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[[Imagem:Jimmy Carter y CAP.jpg|thumb|300px|O Presidente dos EUA Jimmy Carter, à esquerda e Carlos Andrés Pérez.]]
'''Carlos Andrés Pérez Rodríguez''' <small>[[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|GColSE]]</small> ([[Rubio]], [[Táchira]], [[27 de outubro]] de [[1922]] — [[Miami]], [[25 de dezembro]] de [[2010]]) foi um [[político]] [[venezuela]]no que por duas ocasiões governou o seu país: de [[1974]] a [[1979]] e de [[1989]] a [[1993]]<ref>[http://noticias.terra.com.br/mundo/fotos/0,,OI142892-EI294,00-Expresidente+da+Venezuela+Carlos+Andres+Perez+morre+nos+EUA.html Ex-presidente da Venezuela Carlos Andres Pérez morre nos EUA] Portal Terra - 26 de dezembro de 2010</ref>.
Desde muito jovem mostrou aspirações políticas e filiou-se à [[Acción Democrática]] (AD), o partido social-democrata venezuelano, fundado e liderado por [[Rómulo Betancourt]]. Quando este chegou ao poder, mediante um golpe de estado, em [[1945]], o jovem Pérez tornou-se seu secretário particular, enquanto ainda estudava Direito na faculdade. Quando o presidente [[Rómulo Gallegos]], também membro da AD, foi deposto por um golpe militar, em [[1948]], Pérez foi preso. Nos dez anos seguintes sua vida dividiu-se entre a prisão, o exílio e a clandestinidade.
A democracia voltou à Venezuela em [[1958]], com a queda do [[ditador]] [[Marcos Pérez Jiménez]] e
Em [[1969]], Pérez torna-se secretário-geral da Acción Democrática, liderando o partido. Nesta condição, foi postulado candidato da AD às eleições presidenciais venezuelanas de 1973, nas quais, após uma campanha inovadora e dinâmica para a época, cujo lema era "''democracia con energía''", sagrou-se eleito, derrotando seu principal oponente, [[Lorenzo Fernández]].
Em seu primeiro mandato como [[Presidentes da Venezuela|presidente da Venezuela]], Pérez nacionalizou a indústria do ferro e a indústria petrolífera, mantendo um perfil esquerdista ao longo de seu mandato, com manifestações de solidariedade ao [[Panamá]] (em sua reivindicação pela [[Zona do Canal do Panamá]], então sob controle dos [[Estados Unidos]]), com a [[Bolívia]] (em sua reivindicação de uma saída para o mar) e mantendo fortes laços com lideranças da esquerda européia e latino-americana, especialmente [[Felipe González]]. Em [[1976]], a [[Internacional Socialista]] celebrou um congresso em [[Caracas]] e a nela AD ingressou. No entanto, o governo de Pérez, apesar de popular, ficou manchado por escândalos de corrupção. Nestas condições, nas eleições presidenciais de [[1978]], Pérez não logrou eleger seu sucessor, sendo substituído na presidência da
A 1 de Junho de 1977 foi agraciado com o Grande-Colar da
A constituição venezuelana da época ([[1961]]) não permitia a reeleição imediata. O presidente deveria esperar que se transcorressem dois mandatos consecutivos após sua saída do cargo, para que pudesse voltar a postular a presidência da república. Assim fez Carlos Andrés Pérez, que concorreu às eleições presidenciais de [[1988]], sendo novamente eleito, desta vez derrotando seu principal oponente, [[Eduardo Fernández]].
Surpreendentemente, no seu segundo governo, Carlos Andrés Pérez deu uma guinada ideológica de 180°: do esquerdismo dos anos 1970 ele, com poucos dias de mandato, em fevereiro de
Até hoje não se sabe com certeza o número de vítimas no Caracazo. Pérez realizou um governo de corte [[neoliberal]], mas as denúncias e escândalos de corrupção prosseguiram. Em 1992, foi alvo de [[Golpe de Estado de 1992 na Venezuela|duas tentativas de golpe de estado]]. Estes fatos foram os responsáveis pelo seu [[impeachment]] em
Em [[1997]], Pérez rompeu com seu velho partido, a Acción Democrática e fundou sua própria agremiação política, pela qual elegeu-se senador no final da década de 1990. No entanto, com a chegada de Hugo Chávez ao poder, Carlos Andrés Pérez passou a ser visto como a encarnação de todos os males do passado (corrupção, repressão, enriquecimento ilícito, recessão etc.). Foi e é duramente perseguido pelo governo e justiça venezuelanos, fato este que levou ao seu auto-exílio entre a [[República Dominicana]] e
Carlos Andrés Pérez casou-se em primeiras núpcias com sua prima-irmã, Blanca Rodríguez, com quem teve seis filhos. Posteriormente, dela se divorciou, casando-se com sua antiga amante e secretária Cecilia Matos.
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[[Categoria:Presidentes da Venezuela|Pérez, Carlos Andrés]]
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