilíbrio fiscal, incrementando a capacidade de investimento <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1704200320.htm|titulo= Marta prevê mais gastos com obras em 2004 |data= 17 de abril de 2003 |publicado= [[Folha de São Paulo]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://istoevip.terra.com.br/reportagens/detalhePrint.htm?idReportagem=8549&txPrint=completo|titulo= Marta Suplicy responde às acusações de irresponsabilidade veiculadas por IstoÉ|data= 19 de agosto de 2005 |publicado= [[ISTOÉ]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. Haddad deixou a Secretaria junto com Sayad, no primeiro semestre de 2003. Haddad, no mesmo ano, assumiu a Assessoria Especial do [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão]] e Sayad, em 2005, foi convidado por [[José Serra]], eleito prefeito, para assumir a Secretaria de Cultura do [[Município de São Paulo]].
 
Entre as polêmicas, se destacam as falhas no [[Enem]] nos anos de [[Fraude do Enem de 2009|2009]], [[Falha do Enem de 2010|2010]] e 2011.<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/26/vazamentos-erros-e-falhas-de-seguranca-veja-os-problemas-do-enem-desde-2009.jhtm |título=Vazamentos, erros e falhas de segurança: veja os problemas do Enem desde 2009 |publicado= UOL |acessodata= 29 de dezembro de 2011}}</ref> Em 2009, provas foram [[furto|furtadas]], levando a elaboração, reimpressão de aproximadamente 4 milhões de provas e remarcação do exame para nova data na qual 1,5 milhão de [[estudante]]s não compareceram. No total foram gastos mais 131,9 milhões de reias para aplicação de novas provas, que tiveram contratos fechados em caráter emergencial, sem a realização de [[licitação|licitações]].<ref name="polêmicas"/><ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/geral,despesas-com-novo-enem-ja-passam-de-r-130-milhoes,454805,0.htm |título=Despesas com novo Enem já passam de R$ 130 milhões |publicado=O Estado de São Paulo |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/10/22/ult1811u454.jhtm |título=Aplicação do Enem 2009 após fraude custará R$ 131,9 milhões |publicado= UOL |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>.
Dados da nova gestão após o fim da administração de Marta Suplicy revelaram um quadro bastante diferente, com um déficit acumulado de 1,9 bilhão de reais somente no último ano da ex-prefeita Marta Suplicy, o que superou as dívidas com fornecedores deixadas pela gestão de Celso Pitta (1997-2000)<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u104307.shtml|título=Déficit deixado por Marta supera o de Pitta|autor=Folha de S. Paulo|data=17 de maio de 2005|publicado=17 de maio de 2005|acessodata=1 de maio de 2012}}</ref>. A dívida deixada pela gestão Marta Suplicy com credores ultrapassou a soma de dois bilhões de reais<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u107483.shtml|título=Credores vão à Justiça contra a prefeitura|obra = [[Folha de S. Paulo]]|data=1 de abril de 2005|acessodata=1 de maio de 2012}}</ref>. Não obstante as acusações, o [[Tribunal de Contas do Município de São Paulo]] aprovou todas as contas da gestão [[Marta Suplicy]].
 
Em 2010, ocorreram erros de [[impressão]], provas com questões repetidas e fora de sequência e divulgação de [[gabarito]] errado após a realização do exame.<ref name="polêmicas"/> Para realização do exame foram gastos 180 milhões de reais, dos quais 150 milhões foram empenhados sem a realização de licitações. Cerca de 2 mil estudantes tiveram que refazer novas provas devido às falhas nas impressões.<ref>{{citar web| url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2010/11/10/interna_brasil,222587/cerca-de-r-150-milhoes-sem-licitacao-foram-gastos-com-enem.shtml |título=Cerca de R$ 150 milhões sem licitação foram gastos com Enem |publicado=Correio Braziliense |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/vida,contratos-milionarios-marcam-enem,637857,0.htm |título=Contratos milionários marcam Enem |publicado=O Estado de São Paulo |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref> Previamente no ano de 2010, assim como no ano de 2009, foi aplicado um pré-teste para avaliar o grau de dificuldade das questões. De 2009 para 2010, o custo de realização do pré-teste saltou de 939 mil reais para 6,1 milhões de reais, um aumento de 559%. Comparativamente, o número de estudantes que realizaram o pré-teste dobrou.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/inep-amplia-pre-teste-do-enem-e-contrato-sobe-559 |título=Valor gasto para testar prova do Enem sobe 559% |publicado= Veja |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>
=== Governo Federal ===
Em 2003, Fernando Haddad foi convidado por [[Guido Mantega]] para integrar sua equipe do [[Ministério do Planejamento]], em [[Brasília]]<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/il2108201105.htm
|titulo= Roleta paulistana|data= 21 de agosto de 2011 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>
. Na função de assessor especial, formata a Lei de Parcerias Público-Privadas, as PPPs, destinada a estimular empresários a investir em áreas consideradas estratégicas pelo governo federal <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1511200325.htm
|titulo= Governo inclui fundo garantidor na PPP para contrato de maior risco |data= 15 de novembro de 2003 |obra = [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref><ref name= roleta_paulistana/>. No ano seguinte, foi promovido ao cargo de Secretário-Executivo do [[Ministério da Educação]], na gestão de [[Tarso Genro]]<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0302200426.htm
|titulo= Tarso apresenta sua nova equipe|data= 3 de fevereiro de 2004 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>
. Desenvolveu então o [[ProUni]], transformando em lei federal o programa de concessão de bolsas de estudo em universidades privadas para estudantes de baixa renda <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/25361-estado-da-educacao.shtml|titulo= Estado da educação|data= 12 de fevereiro de 2012 |obra= [[Folha de S. Paulo]] |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1202200402.htm|titulo= Secretário do MEC idealizou a proposta |data= 12 de fevereiro de 2004 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1409200421.htm|titulo= Governo cria programa de bolsas por MP |data= 14 de setembro de 2004 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>.
 
