Fernando Haddad: diferenças entre revisões
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|data_nascimento ={{dnibr|25|1|1963}}
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'''Fernando Haddad''' ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[25 de janeiro]] de [[1963]]) é um [[acadêmico]] e [[político]] [[brasil]]eiro, filiado ao [[Partido dos Trabalhadores]] (PT).
== Biografia ==
De origem [[Líbano|libanesa]], Fernando é filho do comerciante Khalil Haddad e neto do [[padre]] Cury Habib Haddad, da [[Igreja Cristã Ortodoxa]], conhecido no Líbano pelo trabalho em prol das vítimas da guerra entre seu país e a [[França]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
=== Formação acadêmica ===
Em [[1985]], ele foi presidente do [[Centro Acadêmico XI de Agosto]], o órgão representativo dos estudantes da [[Faculdade de Direito do Largo São Francisco]] (USP).{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
=== Carreira ===
Dedicou boa parte de sua carreira à administração pública: foi consultor da [[Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas]] (FIPE) da [[Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo]] (FEA-USP), chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico do município de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], assessor especial do [[Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão]] e secretário-executivo do [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
É professor do Departamento de [[Ciência Política]] da [[Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo]] (FFLCH-USP).Assumiu o [[Ministério da Educação (Brasil)|Ministério da Educação]] do governo [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] em [[29 de julho]] de [[2005]], quando o ex-ministro [[Tarso Genro]] deixou o cargo para assumir a presidência do [[Partido dos Trabalhadores]].{{Carece de fontes|data=dezembro de 2011}}
== Ministério da Educação ==
Em [[29 de julho]] de [[2005]], foi nomeado ministro da educação pelo então presidente [[Luis Inácio Lula da Silva]]. Durante a sua gestão o [[Ministério da Educação]] passou por diversas polêmicas e escândalos.<ref name="polêmicas">{{citar web|url=http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/roubo-do-enem-vazamento-de-perguntas-kit-gay-livros-didaticos-com-erros-propositais-20111101.html |título=Com Fernando Haddad à frente, Ministério da Educação coleciona polêmicas e escândalos |publicado=R7 |acessodata=[[29 de dezembro]] de [[2011]]}}</ref> Implantou o chamado Novo [[Enem]], que passou a ter peso maior nos processos seletivos das [[universidade]]s brasileiras.<ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/10/enem-teve-problemas-de-furto-e-erros-de-impressao-em-edicoes-passadas.html |título = Enem teve problemas de furto e erros de impressão em edições passadas |publicado= G1 |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>
===
Durante a gestão de Haddad, o MEC transformou o Exame Nacional do Ensino Médio ([[Enem]]) na principal porta de acesso às universidades e à [[Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica]]. O exame também é utilizado para avaliar o desempenho de alunos que estão concluindo ou já concluíram o [[ensino médio]], além de ser critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa do ProUni ([[Programa Universidade para Todos]]). O Enem promove, ainda, a certificação de jovens e adultos no ensino médio.
Entre as polêmicas, se destacam as falhas no [[Enem]] nos anos de [[Fraude do Enem de 2009|2009]], [[Falha do Enem de 2010|2010]] e 2011.<ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/10/26/vazamentos-erros-e-falhas-de-seguranca-veja-os-problemas-do-enem-desde-2009.jhtm |título=Vazamentos, erros e falhas de segurança: veja os problemas do Enem desde 2009 |publicado= UOL |acessodata= 29 de dezembro de 2011}}</ref> Em 2009, provas foram [[furto|furtadas]], levando a elaboração, reimpressão de aproximadamente 4 milhões de provas e remarcação do exame para nova data na qual 1,5 milhão de [[estudante]]s não compareceram. No total foram gastos mais 131,9 milhões de reias para aplicação de novas provas, que tiveram contratos fechados em caráter emergencial, sem a realização de [[licitação|licitações]].<ref name="polêmicas"/><ref>{{citar web|url=http://www.estadao.com.br/noticias/geral,despesas-com-novo-enem-ja-passam-de-r-130-milhoes,454805,0.htm |título=Despesas com novo Enem já passam de R$ 130 milhões |publicado=O Estado de São Paulo |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web |url=http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/10/22/ult1811u454.jhtm |título=Aplicação do Enem 2009 após fraude custará R$ 131,9 milhões |publicado= UOL |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>.
