Vulcanização: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Salmazo (discussão | contribs)
Salmazo (discussão | contribs)
Linha 90:
====Classificação dos sistemas de vulcanização ====
 
Os sistemas de vulcanização podem ser classificados de acordo com os teores de enxofre e acelerador, como : Eficiente (teor de enxofre entre 0,3 a 1,0 phr e de acelerador entre 2,0 a 6,0 phr); Semi-Eficiente (teor de enxofre entre 1,0 a 2,0 phr e de acelerador entre 1,0 a 2,5phr); e Convencional (teor de enxofre entre 2,0 a 3,5 phr e de acelerador entre 0,5 a 1,0 phr). O sistema eficiente induz a formação de ligações do tipo mono (C-S-C) e disulfídicas (C-S-S-C) que aumentam a resistência ao envelhecimento do material, pela presença de ligações de enxofre termicamente fortes, o que está associado à superior estabilidade térmica e oxidativa; reduzem o tempo de pré-vulcanização e são responsáveis por módulos menores pela incapacidade de troca, rearranjo ou ruptura que não permite aliviar a tensão mecânica sem quebra da cadeia principal. No sistema semi-eficiente, o material vulcanizado apresenta boas propriedades mecânicas e dinâmicas e propriedades intermédias de resistência ao calor e reversão. Nos sistemas convencionais, onde se detecta o maior percentual das ligações polissulfídicas, há redução da resistência ao envelhecimento, porém conferem ao artefato alta resistência mecânica pela capacidade destas ligações rearranjarem-se sob tensão pela quebra ou rearranjo [ ]. A Figura 2abaixo ilustra os tipos de ligações cruzadas formadas por enxofre. <ref>George, S.C.; Knorgen, M.; Thomasa, S. Effect of nature and extent of crosslinking on swelling and mechanical behavior of styrene-butadiene rubber membranes, Journal of Membrane Science, v. 163, p. 1-17, 1999.</ref>.
 
[[File:FIGURA 2 jc.png|thumb|Tipos de ligações cruzadas formadas em borrachas]]