Em 2011 houve vazamentos de questões para alunos de um colégio particular de [[Fortaleza]]. O MEC reagiu anulando as provas dos estudantes do colégio<ref>{{citar web| url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/alunos-do-colegio-christus-terao-de-refazer-o-enem-2011 |título=Alunos do Colégio Christus terão de refazer o Enem 2011 |publicado=Veja |acessodata = 29 de dezembro de 2011}}</ref>, mas o [[procurador da república]] Oscar Costa Filho alegou que a medida fere o princípio da [[isonomia]].<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/insatisfeito-com-o-mec-procurador-da-republica-pedira-anulacao-do-enem-2011 |título=Insatisfeito com o MEC, procurador da República pedirá anulação do Enem 2011 |acessodata=29 de dezembro de 2011 |publicado= Veja}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/noticias/0,,OI5439864-EI8398,00-Apos+vazamento+MPF+entra+na+Justica+para+anular+Enem.html |título=Após vazamento, MPF entra na Justiça para anular Enem 2011 |acessodata=29 de dezembro de 2011 |publicado=Terra}}</ref> Porém, o próprio procurador Oscar Filho admitiu o arquivamento do inquérito policial.<ref>{{citar web |url=http://www.jangadeiroonline.com.br/ceara/mpf-afirma-que-processo-contra-vazamento-do-enem-pode-ser-arquivado |título=MPF afirma que processo contra vazamento do Enem pode ser arquivado
=== Ministério da Educação ===
}}</ref>
Haddad assumiu o cargo de [[Ministro da Educação]] do [[Governo Lula]] em 29 de julho de [[2005]]<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3711&catid=215&Itemid=86|titulo= Fernando Haddad assume Ministério da Educação |data= 29 de julho de 2005 |publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Com o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) de [[2007]]<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2702200811.htm|titulo= SP e MG vão aderir ao PAC da Educação, afirma ministério|data= 27 de fevereiro de 2008 |publicado= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>, inaugurou no [[MEC]] uma visão sistêmica da educação, que levou o Ministério a atuar da creche à pós-graduação<ref name= gestao_haddad-mec/><ref>{{citar web|url= http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/pde-299348.shtml |titulo= Por dentro do Plano de Desenvolvimento da Educação |data= 5 de setembro de 2008 |publicado= [[Editora Abril]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/nova_arquitetura_educacional.htm |titulo= Uma nova arquitetura educacional|data= |publicado= [[Adur -RJ]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,dilma-turbina-o-grande-ministro-haddad-na-saida,824498,0.htm |titulo= Dilma turbina o 'grande ministro' Haddad na saída|data= 19 de janeiro de 2012|obra= [[O Estado de S. Paulo]] | acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. Ainda em 2007, instituiu o [[Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]] (IDEB), que passa a medir a qualidade do ensino fundamental e médio<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2702200811.htm |titulo= SP e MG vão aderir ao PAC da Educação, afirma ministério|data= 27 de fevereiro de 2008|obra = [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. O novo indicador permite estabelecer metas de desempenho anual para cada escola, município e estado, bem como melhorar a distribuição dos recursos pela identificação das carências localizadas<ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/geral,o-ideb-na-porta-das-escolas,765497,0.htm|data= 29 de agosto de 2011|publicado= [[Estadão]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://educacao.uol.com.br/noticias/2010/07/05/mec-divulga-notas-do-indice-de-desenvolvimento-da-educacao-basica-ideb-por-uf-consulte-a-situacao-do-seu-estado.htm |titulo= MEC divulga notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica |data= 5 de julho de 2010 |publicado= [[UOL]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
Em (2007), substituiu o [[Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério]] (FUNDEF) pelo [[Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica]]- (FUNDEB)<ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/arquivo/nacional/2007/not20070410p28789.htm |titulo= MP do Fundeb é aprovada na Câmara e vai para o Senado |data= 10 de abril de 2007|obra= [[O Estado de S. Paulo]] | acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. A mudança ampliou o fundo de financiamento - antes restrito ao ensino fundamental - para toda a educação básica, incluindo creche, pré-escola, ensino médio e modalidades como [[EJA|alfabetização de adultos]], educação no meio rural, entre outras<ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/arquivo/vidae/2006/not20060816p66360.htm |titulo= Regulamentação do Fundeb será discutida na próxima semana|data= 16 de agosto de 2006|obra = [[O Estado de S. Paulo]] |acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. Com o [[Fundeb]], os recursos transferidos da [[União (Brasil)|União]] para estados e municípios saltam de 500 milhões de reais (média no Fundef) para cinco bilhões ao ano<ref>{{citar web|url= http://www.horadopovo.com.br/2006/julho/12-07-06/pag5a.htm|titulo= Senado aprova Fundeb e ensino pode ter dez vezes mais recursos|data= 12 de julho de 2006|obra= [[Hora do Povo]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.jornaldaeducacao.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=85&Itemid=3|titulo= FUNDEB |data= |obra= [[Jornal da Educação]]|acessodata= 3 de maio de 2012}}</ref>. Em contrapartida, estabeleceu o piso salarial nacional para o professor, que passou a ser progressivamente adotado pelas unidades federativas<ref>{{citar web|url= http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11738.htm |titulo= LEI Nº 11.738 |data= 16 de julho de 2008 |publicado= [[Governo Federal]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/NAO-INFORMADO/96128-CAMARA-APROVA-PEC-COM-ANTECIPACAO-DE-RECURSOS-PARA-FUNDEB.html |titulo= Câmara aprova PEC com antecipação de recursos para Fundeb |data= 6 de dezembro de 2006 |publicado= [[Câmara dos Deputados]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Exm/EMI-049-MEC-MP.htm |titulo= Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB |data= 18 de dezembro de 2006 |publicado= [[Governo Federal]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
=== Distribuição de livros ===
Ao final da gestão Haddad, o Brasil havia aumentado o investimento público em educação de 3,9% para 5,1% do [[produto interno bruto]]<ref>{{citar web|url= http://portal.inep.gov.br/estatisticas-gastoseducacao-indicadores_financeiros-p.i.p._natureza_despesa.htm |titulo= Proporção do Investimento Público em Educação por Natureza de Despesa |data= |publicado= [[INEP]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
No começo de 2011 a imprensa alegou que foram distribuídos pelo [[Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos]] para mais de 484 mil alunos, livros que continham erros de [[concordância verbal]] como "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe". Outro livro, um guia de [[matemática]] que foi distribuído para 39 mil classes de áreas rurais continha erros básicos de operações [[aritmética]]s.<ref name="polêmicas"/> Haddad defendeu a postura do ministério e decidiu não recolher os livros, alegando:
Durante sua gestão no [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]] criou o programa "[[Universidade para Todos]]" (ProUni), que em janeiro de 2012 atingiu, segundo dados do Governo Federal, a marca de um milhão de bolsas de estudos concedidas a estudantes de baixa renda em universidades privadas <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/20503-governo-usa-agenda-para-promover-haddad.shtml|titulo= Governo usa agenda para promover Haddad|data= 17 de janeiro de 2012 |obra= [[Folha de S. Paulo]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref><ref name=polemica>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,polemica-gestao-haddad-registrou-avancos,826394,0.htm|titulo= Polêmica, gestão Haddad registrou avanços|data= 24 de janeiro de 2012 |obra = [[O Estado de S. Paulo]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://blog.planalto.gov.br/prouni-ja-concedeu-1-milhao-de-bolsas-de-estudo-em-universidades-particulares/ |titulo= Prouni já concedeu 1 milhão de bolsas de estudo em universidades particulares |data= 23 de janeiro de 2012 |publicado= Portal do Planalto |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref> e o [[Sistema de Seleção Unificada]] (SiSU). Também durante sua gestão foi regulamentado o piso salarial nacional do professor <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/28318-piso-salarial-nacional-de-professor-vai-para-r-1451.shtml|titulo= Piso salarial nacional de professor vai para R$ 1.451|data= 28 de fevereiro de 2012 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref>, foi estipulado o ensino fundamental de nove anos <ref name=polemica/> e criado o [[Índice de Desenvolvimento da Educação Básica]] (IDEB) no País <ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ideb-na-porta-das-escolas,765433,0.htm|titulo= O Ideb na porta das escolas|data= 29 de agosto de 2011 |obra= [[O Estado de S. Paulo]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref>, expandiu o acesso à universidade, criando catorze novas instituições e mais de 100 ''campi'',<ref name=polemica/> aumentou de 139 mil para 218 mil o número de vagas nas universidades federais segundo dados do governo.<ref name=gestao_haddad-mec>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17422:gestao-de-haddad-atendeu-a-todos-os-niveis-da-educacao-&catid=222 |titulo= Haddad atende todos os níveis de educação |data= 24 de janeiro de 2012 |publicado= MEC |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref> Além de ter tornado o [[Exame Nacional do Ensino Médio]] (ENEM), a porta de entrada em universidades federais e privadas, por meio da criação do [[SiSU]], o [[Sistema de Seleção Unificada]] para instituições públicas de ensino superior, que usa o desempenho do ENEM como critério <ref>{{citar web|url= http://www.jcorreiodopovo.com.br/exibenoticia.php?id=guia-para-o-enem-2011|titulo= Guia para o ENEM 2011 |data= 14 de outubro de 2011 |obra= [[Correio do Povo do Paraná]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/18890-sisu-tem-13-milhao-de-inscricoes-de-alunos-nas-primeiras-18-horas.shtml|titulo= Sisu tem 1,3 milhão de inscrições de alunos nas primeiras 18 horas|data= 8 de janeiro de 2012 |obra= [[Folha de São Paulo]]|acessodata= 25 de abril de 2012}}</ref>. Substituiu o [[Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental]] (FUNDEF) pelo [[Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica]] (FUNDEB) aumentando de 500 milhões para 5 bilhões de reais os investimentos ao ano da creche até o ensino médio, segundo dados da Câmara dos Deputados <ref>{{citar web|url= http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/NAO-INFORMADO/96128-CAMARA-APROVA-PEC-COM-ANTECIPACAO-DE-RECURSOS-PARA-FUNDEB.html |titulo= Câmara aprova PEC com antecipação de recursos para Fundeb |data= 6 de dezembro de 2006 |publicado= Câmara dos Deputados |acessodata= 19 de abril de 2012}}</ref>.
{{quote2 |Se houve [[lisura]] no processo, os parecerem foram convergentes para catalogar aquele livro, a escola escolheu com liberdade a obra. O ministério só pode tomar providência se o exemplar entregue for diferente do que foi escolhido. Caso contrário o ministério está impedido que pode ser considerado [[censura]].|Fernando Haddad <ref name="LivroErros">{{citar web|url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/mec-nao-vai-recolher-livro-com-erros-de-concordancia-diz-haddad.html |título=MEC não vai recolher livro com erros de concordância, diz Haddad |acessodata=[[30 de dezembro]] de 2011}}</ref>}}
 
