Filho do chefe políticode Miguel Sátiro e Sousa e Capitulina Ayres Sátiro e Sousa. Formou-se em [[1933]] pela [[Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco|Faculdade de Direito]] da [[Universidade Federal de Pernambuco]]. Em [[1934]] elege-se [[deputado estadual]] pelo Partido Republicano Libertador (PRL) e exemplo do que fizera antes o pai. Durante a vigência do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] [[Getúlio Vargas|getulista]], dedicou-se à [[Advogado|advocacia]], fase interrompida apenas em [[1940]] quando foi nomeado [[Prefeitura (Brasil)|prefeito]] de [[João Pessoa]], cargo que exerceu por apenas dezoito dias.
Prócer da [[União Democrática Nacional|UDN]] foi [[Eleição|eleito]] [[deputado federal]] para a [[Assembléia Nacional Constituinte]] em [[Eleições gerais no Brasil em 1945|1945]] sendo reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1950|1950]], [[Eleições gerais no Brasil em 1954|1954]], [[Eleições gerais no Brasil em 1958|1958]] e [[Eleições gerais no Brasil em 1962|1962]]. Partidário do [[DitaduraRegime militar no Brasil (1964-1985)|Golpe Militar de 1964]] é eleito presidente da [[União Democrática Nacional|UDN]], o último antes da instituição do [[bipartidarismo]] pelo [[Ato Institucional Número Dois]] em [[27 de outubro]] de [[1965]]. Ernani Sátiro ingressou na [[Aliança Renovadora Nacional|ARENA]] e foi reeleito em [[Eleições gerais no Brasil em 1966|1966]]. Líder do governo [[Costa e Silva]] na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] entre [[1967]] e [[1968]], renunciou ao mandato em [[9 de maio]] de [[1969]] após ser escolhido ministro do [[Superior Tribunal Militar]].
Em [[1970]], é [[Cargo biônico|escolhido]] governador da [[Paraíba]] pelo presidente [[Emílio Garrastazu Médici]],<ref>Governou entre [[15 de março]] de [[1971]] e 15 de março de [[1975]].</ref> fato que o levou a abdicar da toga ministerial.
De volta à política Ernani Sátiro foi reeleito deputado federal em [[Eleições gerais no Brasil em 1978|1978]] e [[Eleições gerais no Brasil em 1982|1982]] quando já estava no [[Partido Democrático Social|PDS]]. Em seu último mandato parlamentar [[Anexo:Votação da emenda constitucional Dante de Oliveira|ausentou-se da votação da emenda Dante de Oliveira em 1984]] e votou em [[Paulo Maluf]] no [[Anexo:Votação na eleição presidencial brasileira de 1985|Colégio Eleitoral em 1985]]. Ficou conhecido por tratar a todos que encontrava pela expressão "amigo velho",<ref>''Veja,'' 14/05/1986.</ref> falecendo vítima de [[Acidente vascular cerebral|derrame cerebral]].
