Ronald de Carvalho: diferenças entre revisões

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== Vida ==
FilhoRonald de Carvalho era filho do capitão-tenente e engenheiro naval Artur Augusto de Carvalho e de Alice Paula e Silva Figueiredo de Carvalho, fezconcluindo o curso secundário no Colégio Abílio.
 
Entrou na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, atual [[Faculdade Nacional de Direito]] da [[UFRJ]], fazendo bacharelado em [[1912]]. Desde [[1910]] trabalhava como jornalista, no ''Diário de Notícias'', cujo diretor era [[Ruy Barbosa]].
 
Em sua ida para a [[Europa]], cursou [[Filosofia]] e [[Sociologia]] em [[Paris]]. Ao voltar para o Brasil, entrou para o [[Itamaraty]]. Em [[1922]], participou da [[Semana de Arte Moderna]], que decorreu em 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922 no [[Teatro Municipal de São Paulo]], movimentoa qual foi o momento determinante do [[Modernismo brasileiro]].
 
Em [[1924]], dirigiu a Seção dos Negócios Políticos e Diplomáticos na Europa. Durante a gestão de [[Félix Pacheco]], esteve no [[México]], como hóspede de honra daquele governo. Em [[1926]], foi oficial de gabinete do ministro [[Otávio Mangabeira]]. Em 1930, o seu poema Brasil foi entusiasticamente lido na conferência Poesia Moderníssima do Brasil, apresentada pelo professor Manoel de Souza Pinto, da Cadeira de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras de Coimbra (tal estudo saiu estampado depois no [[Jornal do Commercio]], Rio de Janeiro, domingo, 11 de janeiro de 1931, página 3). Exerceu cargos diplomáticos de relevância, servindo na Embaixada de Paris, com o embaixador Sousa Dantas, por dois anos, e depois em [[Haia]] ([[Países Baixos]]). Retornou a [[Paris]], de onde, em [[1933]], foi removido para o Rio de Janeiro.
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Foi secretário da Presidência da República, cargo que ocupava quando morreu. Em concurso realizado pelo ''Diário de Notícias'', em [[1935]], foi eleito Príncipe dos Prosadores Brasileiros, em substituição a [[Coelho Neto]]. Colaborou, com destaque, em ''O Jornal''. Casou com Leilah Accioly de Carvalho, com quem teve quatro filhos.
 
FaleceuRonald node RioCarvalho faleceu com 41 anos de Janeiroidade, vítima de acidente automobilístico, no [[Rio de Janeiro]], em 15 de fevereiro de 1935.
 
== Literatura ==
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: « Terminou-se a impressão deste livro em Novembro do anno de MCMXIII, nas officinas graphicas da Casa Crès et Cie, Paris. »
 
Este exemplar foi oferecido a [[Fernando Pessoa]] pelo autor e enviado através de [[Luís de Montalvor]], no seu regresso a Lisboa após dois anos como secretário da Embaixada de Portugal no Rio de Janeiro. O livro tem uma dedicatória escrita pelo punho de Ronald de Carvalho:
 
: « Para as mãos de Fernando Pessôa, fraternalmente Ronaldo de Carvalho. Rio MCMXIV »
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::::::::::: Fernando Pessoa ''in Correspondência (1905-1922)'', Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150.
 
A crítica de Fernando Pessoa parece ter surtidoinfluenciado algumo efeitoescrotor brasileiro, pois Ronald de Carvalhoque iria aderir ao [[modernismo]], destacando-se a sua intervenção na [[Semana de Arte Moderna]]. quecinco decorreuanos emmais 13,novo 15do eque 17[[Fernando dePessoa]], fevereiroRonald de 1922Carvalho viria a morrer, por coincidência, no [[Teatromesmo Municipalano dedo Sãoescritor Paulo]]português.
 
== ''ORPHEU – Revista Trimestral de Literatura'' ==