Miguel V, o Calafate: diferenças entre revisões

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Decidido a governar sozinho, Miguel V entrou em conflito com o seu tio João, o Eunuco, que foi imediatamente banido para um [[mosteiro]]. Miguel revogou as medidas tomadas pelo seu tio e absolveu os nobres e os cortesãos que tinham sido exilados durante o reinado anterior, incluindo o futuro patriarca [[Miguel Cerulário]] e o general [[Jorge Maniaces]]. Maniaces foi rapidamente despachado para o sul de [[península Itálica|Itália]] para conter o avanço dos [[normandos]].
 
Na noite de 18 para 19 de abril de 1042, Miguel V desterrou a sua mãe adoptiva e co-imperatriz Zoé, tornando-se o único imperador. O anúncio deste facto despoletou uma revolta popular; o palácio imperial foi cercado pela multidão que exigia a restauração de Zoé. A exigência foi satisfeita, e a Zoé juntou-se [[Teodora (984)|Teodora]], sua meia-irmã, como co-imperatriz. Em 20 de abril de 1042, Teodora depôs o imperador, que se refugiou no [[mosteiro de Stoudios]]. Embora se tivesse tornado [[monge]], Miguel V foi [[Mutilação política na cultura bizantina|cegado]] e [[castração|castrado]], tendo morrido em 24 de agosto de 1042. Além dos maus tratos a Zoé, a impopularidade de Miguel V também se deveu às suas tentativas de reforma da [[Administração e Burocracia bizantinas|administração]], às quais se opunham fortemente às classes dominantes, enquanto que as classes mais baixas o consideravam um usurpador.
 
== Bibliografia ==