Paul Erdős: diferenças entre revisões

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Um incidente digno de nota ocorreu em 1941, em [[Long Island]], quando Erdős e outro matemático se envolveram numa discussão sobre uma questão da teoria matemática, e nenhum deles reparou que estavam perto de instalações militares. Foram presos por entrarem numa [[zona militar]]. Suspeito de espionagem, Erdős ficou com registo no [[Federal Bureau of Investigation|FBI]].
 
As contribuições de Erdős para a [[Matemática]] são numerosas e variadas. Mas não era um grande teórico; preferia resolver problemas. Acreditava que as sofisticadas teorias matemáticas não podem cobrir toda a matemática, e que há muitos problemas que não podem ser atacados por meio delas, mas que podem ser resolvidos por métodos elementares (i.e. desvinculados de qualquer teoria generalizadora).<ref>Béla Bollobás. To Prove and Conjecture: Paul Erdős and His Mathematics. The American Mathematical Monthly, Vol. 105, No. 3 (Mar., 1998), pp. 209-237.</ref> Os problemas que mais o atraiam eram problemas de [[análise combinatória]], [[teoria dos grafos]] e [[teoria dos números]]. Não resolvia problemas de qualquer maneira, queria resolvê-los de uma forma simples e elegante. Para Erdős, a prova tinha que explicar por que o resultado é verdadeiro, e não ser apenas uma sequência de passos sem ajudar a entender o resultado.
 
Profissionalmente, Erdős é mais conhecido pela sua capacidade de resolver problemas extraordinariamente difíceis. O seu estilo característico consistia em resolver problemas de uma forma elegante e visionária. Recebeu o [[Prêmio Cole|Prémio Cole]] da [[Sociedade Americana de Matemática]] em 1951 pelos seus muitos artigos em [[teoria dos números]], e em particular pelo artigo "On a new method in elementary number theory which leads to an elementary proof of the prime number theorem", publicado nos Proceedings of the National Academy of Sciences em 1949.