Leigo: diferenças entre revisões

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Alguns estudiosos, como o teólogo belga [[Edward Schillebeeckx]], afirmam que, sob influência grega, o termo "leigo" possui significado pré-cristão, tendo sigo empregado outrora em oposição aos líderes do povo.<ref>Draiton Gonzaga de Souza, ''Amor scientiae: festschrift em homenagem a Reinholdo Aloysio Ullmann'' (EDIPUCRS, 2002), p.305.</ref>
O Concílio Vaticano II exarou uma definição positiva de leigo: "Pelo nome de leigos aqui são cmpreendidos todos os cristãos, exceto os membros de ordem sacra e do estado religioso aprovado na Igreja." ( ''Lumen Gentium', 31). Embora o leigo não faça parte da hierarquia, ele é um membro da Igreja católica, em virtude de haver recebido o sacramento do batismo. Assim, na Igreja não se faz distinção entre clerigo e leigo; todos são igualmente membros da sociedade fundada por Jesus, com funções distintas.
É importante ressaltar que, conforme explica o canonista Edson Luiz Sampel, competem aos leigos algumas atividades internas na Igreja, "contudo, o preponderante da missão laical repousa na secularidade, isto é, no mundo, na ordem das realidades temporais." ("A responsabilidade cristã na administração pública- uma abordagem à luz do direito canônico", p. 159, editora Paulus). Com efeito, reza o cânon 225, §2.º que o leigo tem de animar e aperfeiçoar a ordem das realidades com o espírito do evangelho. Este é o papel do leigo. Dom Dadeus Grings, arcebispo de Porto Alegre, escreveu certa vez que quando se pergunta o que a Igreja faz no campo do bem comum, deve-se devolver a questão aos leigos.
 
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