Órbita de espera: diferenças entre revisões

órbita temporária na qual um satélite, uma sonda ou uma espaçonave são inseridos
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Revisão das 05h23min de 12 de dezembro de 2012

No campo da astronáutica, uma órbita de espera, é uma órbita temporária na qual um satélite, uma sonda ou uma espaçonave são inseridos, e ficam em estado de "espera" até que, no momento oportuno, sejam acionados motores que vão direcioná-los ao objetivo final, em geral um outro planeta.

Órbita de espera para as missões lunares do Programa Ranger. Note-se que o ângulo de lançamento dependendo da hora e da janela de lançamento.

No caso, o veículo lançador coloca a sonda ou espaçonave, (geralmente junto com o último estágio) em órbita, esse conjunto fica flutuando por um tempo, enquanto pequenos ajustes na trajetória são efetuados. Num determinado momento especificamente calculado, o motor do último estágio do foguete lançador ou da própria sonda ou espaçonave, é acionado, impulsionando-a para a trajetória pretendida.

O processo de usar uma "órbita de espera" é oposto ao processo chamado "injeção direta", onde a sonda ou espaçonave é colocada na sua trajetória final, num processo contínuo de impulsão do veículo lançador.

Justificativa de uso

Existem vários motivos pelos quais uma órbita de espera pode ser usada.

  • Ela pode aumentar para algumas horas a "janela de lançamento", para missões interplanetárias. Essa "janela", fica reduzida a alguns segundos ou minutos, caso ela não seja usada.[1][2]
  • Em missões interplanetárias ou orbitais (diferentes de LEO), a última impulsão deve ser executada quando a sonda, espaçonave ou satélite estiver no hemisfério Sul, por exemplo.
  • Para missões de órbitas geoestacionárias, o local correto para a última impulsão, é próximo ao equador. Nesses casos, o foguete é lançado, coloca a carga útil numa órbita de espera, flutua por um tempo até que esteja sobre o equador, e então aciona o motor novamente para entrar na órbita de transferência desejada.[3]
  • Nas missões tripuladas para a Lua, a órbita de espera, permitia verificações nos sistemas de bordo ainda próximo a Terra, antes de partir para a missão lunar.[2]
  • Ela é necessária se a órbita desejada, possui um perigeu muito alto. Nesse caso, o veículo é colocado numa órbita de espera elíptica, flutua por um tempo, até atingir o ponto mais alto da elipse, quando é impulsionado mais uma vez, para atingir o perigeu desejado.

A figura ilustra as duas primeiras justificativas.

Desvantagens

A desvantagem mais clara na órbita de espera, é que o último estágio do foguete precisa flutuar por um tempo e ser acionado novamente em condições de microgravidade. Além disso, a duração dos dois acionamentos (o de injeção em órbita e o final), depende de "onde", na janela de lançamento, ele deve ocorrer para que o destino final seja atingido.

Exemplos de uso

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. Hall, R. Cargill (1977). LUNAR IMPACT. A History of Project Ranger. [S.l.]: NASA. NASA SP-4210. Consultado em 12 de dezembro de 2012 
  2. a b «Apollo Expeditions to the Moon». NASA. Consultado em 12 de dezembro de 2012 
  3. D. Brown, Charles. Spacecraft Mission Design. [S.l.: s.n.] p. 83. Consultado em 12 de dezembro de 2012 
  4. «Apollo lunar landing launch window: The controlling factors and constraints». NASA. Consultado em 12 de dezembro de 2012 
  5. «Apollo Flight Journal - Apollo 8, Day 1: Earth Orbit and Translunar Injection». NASA. Consultado em 12 de dezembro de 2012 
  6. Stephen Clark. «Maiden launch of Europe's resupply ship gets new date». Spaceflight Now. Consultado em 12 de dezembro de 2012 


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