Arnaldo Schulz: diferenças entre revisões

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'''Arnaldo Schulz''' <small>[[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito|ComTE]] • [[Ordem Militar de Cristo|GCC]] • [[Ordem Militar de Avis|CvA]] • [[Ordem Militar de Avis|OA]] • [[Ordem Militar de Avis|ComA]] • [[Ordem da Instrução Pública|ComIP]]</small> ([[6 de Abril]] de [[1910]] — [[1993]]) foi um oficial do [[Exército Português]] que, entre outras funções, foi [[Ministro do Interior]] durante o [[Salazarismo|governo de Salazar]] (de [[1958]] a [[1961]]) e Governador da [[Guiné Portuguesa]] ( de 1964 a 1968).
 
==Biografia==
Tirou o curso de Infantaria na [[Escola do Exército]] (1930-1933) e foi promovido a [[Alferes]] em [[1934]].
 
Em [[1937]] fez parte da Missão Militar de Observação à [[Guerra Civil de Espanha]].
 
Fez o curso de [[Estado Maior]] no [[Instituto de Altos Estudos Militares]], onde viria a ser [[professor]] e finalmente Director. Foi ainda Director do Centro de Instrução da Milícia da [[Mocidade Portuguesa]]. A 8 de Fevereiro de 1943 foi feito Cavaleiro da [[Ordem Militar de Avis]], a 6 de Novembro de 1944 foi elevado a Oficial da mesma Ordem, a 15 de Abril de 1950 foi elevado a Comendador da mesma Ordem e a 22 de Julho de 1958 foi feito Comendador da [[Ordem da Instrução Pública]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
Era [[Tenente-Coronel]] quando foi nomeado [[Ministro do Interior]] em [[27 de Novembro]] de [[1958]], exercendo aquele cargo até [[3 de Maio]] de [[1961]]. A 15 de Maio de 1961 foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem Militar de Cristo]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
Quando deixou as funções ministeriais foi nomeado [[coronel]] comandante do [[Regimento de Infantaria n.º 7]] (1962). Em [[1963]] foi promovido a [[brigadeiro]] e transferido para o norte de [[África Ocidental Portuguesa|Angola]] por uns meses, já no contexto da [[Guerra Colonial Portuguesa]], onde exerceu as funções de comandante do sector de [[Ambrizete]] até ser convidado para [[Governador]] da [[Guiné. Portuguesa|Guiné]].
 
No ano seguinte foi nomeado [[governador da Guiné-Bissau|Governador da Guiné Portuguesa]] e Comandante-Chefe das [[Estado-Maior General das Forças Armadas|Forças Armadas Portuguesas]] naquele [[Guiné Portuguesa|território]], em substituição do comandante [[Vasco Rodrigues]] e do brigadeiro [[Fernando Louro de Sousa]]<ref>[http://www.guerracolonial.org/index.php?content=268 Guerra Colonial].</ref>, foi nomeado para os cargos a [[4 de Maio]], confirmado pelo Conselho de Ministros a [[8 de Maio]] e chegado a Bissau a [[20 de Maio]] de [[1964]]<ref>[http://ultramar.terraweb.biz/OpTridente_Guine/Tridente_antes-e-depois.pdf Operação Tridente].</ref>. Esta solução de acumulação do cargo de governador e comandante-chefe foi única nos três teatros de operações da [[Guerra Colonial Portuguesa]] (excepto no período em que o general [[Costa Almeida]] desempenhou as mesmas funções em Moçambique), manter-se-ia até ao final da guerra.
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Durante o seu mandato, em 1965, deu-se o alastramento da guerra ao Leste da Guiné ([[Pirada]], [[Canquelifá]], [[Beli]]) e o desenvolvimento das acções no «chão» [[manjaco]] ([[Jolmete]] e [[Pelundo]]). Também naquele ano o [[PAIGC]] realizou as suas primeiras acções militares na fronteira norte, na região de [[São Domingos (Guiné-Bissau)|São Domingos]], onde até aí apenas actuava a [[FLING]], que então já lutava com grandes dificuldades por a [[OUA]] ter decidido canalizar o seu apoio para o PAIGC<ref>[http://www.guerracolonial.org/index.php?content=268 Guerra Colonial].</ref>.
 
Foi promovido a [[general]] em [[1965]]. Em Setembro de 1965 esteve em Lisboa, afirmando então que ''a Guiné jamais deixará de ser portuguesa''<ref>[http://supergordo.kicks-ass.net/gcol.htm Guerra Colonial Portuguesa].</ref><ref>[http://historiaguine.com.sapo.pt/ História da Guiné].</ref>. Permaneceu naqueles cargos até [[1968]], vindo a ser substituído pelo então brigadeiro [[António de Spínola]]. A 18 de Março de 1968 foi feito Comendador da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>
 
De regresso a Lisboa, foi nomeado director do Instituto de Altos Estudos Militares (1969), vogal do [[Conselho Ultramarino]] (1969), vogal da Chancelaria da [[Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito]] e presidente da Comissão Central Administrativa da [[Liga dos Combatentes]]. Passou à situação de reserva em 1975.
 
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