Na ocasião [[Academia Brasileira de Letras]] emitiu uma nota contrária a decisão do MEC e a [[Defensoria Pública da União]] ajuizou ação para recolhimento dos livros.<ref name="LivroErros"/><ref name="Agora">{{citar web |url=http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u923639.shtml |título=Ministro defende livro com erros |publicado=Agora São Paulo |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref> Haddad foi convocado para audiência no [[Senado]] para explicar o caso. Durante a reunião o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) admitiu não ter lido a obra <ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/ministro-da-educacao-compara-criticas-livro-do-mec-fascismo.html |título= Ministro da Educação compara críticas a livro do MEC a fascismo}}</ref> e fez uma provocação. Ele fez um paralelo sobre a polêmica em torno do livro didático do MEC e a tentativa de uma corrente do Partido Comunista russo de introduzir uma nova língua do partido naquele país, mas o então líder Josef Stalin não deixou, sob o argumento de que ela sepultaria a norma culta. Fernando Haddad respondeu o seguinte: <ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/saber/923386-ministro-compara-critica-de-livro-didatico-polemico-a-fascismo.shtml |título= Ministro compara crítica de livro didático polêmico a fascismo |acessodata= 30 de dezembro de 2011|publicado= Folha de São Paulo}}</ref>:
==== Acesso à universidade ====
{{quote2 |"Estamos vivendo um período de involução, uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista que é criticar um livro sem ler. A diferença entre Hitler e Stalin é que Stalin lia os livros antes de fuzilar os inimigos." |Fernando Haddad<ref name="Agora"/>}} <ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/ministro-da-educacao-compara-criticas-livro-do-mec-fascismo.html|título= Ministro da Educação compara críticas a livro do MEC a fascismo |acessodata= 31 de maio de 2011|publicado= G1}}</ref>
O [[Programa Universidade para Todos]] ([[ProUni]]) foi um projeto criado durante a gestão de Haddad no [[MEC]], que concede bolsas de estudo em universidades privadas para estudantes de baixa renda. O embrião do projeto surgiu quando ele integrava a Secretaria de Finanças na gestão [[Marta Suplicy]] na [[Prefeitura de São Paulo]]. Na ocasião, já havia proposto uma lei municipal que permitia a transformação de débitos tributários de instituições privadas de ensino em bolsas de estudos. Quando assessorou o então ministro do Planejamento [[Guido Mantega]], prosseguiu discutindo com universidades particulares a proposta de trocar tributos por bolsas.
 
O diretor executivo do [[Instituto Fernando Henrique Cardoso]] e membro do GACINT da [[Universidade de São Paulo]], [[Sergio Fausto]], escreveu artigo publicado na mídia impressa condenando as críticas ao livro: “Dei-me ao trabalho de ler o capítulo de onde foram extraídas as "provas" do suposto crime contra a língua portuguesa. Chama-se Escrever é diferente de falar, título que já antecipa uma preocupação com o bom emprego da língua no registro formal, típico da escrita. São algumas páginas. Nada que um leitor treinado não possa enfrentar em cerca de 10 ou 15 minutos de leitura atenta. Se a fizer sem prevenção, constatará que o livro não aceita a sobreposição da linguagem oral sobre a linguagem escrita em qualquer circunstância, como chegou a ser escrito.” <ref>{{citar web |url=http://www.stellabortoni.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3127:sergio-fausto-discute-o-livro-didatico-que-suscitou-a-polemica&catid=45:blog&Itemid=1 |título= Sergio Fausto discute o livro didático que suscitou a polêmica}}</ref> Diversos outros especialistas também rebateram as críticas ao livro, muitas delas feitas sem que seus autores o tivessem lido. <ref>{{citar web |url=http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16649 |título= Dossiê - Livro Didático}}</ref>
Quando foi secretário executivo do Ministério da Educação, em 2004, concretizou a ideia na forma de [[projeto de lei]] federal. E foi durante a sua gestão como ministro que o programa se expandiu até atingir a marca de um milhão de bolsas concedidas<ref name= gestao_haddad-mec/>. Com o mesmo propósito de facilitar o acesso de estudantes de baixa renda à universidade, o ministro Haddad alterou as regras do [[Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior]] (FIES). Assegurou a redução dos juros, aumento de prazo de carência, dispensa de fiador e um mecanismo de remissão da dívida para professores da escola pública e médicos do [[Sistema Único de Saúde]] (SUS), à razão de 1% por mês de exercício profissional.
Por fim, o [[Ministério Público Federal]] mandou arquivar o inquérito civil público proposto pela [[Defensoria Pública]] pedindo o recolhimento dos livros. O [[procurador]] [[Peterson de Paula Pereira]] afirmou que o assunto foi tratado de forma temerária pela [[mídia]] e que o [[livro]] não propaga o estudo errado da [[língua portuguesa]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5217313-EI8266,00-MPF+arquiva+acao+contra+livro+do+MEC+com+erros+de+concordancia.html |título= MPF arquiva ação contra livro do MEC com "erros" de concordância}}</ref>
 
Haddad instalou 14 novas universidades federais e concebeu e implementou a [[Universidade Aberta do Brasil]] e o [[Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia]]. Durante os seis anos e meio em que comandou o MEC, o número de vagas no ensino superior público federal passou de 139,9 mil em 2007 para 218,2 mil em [[2010]]. Foram entregues ao país 126 campus universitários federais, 214 escolas técnicas e 587 polos de educação à distância. O número de formandos cresceu 195% nos últimos dez anos <ref name= gestao_haddad-mec/>.
 