Em 2010, ocorreram erros de [[impressão]], provas com questões repetidas e fora de sequência e divulgação de [[gabarito]] errado após a realização do exame.<ref name="polêmicas"/> Para realização do exame foram gastos 180 milhões de reais, dos quais 150 milhões foram empenhados sem a realização de licitações. Cerca de 2 mil estudantes tiveram que refazer novas provas devido às falhas nas impressões.<ref>{{citar web| url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2010/11/10/interna_brasil,222587/cerca-de-r-150-milhoes-sem-licitacao-foram-gastos-com-enem.shtml |título=Cerca de R$ 150 milhões sem licitação foram gastos com Enem |publicado=Correio Braziliense |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.estadao.com.br/noticias/vida,contratos-milionarios-marcam-enem,637857,0.htm |título=Contratos milionários marcam Enem |publicado=O Estado de São Paulo |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref> Previamente no ano de 2010, assim como no ano de 2009, foi aplicado um pré-teste para avaliar o grau de dificuldade das questões. De 2009 para 2010, o custo de realização do pré-teste saltou de 939 mil reais para 6,1 milhões de reais, um aumento de 559%. Comparativamente, o número de estudantes que realizaram o pré-teste dobrou.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/inep-amplia-pre-teste-do-enem-e-contrato-sobe-559 |título=Valor gasto para testar prova do Enem sobe 559% |publicado= Veja |acessodata=29 de dezembro de 2011}}</ref>
Em 2011 houve vazamentos de questões para alunos de um colégio particular de [[Fortaleza]]. O MEC reagiu anulando as provas dos estudantes do colégio<ref>{{citar web| url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/alunos-do-colegio-christus-terao-de-refazer-o-enem-2011 |título=Alunos do Colégio Christus terão de refazer o Enem 2011 |publicado=Veja |acessodata = 29 de dezembro de 2011}}</ref>, mas o [[procurador da república]] Oscar Costa Filho alegou que a medida fere o princípio da [[isonomia]].<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/insatisfeito-com-o-mec-procurador-da-republica-pedira-anulacao-do-enem-2011 |título=Insatisfeito com o MEC, procurador da República pedirá anulação do Enem 2011 |acessodata=29 de dezembro de 2011 |publicado= Veja}}</ref><ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/noticias/0,,OI5439864-EI8398,00-Apos+vazamento+MPF+entra+na+Justica+para+anular+Enem.html |título=Após vazamento, MPF entra na Justiça para anular Enem 2011 |acessodata=29 de dezembro de 2011 |publicado=Terra}}</ref> Porém, o próprio procurador Oscar Filho admitiu o arquivamento do inquérito policial.<ref>{{citar web |url=http://www.jangadeiroonline.com.br/ceara/mpf-afirma-que-processo-contra-vazamento-do-enem-pode-ser-arquivado |título=MPF afirma que processo contra vazamento do Enem pode ser arquivado
}}</ref>
=== Distribuição de livros ===
No começo de 2011 a imprensa alegou que foram distribuídos pelo [[Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos]] para mais de 484 mil alunos, livros que continham erros de [[concordância verbal]] como "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe". Outro livro, um guia de [[matemática]] que foi distribuído para 39 mil classes de áreas rurais continha erros básicos de operações [[aritmética]]s.<ref name="polêmicas"/> Haddad defendeu a postura do ministério e decidiu não recolher os livros, alegando:
{{quote2 |Se houve [[lisura]] no processo, os parecerem foram convergentes para catalogar aquele livro, a escola escolheu com liberdade a obra. O ministério só pode tomar providência se o exemplar entregue for diferente do que foi escolhido. Caso contrário o ministério está impedido que pode ser considerado [[censura]].|Fernando Haddad <ref name="LivroErros">{{citar web|url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/mec-nao-vai-recolher-livro-com-erros-de-concordancia-diz-haddad.html |título=MEC não vai recolher livro com erros de concordância, diz Haddad |acessodata=[[30 de dezembro]] de 2011}}</ref>}}
Na ocasião [[Academia Brasileira de Letras]] emitiu uma nota contrária a decisão do MEC e a [[Defensoria Pública da União]] ajuizou ação para recolhimento dos livros.<ref name="LivroErros"/><ref name="Agora">{{citar web |url=http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u923639.shtml |título=Ministro defende livro com erros |publicado=Agora São Paulo |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref> Haddad foi convocado para audiência no [[Senado]] para explicar o caso. Durante a reunião o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) admitiu não ter lido a obra <ref>{{citar web |url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/ministro-da-educacao-compara-criticas-livro-do-mec-fascismo.html |título= Ministro da Educação compara críticas a livro do MEC a fascismo}}</ref> e fez uma provocação. Ele fez um paralelo sobre a polêmica em torno do livro didático do MEC e a tentativa de uma corrente do Partido Comunista russo de introduzir uma nova língua do partido naquele país, mas o então líder Josef Stalin não deixou, sob o argumento de que ela sepultaria a norma culta. Fernando Haddad respondeu o seguinte: <ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/saber/923386-ministro-compara-critica-de-livro-didatico-polemico-a-fascismo.shtml |título= Ministro compara crítica de livro didático polêmico a fascismo |acessodata= 30 de dezembro de 2011|publicado= Folha de São Paulo}}</ref>:
