Djalma Marinho: diferenças entre revisões

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|imagem =
|título =[[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte|Deputado estadual]] {{BR-RN}}
|mandato =[[1935]]-[[1937]], [[1947]]-[[1951]]
|título2 =[[Câmara dos Deputados do Brasil|Deputado federal]] {{BR-RN}}
|mandato2 =[[1955]]-[[1975]], [[1979]]-[[1981]]
|data_nascimento ={{nascimento|30|6|1908|lang=br}}
|local_nascimento=[[SãoNova José do CampestreCruz]], [[Rio Grande do Norte|RN]]
|data_morte ={{morte e idade|26|12|1981|30|6|1908|lang=br}}
|local_morte =[[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], [[Rio Grande do Norte|RN]]
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|cônjuge =Celina Marinho
|partido =[[União Democrática Nacional|UDN]], [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]], [[Partido Democrático Social|PDS]]
|profissão =[[advogado]], [[professor]]
}}
 
'''Djalma Aranha Marinho''' ([[SãoNova José do CampestreCruz]], [[30 de junho]] de [[1908]] - [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], [[26 de dezembro]] de [[1981]]) foi um [[advogado]], [[professor]] e [[Política|político]] [[brasileiro]] com atuação no [[Rio Grande do Norte]].
 
==Dados biográficos==
Filho de Nestor Marinho e Amélia Aranha Marinho. Ingressou na [[Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco|Faculdade de Direito]] da [[Universidade Federal de Pernambuco]] em [[1928]] e ainda como estudante foi promotor público adjunto nos municípios potiguares de [[Ceará-Mirim]] e [[Macaíba]] graduando-se em [[1932]].<ref name="ReferenceA">{{citar web || url=http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=122901&tipo=0 || titulo= Banco de dados da Câmara dos Deputados do Brasil (1955-1975/1979-1983): Djalma Marinho|| acessodata=[[1 de janeiro|1º de janeiro]] de [[2013]]}}</ref> Nomeado funcionário do Tribunal Regional Eleitoral em [[1933]] foi ainda consultor jurídico da Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional em [[Natal (Rio Grande do Norte)|Natal]], procurador da Fazenda Nacional e professor da [[Universidade Federal do Rio Grande do Norte]].<ref name="ReferenceA"/> Estreou na política em [[outubro]] de [[1934]] ao eleger-se [[Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte|deputado estadual]] pelo [[Rio Grande do Norte]], entretanto seu mandato foi extinto quando [[Getúlio Vargas]] implantou o [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] em [[1937]]. De volta à advocacia trabalhou para a ''[[Panair do Brasil]]'' durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
 
Com o fim do conflito e a subsequente redemocratização do país após a queda de [[Getúlio Vargas]], filiou-se à [[ União Democrática Nacional|UDN]] e foi eleito primeiro suplente de [[deputado federal]] em [[1945]] e [[deputado estadual]] pelo [[Rio Grande do Norte]] em [[1947]].<ref name="ReferenceA"/> Novamente suplente de deputado federal em [[1950]], chegou a exercer o mandato por meio de convocação e foi eleito para a [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] em [[1954]] e [[1958]]. Derrotado por [[Aluísio Alves|Aluizio Alves]] na disputa pelo governo [[Rio Grande do Norte|potiguar]] em [[1960]], conquistou um novo mandato em [[1962]] e filiou-se à [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] quando o [[Regime militar no Brasil|Regime Militar de 1964]] impôs o [[bipartidarismo]] por meio do [[Ato Institucional Número Dois]] reelegendo-se em [[1966]].
 
==Divergências com os militares==
 
 
 
 
 
 
Ele era oriundo da extinta [[UDN]], depois partidário da [[Aliança Renovadora Nacional|Arena]], Djalma Marinho foi deputado estadual em duas legislaturas, candidato a [[governador]] do Rio Grande do Norte em [[1960]], perdendo a eleição, para [[Aluízio Alves]] e Monselhor [[Walfredo Gurgel]], e ao [[Senado]] em [[1974]]. Eleito deputado federal por sete mandatos, quatro vezes presidente da [[CCJ]] Comissão de Constituição e Justiça e três vezes vice-presidente da Casa.
 
En nome da democracia, Djalma Marinho foi protagonista de um discurso histórico na Câmara, em dezembro de [[1968]], ao renunciar à presidência da CCJ por não concordar com a autorização solicitada pelo governo militar para processar o deputado e jornalista [[Márcio Moreira Alves]] perante ao [[STF]] [Supremo Tribunal Federal], quando disse: "[[Ao rei tudo, menos a honra]]". Isso dito diante do [[AI 5]] (Ato Institucional número 5), ficou como um dos discursos mais importantes da história da [[Câmara dos Deputados]] que expor e deixou para todo o Brasil sua personalidade. "[[Ao rei tudo, menos a honra]]", foi inspirado no teatrólogo espanhol, [[Calderón de La Barca]], como forma de protestar contra a opressão que o Governo do General [[Arthur da Costa e Silva]] impunha, obrigando a maioria dos deputados a aprovar pedido de licença do [[Supremo Tribunal Federal]], para processar aqueles que não aceitvam os desmandos do [[Regime Militar]], ele pronunciou um discurso considerado ofensivo às [[Forças Armadas]] e por isso, ficou marcado na história como sendo um defensor ferenho do restabelecimento da [[democracia]] no país.
 
Hoje o herdeiro político dele é o Deputado Federal, pelo RN, Rogério Marinho.
 
{{Referências}}
 
{{esboço-político}}