==== ENEM ====
Em 2009 Haddad reformulou o [[Exame Nacional do Ensino Médio]] (ENEM). A mudança amplia as funções do exame e, em 2011, 59 universidades federais e privadas já utilizavam a nota do ENEM para substituir o [[vestibular]], à semelhança dos sistemas utilizados em outros países, como o ''[[SAT]]'' norte-americano, ''[[Baccalauréat]]'' francês e o ''[[Gāo Kǎo]]'' chinês <ref>{{citar web|url= http://vestibular.brasilescola.com/enem/sat-x-enem.htm |titulo= SAT x Enem |data= |publicado= [[Vestibular Brasil Escola]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. O ENEM, de acordo com informações do Portal R7, é considerado o segundo maior exame do mundo, só sendo superado pelo exame aplicado na [[China]]<ref>{{citar web|url= http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/fotos/enem-so-perde-para-o-maior-vestibular-do-mundo-veja-fotos-20110609.html |titulo= Enem só perde em candidatos para o maior vestibular do mundo |data= 10 de junho de 2011 |publicado= [[Portal R7]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
O novo ENEM tem sido marcado pelo que os estatísticos chamam de ''lei dos grandes números''. Nas primeiras edições do ENEM foram registrados problemas de diferentes magnitudes. No primeiro ano, em 2009, houve vazamento da prova, que foi adiada para a elaboração e reimpressão de novo teste. O consórcio [[Connasel]], responsável pela aplicação do exame, foi condenado a ressarcir os prejuízos e os responsáveis pelo vazamento foram condenados a pena de reclusão<ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,consorcio-tera-de-pagar-r-73-milhoes-por-vazamento-do-enem-em-2009-,814400,0.htm |titulo= Consórcio terá de pagar R$ 73 milhões por vazamento do Enem em 2009 |data= 22 de dezembro de 2011 |obra= [[O Estado de S. Paulo]]|acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Em 2010 cerca de 3,5 mil provas – do total de 4,6 milhões - <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/saber/779925-enem-2010-tem-46-milhoes-de-candidatos-inscritos.shtml |titulo= Enem 2010 tem 4,6 milhões de candidatos inscritos |data= 9 de agosto de 2010|obra= [[Folha de São Paulo]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref> tiveram problemas de impressão, como questões repetidas e cabeçalho da folha de respostas errado. Novas provas foram aplicadas aos estudantes prejudicados, sem custos adicionais para a União<ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2010/11/levantamento-da-defensoria-publica-aponta-34-mil-queixas-sobre-enem.html |titulo= Levantamento da Defensoria Pública aponta 3,4 mil queixas sobre Enem |data= 10 de novembro de 2010|publicado= [[Portal G1]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Mas com enormes desgastes para os estudantes e demais envolvidos no processo. Em 2011 houve o cancelamento de 14 quesitos da prova para 600 alunos de um colégio de [[Fortaleza]], que tiveram acesso antecipado às questões na fase do pré-teste<ref>{{citar web|url= http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,alunos-de-colegio-do-ceara-terao-de-refazer-enem-decide-mec,790894,0.htm |titulo= Alunos de colégio do Ceará terão de refazer Enem, decide MEC |data= 26 de outubro de 2011|obra= [[O Estado de S. Paulo]]|acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
Essas falhas, no entanto, não teriam afetado a credibilidade do ENEM, que vem crescendo continuadamente em participação<ref name=enem_bate_recorde>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16744:edicao-deste-ano-bate-recordecom-62-milhoes-de-inscricoes&catid=389&Itemid=86 |titulo= Edição deste ano bate recorde,com 6,2 milhões de inscrições |data= 11 de junho de 2011|publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Em 2009, foram 4,15 milhões de inscritos no Enem. Em 2010, 4,61 milhões<ref>{{citar web|url= http://portal.inep.gov.br/todas-noticias?p_p_auth=xKW6LYiR&p_p_id=56_INSTANCE_d9Q0&p_p_lifecycle=0&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_pos=2&p_p_col_count=3&_56_INSTANCE_d9Q0_groupId=10157&p_r_p_564233524_articleId=11356&p_r_p_564233524_id=35426 |titulo= Mais de 4,6 milhões estão inscritos para o Enem 2010 |data= 10 de agosto de 2010 |publicado= [[INEP]] |acessodata= 16 de abril de 2012}}</ref>, e em 2011, o número de candidatos saltou para 6,22 milhões<ref name=enem_bate_recorde/>.
 
A condução de Haddad do ENEM foi duramente criticada por partidos de oposição e também por articulistas na imprensa, apontando que as falhas ocorridas repetidamente no exame serão um ponto fraco do ex-ministro durante a campanha para a prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2012<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/26687-falhas-do-enem-viram-vidraca-de-haddad.shtml|título=Falhas do Enem viram vidraça de Haddad|autor=[[Folha de S. Paulo]]|data=19 de fevereiro de 2012|publicado=19 de fevereiro de 2012|acessodata=1 de maio de 2012}}</ref>.
 
=== Kit anti-homofobia ===
==== Emendas constitucionais para a Educação ====
Haddad conseguiu apoio político{{carece fontes}} para aprovar duas emendas constitucionais (nº 53 e nº 59) que alteraram oito dispositivos da [[Constituição]], instituindo<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14607 |titulo= Congresso promulga a emenda constitucional que elimina a DRU na educação |data= 11 de novembro de 2011|publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref><ref>{{citar web|url= http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm|titulo= CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988|data= |publicado= [[Governo Federal]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>:
 
Em maio de 2011, foi divulgado na internet vídeos que foram produzidos pelo ministério da educação que tratavam de questões sobre [[transsexualidade]], [[bissexualidade]] e relações entre [[gay]]s e [[lésbica]]s. Os vídeos seriam distribuídos para 6000 escolas e se destinavam a professores e alunos na faixa etária de 14 a 18 anos. Os kits foram contestados por alguns parlamentares por estimular a prática [[homossexual]] dentro das escolas.<ref name="polêmicas"/>
# Obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos;
# Fim do dispositivo de Desvinculação de Receitas da União (DRU) que retirava do orçamento do [[MEC]], desde 1995, cerca de R$ 10 bilhões ao ano;
# Limite mínimo do investimento público em educação como proporção do PIB;
# Ensino fundamental de nove anos;
# Substituição do [[Fundef]] pelo [[Fundeb]];
# Piso salarial nacional para os professores da rede pública;
# Extensão dos programas complementares de livro didático, alimentação, transporte e saúde escolar para toda a educação básica, da creche ao ensino médio.
 
