Der Rosenkavalier: diferenças entre revisões

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==A importância de ''Der Rosenkavalier''==
 
Esta é a mais amada de todas as óperas de Richard Strauss. O papel da Marechala é cobiçadíssimo entre as sopranos, e não é difícil entender por que: em todo o repertório operístico existente, não existe nenhum papel feminino mais delicado, mais doce e mais gentil do que o da Marechala - a única rival dela é a Condessa de [[Le Nozze di Figaro]]. Várias sopranos construiram suas carreiras passando por um longo processo de maturação, cantando primeiro a ingênua Sophie, depois o impetuoso Octavian, e só mais tarde - a coroação - assumindo a dignidade da Marechala. [[Elisabeth Schwarzkopf]], [[Maria Reining]] e [[Kiri Te Kanawa]] são algumas das que mais se destacaram nesse papel.
 
A similaridade entre os papéis da Condessa e o da Marechala já foi notada: no final de ''As Bodas de Fígaro'', é o aparecimento da Condessa que traz absolvição a todos os presentes, inclusive ao marido mulherengo. E no final de ''Der Rosenkavalier'', a Marechala aparece, e perdoa o Barão (de certa forma), absolve Octavian, e dá sua bênção à sua união com Sophie.
 
''Der Rosenkavalier'' é a mais mozartiana das óperas de Richard Strauss, mas a linguagem musical é muito moderna. Strauss recheou a partitura de [[valsas]], o que é um anacronismo: não existia valsa em Viena na época de Mozart, a valsa só foi inventada mais tarde. Há também o toque requintado de inserir uma ária italiana no seio de uma ópera alemã (''Di rigori armato'', que Strauss compôs para o primeiro ato).
 
==Ligações externas==