{{quote2 |"Estamos vivendo um período de involução, uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista que é criticar um livro sem ler. A diferença entre Hitler e Stalin é que Stalin lia os livros antes de fuzilar os inimigos." |Fernando Haddad<ref name="Agora"/>}} <ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/05/ministro-da-educacao-compara-criticas-livro-do-mec-fascismo.html|título= Ministro da Educação compara críticas a livro do MEC a fascismo |acessodata= 31 de maio de 2011|publicado= G1}}</ref>
O diretor executivo do [[Instituto Fernando Henrique Cardoso]] e membro do GACINT da [[Universidade de São Paulo]], [[Sergio Fausto]], escreveu artigo publicado na mídia impressa condenando as críticas ao livro: “Dei-me ao trabalho de ler o capítulo de onde foram extraídas as "provas" do suposto crime contra a língua portuguesa. Chama-se Escrever é diferente de falar, título que já antecipa uma preocupação com o bom emprego da língua no registro formal, típico da escrita. São algumas páginas. Nada que um leitor treinado não possa enfrentar em cerca de 10 ou 15 minutos de leitura atenta. Se a fizer sem prevenção, constatará que o livro não aceita a sobreposição da linguagem oral sobre a linguagem escrita em qualquer circunstância, como chegou a ser escrito.” <ref>{{citar web |url=http://www.stellabortoni.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3127:sergio-fausto-discute-o-livro-didatico-que-suscitou-a-polemica&catid=45:blog&Itemid=1 |título= Sergio Fausto discute o livro didático que suscitou a polêmica}}</ref> Diversos outros especialistas também rebateram as críticas ao livro, muitas delas feitas sem que seus autores o tivessem lido. <ref>{{citar web |url=http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16649 |título= Dossiê - Livro Didático}}</ref>
Por fim, o [[Ministério Público Federal]] mandou arquivar o inquérito civil público proposto pela [[Defensoria Pública]] pedindo o recolhimento dos livros. O [[procurador]] [[Peterson de Paula Pereira]] afirmou que o assunto foi tratado de forma temerária pela [[mídia]] e que o [[livro]] não propaga o estudo errado da [[língua portuguesa]].<ref>{{citar web |url=http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5217313-EI8266,00-MPF+arquiva+acao+contra+livro+do+MEC+com+erros+de+concordancia.html |título= MPF arquiva ação contra livro do MEC com "erros" de concordância}}</ref>
=== Kit anti-homofobia ===
Em maio de 2011, foi divulgado na internet vídeos que foram produzidos pelo ministério da educação que tratavam de questões sobre [[transsexualidade]], [[bissexualidade]] e relações entre [[gay]]s e [[lésbica]]s. Os vídeos seriam distribuídos para 6000 escolas e se destinavam a professores e alunos na faixa etária de 14 a 18 anos. Os kits foram contestados por alguns parlamentares por estimular a prática [[homossexual]] dentro das escolas.<ref name="polêmicas"/>
Sobre o kit, o ministro [[Gilberto Carvalho]], afirmou que a presidente [[Dilma Rousseff]] barrou sua distribuição e futuras produções:
{{quote2|A presidente Dilma não gostou dos vídeos, achou o material inadequado e determinou que não circule oficialmente. Estão suspensas todas as produções de materiais que falem dessas questões.|Gilberto Carvalho<ref name="polêmicas"/>}}
Entretanto, após seis meses do veto de Dilma, Haddad voltou a propor uma nova versão do material, que seria distribuído sem consulta à [[Câmara dos Deputados]] para discussão sobre sua pertinência.<ref name="polêmicas"/>
Em 2011, após a detenção de três alunos que foram pegos pela polícia fumando [[maconha]]<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-desocupa-reitoria-da-usp-e-detem-60-estudantes |título=PM desocupa Reitoria da USP e detém 70 estudantes |acessodata=30 de dezembro de 2011 |publicado=Veja}}</ref>, estudantes e manifestantes externos à [[USP]], contrários a presença da [[polícia militar]] nas dependências do [[campus]], ocuparam a [[reitoria]] da universidade. Cumprindo [[mandado]] judicial, a polícia executou a [[reintegração de posse]] do prédio, detendo 70 pessoas. <ref>{{citar web |url=http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/08/termina-desocupacao-da-reitoria-da-usp-cerca-de-70-foram-detidos.jhtm |título=Termina desocupação da reitoria da USP; cerca de 70 foram detidos |publicado= UOL |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref> Foram encontrados [[Coquetel Molotov|coquetéis molotov]] e galões contendo [[gasolina]] dentro do prédio, que sofreu [[pichação]] e foi [[vandalismo|depredado]] , mas não se sabe ao certo se a depredação foi de fato causada pelos estudantes. Há relatos de estudantes que estiveram no local e afirmam que a polícia, enquanto prendia os estudantes numa sala, depredava o prédio para "praparar a cena" para a imprensa. <ref>{{citar web |url=http://http://sul21.com.br/jornal/2011/11/desabafo-de-quem-estava-la-na-reintegracao-de-posse-da-usp |título=Desabafo de quem estava lá na reintegração de posse da USP |publicado=Sul21 |acessodata= 04 de janeiro de 2012}}</ref> <ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pm-encontra-coqueteis-molotov-na-reitoria-da-usp |título=PM encontra coquetéis molotov na reitoria da USP |publicado=Veja |acessodata= 30 de dezembro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://br.noticias.yahoo.com/policia-encontra-7-garrafas-de-coquetel-molotov-na-reitoria-da-usp.html |título=Polícia encontra 7 garrafas de coquetel molotov na reitoria da USP |acessodata= 30 de dezembro de 2011 |publicado = Yahoo}}</ref>
Haddad criticou a ação policial:
{{quote2|Não se pode tratar a USP como a [[Cracolândia]].|Fernando Haddad<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003372-nao-se-pode-tratar-a-usp-como-a-cracolandia-diz-haddad.shtml |título="Não se pode tratar a USP como a cracolândia", diz Haddad |publicado= Folha de São Paulo |acessodata= 30 de dezembro de 2011}}</ref>}}
Ao que o secretário de Estado da [[Cultura]] respondeu:
{{quote2|Essa declaração mostra que o ministro Haddad não conhece o que se passou na USP nem na cracolândia. A USP trata-se de baderneiros mimados e a Cracolândia é um problema de [[saúde pública]]. Depredação de [[patrimônio]] público por meia dúzia de mimados se resolve com polícia. Já a Cracolândia tem de se tratar com [[médico]]s, internação e retaguarda para os usuários. É uma questão de tratamento. |[[Andrea Matarazzo]]<ref>{{citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003459-haddad-nao-conhece-a-usp-nem-a-cracolandia-diz-matarazzo.shtml |título='Haddad não conhece a USP nem a cracolândia', diz Matarazzo |publicado=Folha de São Paulo |acessodata=30 de dezembro de 2011}}</ref>}}
Em entrevista à [[mídia]] impressa, Haddad esclareceu a diferença entre a segurança em um [[campus]] universitário e a ação policial de combate ao [[tráfico]] de drogas nas ruas da cidade.
{{quote2|A força militar no campus pode gerar estresse desnecessário. Acho que tem de reforçar a segurança nos campi. No MEC, fizemos muito investimento nisso, com empresas de segurança. A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) estava com um problema crônico e melhorou muito sem a necessidade de força militar. Depois da prisão dos estudantes (da USP), houve o espancamento de um estudante negro por um policial, que chegou a apontar o revólver para os estudantes. (...) É a questão da especificidade de um campus universitário. O risco é transformar repressão civil em repressão política. Esses limites, dentro de uma universidade, são tênues. A universidade é um lugar de um debate permanente, de contestação permanente. Ela tem a capacidade de formular projetos sobre sua própria segurança. Não é o caso da Cracolândia, onde você tem o tráfico e a presença de crianças. (...)Em relação aos meninos indiciados, os três que estavam dentro do carro, de certa maneira foi. O tratamento que eles receberam ali não foi o que deve ser dado a eventuais usuários. Foi um tratamento de cidadão de segunda categoria. |[[Fernando Haddad]]<ref>{{citar web |url=http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/02/fernando-haddad-eu-sou-um-socialista.html|título='Eu sou um socialista', Fernando Haddad |publicado=Revista Época |acessodata=03 de Fevereiro de 2012}}</ref>}}
== Livros ==
Fernando Haddad publicou alguns livros no [[Brasil]], tais como:
::Incluir ISBN para legitimar as fontes (dezembro de 2011 e janeiro de 2012)
* ''O Sistema Soviético e sua decadência'', Scritta Editorial, São Paulo, 1992;
* ''Em defesa do [[socialismo]] real'', Editora Vozes, Petrópolis, 1998;
* ''Desorganizando o consenso'', Vozes, Petrópolis, 1998;
* ''[[Sindicato]]s, [[cooperativa]]s e socialismo'', Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2003;
* ''[[Trabalho]] e [[Linguagem]]'', Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2004;
{{referências}}
== {{Ligações externas}} ==
{{commonscat|Fernando Haddad}}
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* [http://portal.mec.gov.br/index.php Página do Ministério da Educação]
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