Sobre o kit, o ministro [[Gilberto Carvalho]], afirmou que a presidente [[Dilma Rousseff]] barrou sua distribuição e futuras produções:
==== Indicadores da educação ====
{{quote2|A presidente Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado e determinou que não circule oficialmente. Estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões.|Gilberto Carvalho<ref name="polêmicas"/>}}
Indicadores nacionais e internacionais de avaliação constatam que, embora ainda haja muito a fazer para compensar o atraso histórico da educação brasileira, houve melhorias objetivas durante a gestão de Haddad no [[MEC]]. Segundo o [[Banco Mundial]], o Brasil foi o país que mais avançou em aumento de escolaridade<ref>{{citar web|url= http://www.worldbank.org/pt/news/2010/12/14/educacao-no-brasil-avanca-rumo-a-qualidade-mas-caminho-ainda-e-longo-diz-estudo-banco-mundial |titulo= Educação no Brasil avança rumo à qualidade, mas caminho ainda é longo, diz estudo do Banco Mundial |data= 13 de dezembro de 2010 |publicado= [[Grupo Banco Mundial |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Segundo o [[IDEB]], a nota média dos alunos subiu acima das metas pré-fixadas como viáveis para o período entre 2005 e 2009. Nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª à 4ª série) a nota passou de 3,8 para 4,6 – a meta era de 4,2. Nos anos finais do ensino fundamental (5ª à 8ª série), subiu de 3,5 para 4,0 – a meta era de 3,7. No ensino médio, o [[Ideb]] subiu de 3,4 para 3,6 – a meta era de 3,5<ref>{{citar web|url= http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=966119 |titulo= IDEB 2005 as 2009|data= 10 setembro de 2008 |publicado= [[IDEB]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. No indicador internacional – [[Programa Internacional de Avaliação de Alunos]] (Pisa) –, o Brasil aparece entre os três países que mais evoluíram na educação básica, depois do [[Chile]] e de [[Luxemburgo]]<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16838|titulo= OCDE lança documentário sobre crescimento do Brasil no PISA |data= 5 de julho de 2011 |publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. O avanço foi classificado no relatório da [[Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]] (OCDE) como "impressionante"<ref>{{citar web|url= http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=38216 |titulo= Educação no Brasil: o marco regulatório e o Pisa |data= 24 de dezembro de 2010 |publicado= [[JB Wiki]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
Entretanto, após seis meses do veto de Dilma, Haddad voltou a propor uma nova versão do material, que seria distribuído sem consulta à [[Câmara dos Deputados]] para discussão sobre sua pertinência.<ref name="polêmicas"/>
Segundo pesquisa divulgada pelo instituto [[Datafolha]], logo após Haddad ser indicado pelo [[Partido dos Trabalhadores]] em janeiro de 2012 para se candidatar à [[Prefeitura de São Paulo]], a pasta de [[educação]] do [[governo federal]] ([[MEC]]) foi a melhor avaliada pela [[opinião pública]]<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/22004-insatisfacao-com-a-saude-sobe-11-pontos-em-um-ano.shtml |titulo= Insatisfação com a saúde sobe 11 pontos em um ano |data= 25 de janeiro de 2012 |obra= [[Folha de São Paulo]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
==== DistribuiçãoInvasão deda livrosreitoria didáticosda USP ====
Durante sua gestão, o [[Programa Nacional de Livros Didáticos]] (PNLD) distribuiu mais de 700 milhões de livros gratuitos para estudantes do [[ensino fundamental]] e [[ensino médio]]. Foram atendidas 185 mil escolas em todas as regiões do Brasil<ref>{{citar web|url= http://www.fnde.gov.br/index.php/pnld-dados-estatisticos |titulo= Dados estatísticos do PNLD |data= |publicado= [[FNDE]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Desse total, 484 mil livros destinados a jovens e adultos foram alvo de grande polêmica em 2012. O livro intitulado ''[[Por uma Vida Melhor]]'' citava expressões como "nós pega os livro" e "os menino pega o peixe" para exemplificar que esta linguagem, coloquial em algumas regiões do país, não se adequa à norma culta da [[língua portuguesa]]<ref>{{citar web|url= http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-19/confira-trechos-do-livro-por-uma-vida-melhor-que-tratam-da-chamada-%E2%80%9Cnorma-popular%E2%80%9D |titulo= Confira trechos do livro Por uma Vida Melhor que tratam da chamada “norma popular” |data= 19 de junho de 2011|publicado= [[EBC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Inicialmente, a [[imprensa]] anunciou que foram distribuídos livros com erros de [[concordância verbal]]<ref>{{citar web|url= http://www.istoe.com.br/reportagens/138200_O+ASSASSINATO+DA+LINGUA+PORTUGUESA |titulo= O assassinato da língua portuguesa |data= 20 de maio de 2011|publicado= [[ISTOÉ]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. O debate se prolongou com a discordância entre estudiosos sobre o ensino da língua nas escolas. Professores renomados como [[Pasquale Cipro Neto]], [[Marcos Bagno]], [[Carlos Alberto Faraco]] e [[Dante Lucchesi]] se posicionaram a favor da obra<ref name=mpf_arquiva>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5217313-EI8266,00-MPF+arquiva+acao+contra+livro+do+MEC+com+erros+de+concordancia.html |titulo= MPF arquiva ação contra livro do MEC com "erros" de concordância |data= 1 de julho de 2011|publicado= [[Portal Terra]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>, enquanto a [[Academia Brasileira de Letras]] emitiu uma nota pública contrária à aplicação do livro, argumentando que não cabe ensinar em sala de aula variedades da língua que não seja a padrão<ref>{{citar web|url= http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=77565 |titulo= ABL critica livro distribuído pelo MEC que defende erro em fala |data= 17 de maio de 2011|publicado= [[Jornal da Ciência]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Haddad prestou esclarecimentos sobre o livro no [[Senado Federal]] e a [[Defensoria Pública da União]] propôs uma [[ação judicial]] pedindo o recolhimento dos livros<ref>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5158119-EI8266,00-Defensoria+da+Uniao+pede+que+livro+do+MEC+saia+de+circulacao.html |titulo= Defensoria da União pede que livro do MEC saia de circulação |data= 30 de maio de 2011|publicado= [[Portal Terra]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. A ação acabou sendo arquivada [[Ministério Público Federal]], por considerar que o livro não propaga o estudo errado da [[língua portuguesa]]<ref name=mpf_arquiva/>.
 
Em 2011, após a detenção de três alunos que foram pegos pela polícia fumando [[maconha]]<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-desocupa-reitoria-da-usp-e-detem-60-estudantes |título=PM desocupa Reitoria da USP e detém 70 estudantes |acessodata=30 de dezembro de 2011 |publicado=Veja}}</ref>, estudantes e manifestantes externos à [[USP]], contrários a presença da [[polícia militar]] nas dependências do [[campus]], ocuparam a [[reitoria]] da universidade. Cumprindo [[mandado]] judicial, a polícia executou a [[reintegração de posse]] do prédio, detendo 70 pessoas. <ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/08/termina-desocupacao-da-reitoria-da-usp-cerca-de-70-foram-detidos.jhtm |título=Termina desocupação da reitoria da USP; cerca de 70 foram detidos |publicado= UOL |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref> Foram encontrados [[Coquetel Molotov|coquetéis molotov]] e galões contendo [[gasolina]] dentro do prédio, que sofreu [[pichação]] e foi [[vandalismo|depredado]] , mas não se sabe ao certo se a depredação foi de fato causada pelos estudantes. Há relatos de estudantes que estiveram no local e afirmam que a polícia, enquanto prendia os estudantes numa sala, depredava o prédio para "praparar a cena" para a imprensa. <ref>{{citar web |url=http://http://sul21.com.br/jornal/2011/11/desabafo-de-quem-estava-la-na-reintegracao-de-posse-da-usp |título=Desabafo de quem estava lá na reintegração de posse da USP |publicado=Sul21 |acessodata= 04 de janeiro de 2012}}</ref> <ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-encontra-coqueteis-molotov-na-reitoria-da-usp |título=PM encontra coquetéis molotov na reitoria da USP |publicado=Veja |acessodata= 30 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://br.noticias.yahoo.com/policia-encontra-7-garrafas-de-coquetel-molotov-na-reitoria-da-usp.html |título=Polícia encontra 7 garrafas de coquetel molotov na reitoria da USP |acessodata= 30 de dezembro de 2011 |publicado = Yahoo}}</ref>
Em setembro de 2007, o livro ''[[Nova História Crítica]]'' de [[Mario Schmidt]], que constava no Guia do Livro Didático do Ministério da Educação de 2002 até abril de 2007 e era distribuído em escolas do ensino fundamental, foi alvo de polêmica semelhante. [[Ali Kamel]], diretor de jornalismo da [[Rede Globo]], apontou que o livro teria como finalidade a doutrinação dos alunos para o [[socialismo]]. Para a historiadora Eliana Vinhaes, professora da [[UERJ]], a polêmica não passou de uma "falsa questão", pois ninguém se mostrou incomodado pelas passagens do livro em relação ao [[afro-brasileiro|negro]] e ao [[povos indígenas do Brasil|índio]], que, segundo ela, também deixam a desejar.<ref>http://www.revistadehistoria.com.br/secao/reportagem/livro-didatico</ref> Apesar da polêmica, o livro de Schmidt para o segundo grau permaneceu no PNLD de 2008.
 
Haddad criticou a ação policial:
==== Programa Brasil Sem Homofobia ====
{{quote2|Não se pode tratar a USP como a [[Cracolândia]].|Fernando Haddad<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003372-nao-se-pode-tratar-a-usp-como-a-cracolandia-diz-haddad.shtml |título="Não se pode tratar a USP como a cracolândia", diz Haddad |publicado= Folha de São Paulo |acessodata= 30 de dezembro de 2011}}</ref>}}
Em 2006, o Ministério da Educação elaborou o Programa Brasil Sem Homofobia, após as secretarias e entidades sociais concluírem de forma consensual que a [[homofobia]] incita o ódio e a violência, prejudica a imagem de alunos, professores e servidores, interfere no aprendizado e na evasão escolar<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=6374&catid=202 |titulo= MEC inicia discussões sobre homofobia |data= 29 de maio de 2006|publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>. Como parte dessa política, o MEC vem capacitando professores para o combate à homofobia<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5972&catid=202 |titulo= Programa voltado à educação sexual deve formar mais de mil professores |data= 10 de abril de 2006|publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>, financiando projetos em todas as regiões para promover o reconhecimento à [[diversidade sexual]] e trabalhando com instituições de ensino superior na produção de materiais didáticos de enfretamento ao problema<ref>{{citar web|url= http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14208:instituicoes-selecionadas-vao-operar-acoes-sobre-diversidade&catid=212 |titulo= Instituições selecionadas vão operar ações sobre diversidade |data= 27 de agosto de 2009 |publicado= [[MEC]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref>.
 
