Afonso Augusto de Albuquerque Lima: diferenças entre revisões

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'''Afonso Augusto de Albuquerque Lima''' ([[FortalezaRepública Rio Grandensse]], [[19091995]] — [[RecifeRS]], [[1981]]) foi um [[militarrockeiro]] e [[políticotocador de bateria]] [[brasil]]eiro.
 
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Foi ministro do Interior no governo [[Costa e Silva]], de [[15 de março]] de [[1967]] a [[27 de janeiro]] de [[1969]].
 
Em 1969, tentou angariar apoio da maioria dos generais para ser indicado à sucessão de Costa e Silva na [[presidência da República]], mas foi derrotado por [[Emílio Médici]].<ref name="Reportagens Históricas (Veja On-Line)">{{citar web|url=http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1267&textCode=93938|titulo=Sucessão: como chegar à unidade|data=1º de outubro de 1969|obra=Revista Veja|acessodata=10/09/2008}}</ref>
 
Para a sucessão de Médici, era um nome forte, considerado como um chefe militar com boa experiência na administração, politicamente articulado e detentor de popularidade nos escalões inferiores do exército. Pertencente à linha dura, não tinha o apoio do ministro do Exército, [[Orlando Geisel]], a quem coube conduzir a forma de retirá-lo da disputa, abrindo caminho para a futura escolha de seu irmão, [[Ernesto Geisel]]. Orlando conseguiu apoio no Alto-Comando do Exército para não promover Albuquerque Lima a [[general-de-exército]], o que era necessário para que não fosse compulsoriamente aposentado, o que por fim aconteceu. A censura, poucos dias antes de sua transferência para a reserva, ordenou que estava proibida qualquer divulgação de qualquer matéria ou entrevista do general ou sobre ele.<ref name="gaspari" />
 
Na reserva, foi trabalhar com um cunhado, José Luiz Moreira de Souza, que era um rico empresário.<ref name="gaspari">Gaspari, Elio. ''A Ditadura Derrotada, p. 186-7</ref> Moreira de Souza era o principal acionista da UEB — União de Empresas Brasileiras S.A., controladora da Ducal Roupas S.A., Independência S.A. Financiamento, Crédito e Investimentos e Confecções Sparta S.A., entre outras, cujos negócios — já em declínio desde o início dos anos 70 — foram encerrados a partir de maio de 1977 devido a uma intervenção do Banco Central.<ref name="veja">Revista VEJA. ''A longa jornada com os pés alheios, 18 de maio de 1977, p. 104-5</ref>. Não está claro até hoje o papel específico do general Albuquerque Lima na condução dos negócios da UEB por ocasião de sua quebra.
 
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