Antônio Vale Caldre Fião: diferenças entre revisões

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Caldre e Fião exercia a profissão de [[Farmacêutico|boticário]] em Porto Alegre, mas mudou-se para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] durante a [[Guerra dos Farrapos]], onde exerceu o [[magistério]], ensinando [[Língua francesa|francês]], [[Língua italiana|italiano]], [[latim]], [[filosofia]] e [[ciências naturais]] no Colégio Estrela. É provável que tenha se mudado com o objetivo de estudar [[medicina]], pois frequentou a [[Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]] e estudou [[homeopatia]], tendo abandonado a carreira de professor. Foi membro do Instituto Homeopático do Brasil.
 
Dedicou-se intensamente ao [[abolicionismo]], fundando e dirigindo o [[jornal]] ''O Filantropo'' entre [[1849]] e [[1851]].<ref name=achy/> Foi membro da Sociedade contra o Tráfico de Africanos e Promotora da Colonização e Civilização dos Indígenas, da qual foi um dos fundadores em [[1850]]. Por causa de seus ideais, Caldre e Fião foi perseguido e ameaçado.
 
Retornou ao [[Rio Grande do Sul]] em [[1852]], após obter seu [[diploma]] de médico, onde foi um dos fundadores da [[Sociedade Pártenon Literário]] e seu presidente. Foi também [[deputado geral]], pelo [[Partido Liberal (progressista)|Partido Liberal-Progressista]], em [[1855]], e tornou-se membro do [[Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul|Instituto de História e Geografia da Província de São Pedro]].
 
No Rio Grande do Sul, estabeleceu-se numa [[chácara]] em [[São Leopoldo]], onde, enquanto sua esposa dava abrigo aos filhos de [[escravo|escravas]] libertados pela [[Lei do Ventre Livre]] e abandonadas pelos senhores de suas mães escravas<ref name=achy>[[Aquiles Porto-Alegre|PORTO-ALEGRE, Achylles.]] Homens Illustres do Rio Grande do Sul. Livraria Selbach, Porto Alegre, 1917.</ref>, ele dava prioridade à medicina e à política partidária, deixando em segundo plano a literatura. Em [[1866]], Caldre e Fião destacou-se no combate à epidemia de [[cólera]].<ref name=achy/>
 
== Obras ==
* Elementos de Farmácia Homeopática, [[1846]];
* [[A Divina Pastora]], romance, [[1847]];<ref name=achy/>
* Elogio Dramático ao Faustosíssimo Batizado do Príncipe Imperial D. Pedro, poesia, [[1848]];
* [[Imerisa]], romance, [[1848]];
* [[O Corsário (livro)|O Corsário]], romance, [[1849]];<ref name=achy/>
 
=={{Ver também}}==
* [[Literatura do Rio Grande do Sul]]
 
{{Referências}}
== {{Bibliografia}} ==
* BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. ''Diccionario bibliographico brazileiro (v. 6)''. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1900.
* [[Aquiles Porto Alegre|PORTO-ALEGRE, Achylles]], ''Homens Illustres do Rio Grande do Sul''. Porto Alegre: Livraria Selbach, 1917.
* LAZZARI, Alexandre. Entre a grande e a pequena pátria: literatos, identidade gaúcha e nacionalidade (1860 – 1910). Campinas: Unicamp, 2004.
 
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