Ao que o secretário de Estado da [[Cultura]] respondeu:
Em 2008, a [[ONG]] Pathfinder, em parceria com outras entidades,<ref>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5136727-EI8266,00-MEC+diz+que+kit+gay+em+circulacao+nao+e+oficial+veja+videos.html |titulo= MEC diz que 'kit gay' em circulação não é oficial; veja vídeos |data= 19 de maio de 2011 |publicado= [[Portal Terra]] |acessodata= 20 de abril de 2012}}</ref> produziu três vídeos com recursos de uma emenda parlamentar<ref>{{citar web|url= http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/informacao-e-comunicacao/eventos/direitos-sexuais-e-reprodutivos/audiencia-publica-avaliacao-programas-federais-respeito-diversidade-sexual-nas-escolas/projeto-escola-sem-homofobia/notas-taquigraficas-sobre-o-projeto-escola-sem-homofobia|titulo= Notas Taquigráficas sobre o Projeto Escola Sem Homofobia |data= 23 de novembro de 2010 |publicado= [[Câmara dos Deputados]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref> que foram liberados pelo MEC. Os vídeos integravam um kit de materiais pedagógicos que seriam distribuídos em seis mil escolas do [[ensino médio]]<ref>{{citar web|url= http://www.ecos.org.br/projetos/esh/notaoficial.pdf |titulo= Nota Oficial sobre o Projeto Escola Sem Homofobia |data= |publicado= Ecos |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref> onde foram registrados casos de homofobia<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2805201114.htm |titulo= Novo kit deve sair neste ano, diz Haddad |data= 28 de maio de 2011 |publicado= [[Folha de São Paulo]]|acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. Os críticos do programa batizaram-no de ''"Kit Gay"'', entendendo que o programa tinha a finalidade oculta de "ensinar o [[estilo de vida]] homossexual"<ref>{{citar web|url=http://www.verdadegospel.com/ministro-da-educacao-candidato-a-prefeito-de-sp-pelo-pt-propoe-novo-kit-gay/|título=Ministro da Educação candidato a prefeito de SP pelo PT propõe novo kit gay|autor=verdadegospel.com|data=25 de novembro de 2011|publicado=25 de novembro de 2011|acessodata=1 de maio de 2012}}</ref>.
{{quote2|Essa declaração mostra que o ministro Haddad não conhece o que se passou na USP nem na cracolândia. A USP trata-se de baderneiros mimados e a Cracolândia é um problema de [[saúde pública]]. Depredação de [[patrimônio]] público por meia dúzia de mimados se resolve com polícia. Já a Cracolândia tem de se tratar com [[médico]]s, internação e retaguarda para os usuários. É uma questão de tratamento. |[[Andrea Matarazzo]]<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003459-haddad-nao-conhece-a-usp-nem-a-cracolandia-diz-matarazzo.shtml |título='Haddad não conhece a USP nem a cracolândia', diz Matarazzo |publicado=Folha de São Paulo |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref>}}
 
Em entrevista à [[mídia]] impressa, Haddad esclareceu a diferença entre a segurança em um [[campus]] universitário e a ação policial de combate ao [[tráfico]] de drogas nas ruas da cidade.
Em 2011, os vídeos foram postados na [[internet]] antes de serem examinados e aprovados pelo ministério<ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/governo-desiste-de-distribuir-kits-anti-homofobia-em-escolas.html |titulo= Governo desiste de distribuir kits anti-homofobia em escolas |data= 26 de maio de 2011 |publicado= [[Globo.com]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. O material provocou polêmica nos meios de comunicação. Programas de TV evangélicos e bancadas parlamentares religiosas da Câmara dos Deputados apontaram que os vídeos não apenas pretendiam combater a homofobia, mas estimulavam a [[homossexualidade|prática homossexual]] nos alunos<ref>{{citar web|url= http://www.camara.gov.br/internet/jornalcamara/default.asp?selecao=materia&codMat=64161 |titulo= Contra kit anti-homofobia, frente evangélica vai ficar em obstrução |data= 18 de maio de 2011 |publicado= [[Camara dos Deputados]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. Do outro lado, parlamentares progressistas, lideranças e entidades sociais defendiam o projeto das ONGs<ref>{{citar web|url= http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-25/suspensao-de-kit-contra-homofobia-e-%E2%80%9Cpasso-atras%E2%80%9D-afirma-sociologa |titulo= Suspensão de kit contra homofobia é “passo atrás”, afirma socióloga |data= 25 de maio de 2011 |publicado= [[EBC]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref><ref>{{citar web|url= http://noticias.gospelmais.com.br/ativistas-homossexuais-providencias-kit-gay-30898.html |titulo= Ativistas homossexuais pedem que Ministério Público Federal tome providências em relação ao kit-gay, que foi vetado pela presidente Dilma |data= 24 de fevereiro de 2012 |publicado= [[GNotícias]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. A [[Unesco]] entrou no debate, declarando que o kit estava "adequado às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destina"<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1905201102.htm |titulo= Unesco diz que vídeos do MEC são "adequados" |data= 19 de maio de 2011 |publicado= [[Folha de São Paulo]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>.
 
{{quote2|A força militar no campus pode gerar estresse desnecessário. Acho que tem de reforçar a segurança nos campi. No MEC, fizemos muito investimento nisso, com empresas de segurança. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estava com um problema crônico e melhorou muito sem a necessidade de força militar. Depois da prisão dos estudantes (da USP), houve o espancamento de um estudante negro por um policial, que chegou a apontar o revólver para os estudantes. (...) É a questão da especificidade de um campus universitário. O risco é transformar repressão civil em repressão política. Esses limites, dentro de uma universidade, são tênues. A universidade é um lugar de um debate permanente, de contestação permanente. Ela tem a capacidade de formular projetos sobre sua própria segurança. Não é o caso da Cracolândia, onde você tem o tráfico e a presença de crianças. (...)Em relação aos meninos indiciados, os três que estavam dentro do carro, de certa maneira foi. O tratamento que eles receberam ali não foi o que deve ser dado a eventuais usuários. Foi um tratamento de cidadão de segunda categoria. |[[Fernando Haddad]]<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/02/fernando-haddad-eu-sou-um-socialista.html|título='Eu sou um socialista', Fernando Haddad |publicado=Revista Época |acessodata=03 de Fevereiro de 2012}}</ref>}}
A presidente [[Dilma Rousseff]] encerrou a polêmica, determinando que o material não fosse distribuído oficialmente<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2705201101.htm |titulo= Kit escolar é "propaganda de opção sexual", diz Dilma |data= 27 de maio de 2007 |obra= [[Folha de São Paulo]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. Haddad anunciou que o material seria refeito<ref>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5159215-EI8266,00-Haddad+comissao+analisara+e+kit+antihomofobia+sera+refeito.html |titulo= Haddad: comissão analisará e kit anti-homofobia será refeito |data= 31 de maio de 2011|publicado= [[Portal Terra]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. [[Aloízio Mercadante]], seu sucessor no [[MEC]], afirmou que dará continuidade ao Programa sem o uso de vídeos<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/31316-mercadante-critica-kit-gay-elaborado-em-gestao-anterior.shtml |titulo= Mercadante critica 'kit gay' elaborado em gestão anterior |data= 15 de março de 2012|publicado= [[Folha de São Paulo]] |acessodata=29 de julho de 2005}}</ref>. Em maio de 2012, o deputado [[João Campos]] (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, admitiu que usou as denúncias de corrupção que pesavam contra o então ministro da Casa Civil [[Antonio Palocci]] para pressionar a presidente Dilma pela suspensão dos vídeos. A oposição ao governo federal propôs a criação de uma CPI para investigar as denúncias de enriquecimento ilícito que pesavam contra o então ministro, mas não obteve apoio suficiente devido à falta de adesão dos deputados da Frente Evangélica. Os deputados evangélicos teriam ameaçado a dar quórum para a abertura da CPI caso os vídeos fossem liberados para os alunos<ref>http://www.paulopes.com.br/2012/05/lider-evangelico-admite-que-caso.html#ixzz1zroh1bYR</ref>.
 
