Carlos João Chambers Ramos: diferenças entre revisões
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{{Info/Arquiteto
|nome = Carlos Ramos
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|nome_completo = Carlos João Chambers Ramos
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|nascimento_data = {{dni|||1897|SI}}
|nascimento_local = [[Porto]]
|morte_data = {{morte|||1969|||1897}}
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'''Carlos João Chambers Ramos''' <small>[[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|OSE]] • [[Ordem da Instrução Pública|GOIP]]</small> ([[Porto]], [[15 de Janeiro]] de [[1897]] - [[1969]]), foi um [[arquitecto]], [[urbanista]] e [[pedagogo]] [[Portugal|português]].
Pioneiro do movimento moderno na arquitetura portuguesa, a dimensão algo restrita da sua obra construida não é proporcional à influência real que exerceu, através das suas propostas iniciais e enquanto docente e diretor da [[Escola de Belas-Artes do Porto]] (EBAP).
== Biografia / Obra ==
[[Ficheiro:Liceu D Filipa de Lencastre Carlos Ramos.jpg|thumb|260px|Projeto do Liceu D. Filipa de Lencastre]]
Estudou Arquitectura na [[Escola de Belas-Artes de Lisboa]], entre 1915 e 1921. Teve como colegas durante o curso [[Cottinelli Telmo]], [[Paulino Montez]] e [[Leitão de Barros]], [[Cristino da Silva]], [[Pardal Monteiro]] e [[Carlos Rebello de Andrade]].▼
[[Ficheiro:Pavilhao do Radio Instituto Português de Oncologia Arq Carlos Ramos.jpg|thumb|
▲Estudou Arquitectura na [[Escola de Belas-Artes de Lisboa]]
Foi professor no [[Liceu Pedro Nunes]].
▲[[Ficheiro:Pavilhao do Radio Instituto Português de Oncologia Arq Carlos Ramos.jpg|thumb|270px|Pavilhão do Rádio, Instituto Português de Oncologia]]
Foi professor da cadeira de Arquitectura na [[Escola de Belas Artes do Porto|EBAP]]; a partir de 1952 tornou-se Diretor daquela instituição, mantendo-se no cargo durante 15 anos. "''Ali exerceria uma considerável influência docente e profissional que lhe diminuíu as possibilidades de obra''" <ref>França, José Augusto – '''História da Arte em Portugal: o Modernismo'''. Lisboa: Editorial Presença, 2004, p. 89. ISBN 972-23-3244-9</ref>.
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Foi autor de projetos emblemáticos do primeiro modernismo da arquitetura portuguesa, destacando-se o "''projeto racionalista''", não construído, para o Liceu D. Filipa de Lencastre, Lisboa – que apresentou na I Exposição dos Independentes, [[Sociedade Nacional de Belas Artes|SNBA]], 1930 <ref>França, José Augusto – '''História da Arte em Portugal: o Modernismo'''. Lisboa: Editorial Presença, 2004, p. 88.</ref> –, e o Pavilhão do Rádio, "''parte de um complexo hospitalar que o arquiteto traçou, cabendo-lhe só a encomenda desse notável pavilhão em que ecoa o ensino da [[Bauhaus]]''" <ref>França, José Augusto – ''Os anos 20''. In: A.A.V.V. (coordenação Fernando Pernes) – '''Panorama Arte Portuguesa no Século XX'''. Porto: Fundação de Serralves; Campo de Letras, 1999, p. 77</ref>.
A partir da década de 1940 Carlos Ramos acompanha a institucionalização do estilo monumentalista/tradicionalista do [[Estado Novo (Portugal)|Estado Novo]] (por vezes apelidado ''Português Suave''), e a sua arquitetura torna-se mais pesada e convencional, como, por exemplo, no projeto para o tribunal de Évora <ref>Fernandes, José Manuel – '''Português Suave: Arquiteturas do Estado Novo'''. Lisboa: IPPAR, Departamento de Estudos, 2003, p. 72. ISBN 972-8736-26-6</ref>.
Um dos mais importantes arquitectos no domínio hospitalar na sua época, projectou, entre outros, o antigo Hospital Rovisco Pais ou [[Leprosaria]] Nacional Rovisco Pais (1947-49), [[Tocha]], ([[Cantanhede (Portugal)|Cantanhede]]), sob iniciativa do Professor [[Fernando Baeta Bissaia Barreto Rosa|Bissaya Barreto]].<ref>{{citar web |url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-59702009000200008&script=sci_arttext |publicado=Scielo.br |autor= |título=O Hospital-Colónia Rovisco Pais: a última leprosaria portuguesa e os universos contingentes da experiência e da memória |data= |acessodata=24 de Outubro de 2009}}</ref>▼
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A 4 de Março de 1941 foi feito Oficial da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]] <ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref> e a 2 de Agosto de 1966 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem da Instrução Pública]].<ref>http://www.ordens.presidencia.pt/</ref>.
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== Alguns projectos e obras ==
* 1921-22 – Edifício Barros & Santos (depois Agência Havas)
* 1925 – Bairro Económico de Olhão
* 1927-1933 – Pavilhão do Rádio do [[Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil|Instituto Português de Oncologia]],
* 1929 – Projecto do Liceu Feminino D. Filipa de Lencastre,
▲* Primeiro projecto para a Habitação Moreira de Almeida (1928),
* 1931 – Instituto Navarro de Paiva
* 1938 – Primeiro Prémio no 2º concurso para o Monumento em Sagres.
* Hospital-Colónia Rovisco Pais, na [[Tocha]] (Cantanhede) (década de 1940),▼
* 1941 – Liceu de Viseu.
* Traçado da [[Praça do Marquês de Pombal (Lisboa)|Praça do Marquês de Pombal]], Lisboa (construido entre a década de 1950 e 2000).▼
▲* Década de 1940 – Hospital-Colónia Rovisco Pais,
▲* 1950 – Traçado da [[Praça do Marquês de Pombal (Lisboa)|Praça do Marquês de Pombal]], Lisboa (construido entre a década de 1950 e 2000).
* 1959-60 – Tribunais de Évora, Sabugal e Mirandela.
== Bibliografia ==
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