Campanha dácia de Trajano: diferenças entre revisões

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{{História da Romênia}}
As '''Guerras Dácias''' ([[101]]-[[102]] e [[105]]-[[106]] d.C) foram duas guerras militares travadas entre o [[Império Romano]] e [[Dácia]], durante o reinado do imperador [[Trajano]]. Os conflitos foram provocados pela constante ameaça dácia ao Império e também pela necessidade crescente de recursos para a economia romana.<ref>http://www.roman-emperors.org/assobd.htm#s-inx</ref>
 
==Antecedentes ==
Durante o [[século I|século I d.C.]], a política romana em relação aos seus países vizinhos e da potencial ameaça era de que estes deveriam ser contidos logo. Nos tempos de [[Augusto]], quando os territórios ao sul do [[Danúbio]] foram ocupadas transformando-se na [[Província romana|província]] de [[Mésia]], foram assinados tratados de aliança com o reino dos dácios que foram mantidos pelos imperadores e reis seguintes. No entanto, a subida ao trono de um novo rei dos [[dácios]], chamado [[Decebalus]], mudou a situação, já que este rei fez uma política externa agressiva que levou ao conflito com Roma. Depois de uma perda de [[Decébalo]], que veio a morrer pelo [[prefeito pretoriano]] e ser destruído pela [[Legião romana|legião]] [[Rapax Legio XXI]], [[Domiciano]] negociou uma paz de compromisso que não conseguiu manter. A paz romana incluía o pagamento de um subsídio dos dácios em troca de paz, o que foi contestado em Roma e foi uma das causas de seu assassinato. Apesar de os compromissos alcançados com os romanos, a partir de seus domínios, continuaram a assediar as caravanas e as frotas mercantes, até mesmo para os atos de pilhagem e saque das cidades da fronteira. Por tudo isso, a Dácia via o Império Romano como um inimigo potencial.
 
Também nessa época o [[Império Romano]] estava passando por dificuldades econômicas, especialmente nas caras campanhas militares levadas a cabo em toda a [[Europa]]. Os recursos naturais da Dacia, em particular o ouro, provavelmente, em parte, levaram ao conflito.
 
==Primeira guerra==
Depois de obter o consentimento do [[Senado romano|senado]], no ano [[101]] , [[Trajano]] estava pronto para seguir em frente para a Dácia, numa campanha que o levaria a formar uma nova província dentro das fronteiras do império. Uma vez que os cartagineses e gauleses atacaram Roma, a estratégia a seguir era a mais bem sucedida e sempre a mesma: a redução do potencial militar do inimigo a zero com o peso esmagador das legiões e conquistar o território depois romanizar e impor disciplinas administrativas e obras públicas romanas.
 
Para a campanha de [[101]] - [[102]] Trajano teve 86 mil homens divididos entre sete [[Legião romana|legiões]] e 41 grupos mistos ( [[cavalaria]] a mais do que [[infantaria]]), dos assistentes e alguns [[vexillationes]] de outras legiões. O exército reunido era enorme, o maior desde a época de [[Augusto]] e não seria ultrapassado até o grande operação de [[Marco Aurélio]] na região do Danúbio contra os germanos.
 
O exército marchou em [[Tapae]] onde, na decisiva [[Batalha de Tapae]] , consolidou o líder dácio com cerca de 40.000 homens da cavalaria entre os [[sármatas]] e infantaria dácia. Dada a inferioridade numérica de suas forças, decidiu apostar preparando uma emboscada para Trajano que, antecipando-se a situação, dividiu seu exército em dois grupos. A primeira liderada pelo próprio imperador quais são as legiões [[eu adiutrix]] e [[Adiutrix Pia Fidelis II]] , [[IV Flavia]] e [[Claudia VII]] ao longo dos dois grupos da [[guarda pretoriana]], 20 [[Tropas auxiliares romanas|auxiliares]] de [[infantaria]] e 30 misturados com cerca de 10 alas de [[cavalaria]]. Essa força vai contra 30.000 da infantaria de decebalus apresentada na passagem estreita pela qual deveria passar Trajano. Várias das [[coortes]] auxiliares vexilationes envolvidos na cobertura dos flancos, enquanto o segundo contingente deixou o comando do [[Terceiro Julian]] foi para a floresta com as legiões [[I Italica]] , [[V da Macedónia]], e [[XIII Gemina]] para derrubar a cavalaria sármata escondida nele e neutralizando sua emboscada.
 
Em [[102]], [[Decébalo]], depois de algumas pequenas escaramuças, rendeu-se. A guerra durou apenas alguns meses com a vitória romana. A Dácia foi convertida em um [[Estado]] tributário e aliado de Roma, com muitas legiões estão estacionados no seu território, para garantir a dominação de Roma.
 
==Segunda guerra==
Após a sua subjugação, [[Decébalo]] conheceu um pouco de paz, mas logo começou a incentivar a rebelião em tribos da Dácia, resultando em numerosas colónias romanas ao longo do [[Danúbio]] pilhadas. No ano [[106]], Trajano voltou a reunir suas forças para uma segunda guerra na Dácia.
 
Ao contrário da primeira guerra, a segunda teve lugar em inúmeras escaramuças para o exército romano, que, diante de um grande número de tribos aliadas, lutou arduamente para a vitória decisiva. Finalmente, Roma prevaleceu sobre a Dácia. Ao início do verão de 106, houve um assalto na capital [[Sarmizegetusa]] envolvendo legiões [[II Adiutrix]] e [[Flavia Felix]] junto com a legião [[VI Ferrata]]. Os dácios repeliram o primeiro ataque, mas e a cidade acabou capturada e queimada. Decébalo fugiu, mas logo cometeu suicídio para evitar ser capturado. Apesar da morte do líder dos dácios, a guerra continuou. Traído por [[Bicilis]] (um confidente do rei dácio), o tesouro dácio foi encontrado no rio Decebalus Sargetia (valor do tesouro, avaliado por [[Jérôme Carcopino]], é de 165.500 quilos de ouro e 331 mil quilos de prata). A batalha final da guerra ocorreu em [[Porolissum]].
 
==Principais batalhas==
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* Cerco de Sarmizegetusa ([[106]] d.C.)
* Batalha de Porolissum ([[106]] d.C.)
 
==Consequências==
As Guerras Dácias foram um grande sucesso para o [[Império Romano]]. [[Trajano]] determinou um total de 123 dias de celebração em todo o império. As ricas [[Mina (mineração)|minas]] foram garantidos na Dácia, que foi um alívio na situação económica imperial. Uma grande parte da população dácia foi escravizada ou morta, em grande parte para evitar tumultos futuroa. Como Trajano decidiu que a nova província deveria ser repovoada, para o que passou a formar colônias e municípios e distribuir terras para todos que desejassem se estabelecer lá, trazendo uma série de itálicos, [[Cidadania romana|cidadãos romanos]], o que tornou a Dácia fortemente [[Romanização|romanizada]]. A Dácia tornou-se oficialmente parte do império e em sua defesa, como ele era bastante aberta para os movimentos dos povos da grande planície da Europa, especialmente [[germanos]] e [[Sármatas]] , duas unidades legionárias foram instaladas, a [[Legião XIII Gemina]] em [[Potaissa]] e a [[Itálica eu Legião]] na [[Novae]] .
 
=={{ver também}}==