==== Invasão da reitoria da USP ====
Em 2 de novembro de 2011, a reitoria da [[USP]] foi invadida e tomada por estudantes e militantes de partidos de esquerda, em protesto contra a presença na [[Polícia Militar do Estado de São Paulo|Polícia Militar]] na [[Cidade Universitária]]. Na ocasião, a PM havia detido três estudantes que portavam [[maconha]] no campus. No dia 8, a PM cumpriu a decisão judicial de desocupação da reitoria, prendendo 72 estudantes.<ref>{{citar web|url= http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-desocupa-reitoria-da-usp-e-detem-60-estudantes|titulo= PM desocupa Reitoria da USP e detém 70 estudantes |data= 8 de novembro de 2011 |obra=[[Veja]] |acessodata= 12 de abril de 2012}}</ref> Provocado a se posicionar, em entrevista no dia, Haddad condenou a ocupação de prédios públicos,<ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/11/nao-da-para-tratar-usp-como-cracolandia-e-vice-versa-diz-haddad.html |titulo= Não dá para tratar a USP como a Cracolândia e vice-versa, diz Haddad |data= 8 de novembro de 2011 |publicado=[[Portal G1]] |acessodata= 12 de abril de 2012}}</ref> mas declarou que "não se pode tratar a USP como a [[Cracolândia]], nem a Cracolândia como a USP".<ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003372-nao-se-pode-tratar-a-usp-como-a-cracolandia-diz-haddad.shtml |titulo= "Não se pode tratar a USP como a cracolândia", diz Haddad |data= 8 de novembro de 2011 |obra=[[Folha de São Paulo]] |acessodata= 12 de abril de 2012}}</ref> O secretário de Cultura de São Paulo, [[Andrea Matarazzo]], rebateu a declaração, dizendo: "Essa declaração mostra que o ministro Haddad não conhece o que se passou na USP nem na Cracolândia <ref>{{citar web|url= http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003459-haddad-nao-conhece-a-usp-nem-a-cracolandia-diz-matarazzo.shtml |titulo= 'Haddad não conhece a USP nem a cracolândia', diz Matarazzo |data= 8 de novembro de 2011 |obra=[[Folha de São Paulo]] |acessodata= 12 de abril de 2012}}</ref>. À época, uma série de operações policiais estava sendo realizada na região da Cracolândia, promovendo a retirada dos viciados das ruas, sem maiores preocupações com tratamentos hospitalares ou soluções efetivas para a questão das drogas.<ref>http://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidades/2011/04/acoes-policiais-nao-resolvem-problema-da-cracolandia-em-sp-aponta-especialista</ref>
 
==== Transporte de familiares em aviões oficiais ====
Segundo o jornal ''[[Folha de S. Paulo]]'', nos anos de 2010 e 2011, Haddad fez 129 voôs em aviões da [[Força Aérea Brasileira]] acompanhado da mulher e da filha, de [[Brasília]] para [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], completando pelo menos uma viagem de ida e volta por semana. O uso de aviões da FAB é regulamentado pelo decreto federal 4.244/2002, que prevê o transporte de ministros, além de outras autoridades, para [[agenda oficial|agendas oficiais]] ou no deslocamento para casa, porém não há nada no texto sobre a extensão desse benefício a parentes ou conhecidos das autoridades. Entretanto, Haddad fixou residência em Brasília em 2005, ao assumir o ministério da Educação, e recebia mensalmente o auxílio moradia de 3.800 reais. Além disso, segundo o jornal, dezenas de voôs foram realizados nos finais de semana. Como exemplo o diário cita um voô realizado em fevereiro de 2011, em uma aeronave [[Embraer]] de 45 lugares que partiu de São Paulo para Brasília, em um domingo, só com Haddad e a filha.<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/25648-haddad-transportou-familia-em-jato-oficial.shtml |título=Haddad transportou família em jato oficial |acessodata=13 de fevereiro de 2012 |obra=[[Folha de São Paulo]]}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.opovo.com.br/app/politica/2012/02/13/noticiaspoliticas,2782964/haddad-e-familia-fizeram-viagens-em-jatinhos-oficiais.shtml |título=Haddad e família fizeram viagens em jatinhos oficiais |acessodata=13 de fevereiro de 2012 |obra=[[O Povo]]}}</ref>
 
== Eleições 2012 ==
[[Ficheiro:Thiago Benicchio, Felipe Aragonez, Eduardo Suplicy, Chico Macena e Fernando Haddad.JPG|thumb|Thiago Benicchio, Felipe Aragonez, Eduardo Suplicy, Chico Macena e Fernando Haddad, apresentando seu Plano de Governo para o Sistema Cicloviário]]
[[File:Luiza Erundina e Chico Macena fazem campanha para Fernando Haddad em Sapopemba.JPG|esquerda|thumb|Luiza Erundina e Chico Macena fazem campanha para Fernando Haddad em Sapopemba]]
Em evento realizado em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores homologou a pré-candidatura de Fernando Haddad para concorrer a prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012 <ref>{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/1099429-pt-realiza-encontro-em-sp-para-confirmar-candidatura-de-haddad.shtml |título=PT realiza encontro em SP para confirmar candidatura de Haddad |acessodata= 8 de junho de 2012 |obra=[[Folha de São Paulo]]}}</ref>.
 
== Livros ==
No dia 18 de junho de 2012, o [[PT]] formalizou aliança municipal com o [[PP]], partido da base de apoio aos governos [[Dilma Rousseff|Dilma]] e [[Geraldo Alckmin|Alckmin]], cujo apoio a [[José Serra]] era dado como certo.<ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2012/noticias/0,,OI5843742-EI19136,00-So+Haddad+tem+condicoes+de+resolver+problemas+de+SP+diz+Maluf.html |título=Só Haddad tem condições de resolver problemas de SP, diz Maluf|acessodata= |publicado=}}</ref> Tal aliança, em virtude da presença de [[Paulo Maluf]] na presidência estadual do PP, fez com que a candidata a vice, [[Luiza Erundina]], desistisse de concorrer ao lado de Haddad, embora tenha deixado claro que faria campanha por Haddad por considerá-lo o melhor candidato.<ref>{{citar web |url=http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-06-19/erundina-desiste-de-ser-vice-de-haddad.html |título=Erundina desiste de ser vice de Haddad|acessodata= |publicado=}}</ref>. [[PCdoB]] e [[PSB]] também se somaram a coligação de apoio a Haddad.
Fernando Haddad publicou alguns livros no [[Brasil]], tais como:
::Incluir ISBN para legitimar as fontes (dezembro de 2011 e janeiro de 2012)
* ''O Sistema Soviético e sua decadência'', Scritta Editorial, São Paulo, 1992;
* ''Em defesa do [[socialismo]] real'', Editora Vozes, Petrópolis, 1998;
* ''Desorganizando o consenso'', Vozes, Petrópolis, 1998;
* ''[[Sindicato]]s, [[cooperativa]]s e socialismo'', Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2003;
* ''[[Trabalho]] e [[Linguagem]]'', Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2004;
 
{{referências}}
Em agosto, Haddad lança seu plano de governo, chamado de "Arco do Futuro". Haddad planeja redesenhar a cidade transformando todas operações urbanas em andamento e em projetos, em apenas uma única [[Operação urbana]], cobrindo toda área no entorno deste "Arco" com estímulos fiscais, estruturais e sociais para atrair o desenvolvimento e a criação de novos pólos de empregos e serviços <ref>{{citar web |url= http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,haddad-lanca-programa-de-governo-e-promete-redesenhar-sp,915930,0.htm |título=Haddad lança programa de governo e promete ‘redesenhar’ SP |acessodata= 13 de agosto de 2012 |obra=[[Estadão]]}}</ref> <ref>{{citar web |url= http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2012-08-13/haddad-lanca-plano-de-governo-com-arco-do-futuro-e-replanejamento-urbanistico.html |título=Haddad lança plano de governo com 'arco do futuro' e replanejamento urbanístico |acessodata= 13 de agosto de 2012 |obra=[[Ig]]}}</ref>.
 
