Lactâncio: diferenças entre revisões

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Lactâncio teve uma bem sucedida carreira pública, de início. A pedido do Imperador Diocleciano, ele se tornou professor oficial de retórica em Nicomédia, para onde ele viajou da África, viagem que foi por ele descrita no seu poema ''Hodoeporium''. Tendo se convertido ao cristianismo, ele teria sido demitido de suas funções depois da publicação do primeiro édito de Diocleciano contra os cristãos (24 de fevereiro de 303) e como retórico de Latim, ele viveu na pobreza, de acordo com Jerônimo, ganhando a vida através da escrita, até que Constantino se torna seu protetor. O novo Imperador nomeia Lactâncio mestre (311-313) e essa amizade com Constantino, além de tirá-lo da pobreza, torna-o preceptor de Latim do filho de Constantino, Crispo, a quem Lactâncio provavelmente seguiu para Trier em 317, quando Crispo se torna César. Crispo morre em 326, mas sobre Lactâncio não se sabe quando nem como ele morreu.
 
 
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Obras
De Officio Dei, ("As obras de Deus"), uma obra apologética, escrita em 303 durante a perseguição de Diocleciano aos cristãos, foi dedicada a um dos seus discípulos, um cristão rico chamado Demetrianius. Os principios apologéticos sublinhando todos os escritos de Lactâncio, são bem apresentados nesse tratado.
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Tem características apologéticas, mas, tem sido considerado um escrito sobre história pelos escritores cristãos. A idéia central é descrever as terríveis mortes dos imperadores perseguidores dos cristãos como Nero, Domiciano, Décio, Valeriano, Aureliano e os contemporâneos de Lactâncio como Diocleciano, Maximiano, Galério e Máximo.
Essa obra é tratada como uma crônica da última e maior das perseguições, apesar da moral para a qual cada anedota foi construida para contar. Aqui Lactâncio preserva a estória da visão do lábaro por Constantino,(IN HOC SIGNO VINCE)antes dele se converter ao cristianismo. O texto completo é encontrado em somente um manuscrito, que tem o titulo : "Lucii Caecilii liber ad Donatum Confessorem de Mortibus Persecutorium."
Vastamente atribuído a Lactâncio, é o poema "A Fênix" (Ave Phoenice) que conta a antiga lenda da Fênix, descrita por Plutarco, da morte e do renascimento do pássaro mítico que ressurge das cinzas para viver novamente 500 anos e voltar depois desse tempo para o mesmo ninho onde nasceu e consumindo-se em meio a chamas, transformar-se em cinzas, lenda na qual os egípcios acreditavam de acordo com Plutarco.
 
 
 
 
 
 
 
 
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