Em 7 de outubro recebeu 1.776.317 [[Voto válido|votos válidos]], ficando em segundo lugar com 28,98%. Este resultado lhe permitiu continuar com a disputa pela [[Prefeitura de São Paulo]] no [[segundo turno]] <ref>{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/1165633-serra-e-haddad-vao-disputar-segundo-turno-em-sao-paulo.shtml |título=Serra e Haddad vão disputar segundo turno em São Paulo |acessodata= 7 de outubro de 2012 |obra=[[Folha de São Paulo]]}}</ref>.
{{-}}
 
== Cronologia ==
 
<timeline>
ImageSize = width:700 height:1000
PlotArea = left:50 right:0 bottom:10 top:10
 
DateFormat = yyyy
Period = from:1963 till:2012
TimeAxis = orientation:vertical
ScaleMajor = unit:year increment:1 start:1963
ScaleMinor = unit:year increment:1 start:1981
 
PlotData =
color:red mark:(line,black) align:left fontsize:S
shift:(25,0) #shift text to right side of bar
 
# there is no automatic collision detection, fontsize:XS
# so shift texts up or down manually to avoid overlap shift:(25,-10)
 
at:1963 text:Nasce em São Paulo.
from:1967 till:1972 text:Período na pré-escola e fundamental no Ateneu Ricardo Nunes.
from:1973 till:1980 text:Período cursando o ensino médio no Colégio bandeirantes.
at:1981 text:Ingressa na Faculdade de Direito da USP / Trabalha na loja de tecidos do pai na rua 25 de Março.
at:1984 text:Assume presidência do Centro Acadêmico XI de Agosto.
at:1985 text:Forma-se em Direiro pela USP.
at:1986 text:Associa-se a um engenheiro na construção de um edifício.
at:1988 text:Casa-se com Ana Estela Haddad / Trabalha como analista de investimento do Unibanco.
at:1990 text:Conclui Mestrado em Economia pela USP.
at:1996 text:Conclui Doutorado em Filosofia pela USP.
at:1997 text:Torna-se professor de Ciências Políticas da USP.
at:1998 text:Fecha a loja de tecidos na 25 de Março/ Trabalha como consultor da FIPE.
from:2001 till:2003 text:Chefe de gabinete da Secretaria de Finanças do município de São Paulo.
from:2003 till:2005 text:Assessor Especial do Ministério do Planejamento/ Institui o ProUni, via projeto de lei.
from:2005 till:2011 text:Assume o Ministério da Educação /Publica o Plano de Desenvolvimento da Educação / Institui o IDEB / Institui o Fundeb.
at:2012 text:Concorre à Prefeitura de São Paulo e vai para o segundo turno.
 
</timeline>
 
==Publicações==
 
=== Teses acadêmicas ===
* ''O Caráter Sócio-Econômico do Sistema Soviético''. Mestrado em Economia. Orientador: Eleutério Fernando da Silva Prado <ref name=cvlattes/> .
* ''De Marx a Habermas - O Materialismo Histórico e seu Paradigma Adequado''. Doutorado em Filosofia. Orientador: Paulo Eduardo Arantes <ref name=cvlattes/> .
 
=== Livros ===
* ''O Sistema Soviético e sua decadência'', Scritta Editorial, São Paulo, 1992; {{ISBN|85-85328-18-5}}
* ''Em defesa do socialismo'', Editora Vozes, Petrópolis, 1998; {{ISBN|85-326-1992-4}}
* ''Desorganizando o consenso'', Vozes, Petrópolis, 1998; {{ISBN|85-326-1997-5}}
* ''Sindicatos, cooperativas e socialismo'', Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2003; {{ISBN|85-86469-80-7}}
* ''Trabalho e Linguagem para a Renovação do Socialismo'', Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2004; {{ISBN|85-88338-43-2}}
 
=== Artigos em periódicos acadêmicos e prefácios ===
* “Habermas leitor de Weber”, Lua Nova, n. 38, 1996.
* “Trabalho e classes sociais”, Tempo Social, número 9 (2), 1997.
* “Habermas: herdeiro de Frankfurt?”, Novos Estudos Cebrap, n.48, 1997.
* “Arrighi toma o elevador”, prefácio ao livro “A Ilusão do Desenvolvimento”, de Giovanni Arrighi, 1998.
* “Teses sobre Karl Marx”, Estudos Avançados, USP, 34, 1998.
* “Trabalho e Linguagem”, Lua Nova, n. 48, 1999.
* “Toward the redialectization of historical materialism”, Cultural Critique, University Of Minnesota Press, n. 49, Fall, 2001.
* “Dialética Positiva: de Mead a Habermas”, Lua Nova, no prelo.
 
=== Artigos publicados em jornais ===
* “Privatização e Déficit Público”, Jornal Folha de São Paulo, 26/7/1990.
* “Privatização e Eficiência”, Jornal Folha de São Paulo, 25/8/1990.
* “Nazismo sem Bala”, Jornal Folha de São Paulo, 26/6/1994.
* “50 anos em 5”, Jornal O Estado de São Paulo, 25/8/1997.
* “O embate Arrighi X FHC”, Jornal Folha de São Paulo, 30/11/1997.
* “Um 1999 sombrio”, Jornal Folha de São Paulo, 9/10/1998.
* “Reeleição e dependência”, Jornal Folha de São Paulo, 9/1/1999.
* “O seu, o meu e o nosso dinheiro”, Jornal Folha de São Paulo, 19/4/1999.
* “Patrimônio e democracia”, Jornal Folha de São Paulo, 18/8/1999.
* “Lanterna na Proa”, Jornal Folha de São Paulo, 9/11/1999.
* “Terceiro Setor e Economia Solidária”, Jornal Folha de São Paulo, 28/12/1999.
* “IPTU Progressivo: Simples e justo”, Jornal Folha de São Paulo, 8/12/2001.
* “PSDB e PFL”, Jornal Folha de São Paulo, 24/4/2002.
* “Ainda o PSDB”, Jornal Folha de São Paulo, 14/5/2002.
 
{{referências|col=2}}
 
== {{Ligações externas}} ==
{{commonscat|Fernando Haddad}}
{{correlatos
{{wikiquote|commonscat=Fernando Haddad}}
|wikiquote=Fernando Haddad
}}
* [http://portal.mec.gov.br/index.php Página do Ministério da Educação]
* [http://www.dmptsp.org.br Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores]
 
 
{{Começa caixa}}
Linha 249 ⟶ 113:
{{Gabinete de Lula}}
{{Ministros da Educação do Brasil}}
{{Atuais ministros do Brasil}}
{{Gabinete de Dilma Rousseff}}
 
{{Esboço-biografia}}
{{Biografias}}
{{Portal3|Política}}
 
[[Categoria:Ministros do Governo Lula]]
[[Categoria:Ministros do Governo Dilma Rousseff]]
[[Categoria:Judeus de São Paulo]]
[[Categoria:Ministros da Educação do Brasil]]
[[Categoria:Cientistas políticos do Brasil]]