São Roque do Paraguaçu: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 2:
 
Fica as margens do [[Rio Paraguaçu]] e do Rio Batatan. Tem uma arquitetura clássica e moderna, e é uma das promessas da [[Petrobrás]] que esta construindo um estaleiro e outras obras que prometen o crescimento do povoado e da cidade.<ref name="baemfoco">{{citar web |url=http://www.bahiaemfoco.com/noticia/5465/plataformas-da-petrobras-serao-construidas-em-sao-roque-do-paraguacu |titulo=Plataformas da Petrobras serão construídas em São Roque do Paraguaçu |data= |acessodata=04/01/2011. |autor=Bahia em Foco}}</ref>
ASegundo o historiador, especialista em história de Maragogipe, Zevaldo Sousa, a história de São Roque do Paraguaçu, assim como a de Capanema ou Guaí, é uma das mais antigas da região, muito mais até, que a sede do município. A presença portuguesa nessa região foi importantíssima, devido à presença de um ancoradouro natural, e nos primeiros anos de sua história, marca-se pelo conflito entre portugueses, franceses e ingleses, na busca pela exploração da madeira tintoreira, e logo após a vitória portuguesa, com a instalação de diversos engenhos de açúcar que logo perderiam espaço comercial para outras regiões da Bahia, que tinham um terreno com a qualidade necessária exigida pelo governo português e outros interesses mais. Os poucos engenhos que sobreviveram foi através das muitas lutas travadas, tanto internamente, na busca pelos melhores compradores, quanto na invasão batava, em que muitos sucumbiram e não conseguiram mais retornar às atividades.
Desde tempos imemoriais a região na qual, localiza-se São Roque do Paraguaçu foi cobiçada. Em tempo, a Câmara de Maragogipe estava sempre em litígio com a de Jaguaripe. Esta última enviou diversos pedidos de anexação do território para a Assembléia Legislativa, um deles data de 23 de setembro de 1843 e esse processo durou até 1889 quando ficou acordado que prevalecessem os antigos limites. Antes mesmo da confirmação, em 20 de julho de 1881, foi criado o distrito de Paz de São Roque. O ato foi uma das jogadas políticas que fez com que São Roque continuasse sob jurisdição do município do Maragogipe.
Apesar dos diversos conflitos pela posse desta terra e de sua antiga história, São Roque demorou para se constituir, enquanto vila, pois a maioria de suas terras estava composta por grandes fazendas. Somente em 15 de fevereiro de 1933, pelo decreto estadual no 8311 que foi criado o distrito de São Roque do Paraguassu, desmembrando-o, novamente, do então distrito de Santo Antonio de Capanema e anexando-o ao município de Maragogipe. Em 1938 São Roque do Paraguassu, passou a ser chamado apenas de São Roque e recentemente passou a ser chamado de São Roque de Paraguaçu.
Em 1976 foi construído o Canteiro de Obras de São Roque do Paraguaçu, de propriedade da Petrobrás devido às condições favoráveis do acesso marítimo, entre outros fatores. A maior parte do canteiro, é destinada a montagem de plataformas, em outras partes funcionam oficinas de pré-montagem, estocagem, montagem de estacas, pinturas, etc... Foram dois anos de elaboração e implantação deste canteiro, que se tornou um dos mais importantes do país. Em 1978 ele foi arrendado ao consórcio Ítalo-Brasileiro Montreal-Micoperi, que construiu três plataformas de aço para a Bacia de Campos.
O setor off-shore absorveu grande quantidade da mão-de-obra, e em 1980 o número de empregados diretos chegou à 2420. Um ano depois esse número foi reduzido para 1420, estagnando-se ao longo do tempo. Nessa última década, o setor novamente esquentou, primeiro com a montagem de duas plataformas e, recentemente, com a liberação da construção do Estaleiro Enseada do Paraguaçu que é a esperança por um melhor condição de vida de todas as comunidades que está em torno do maior empreendimento aplicado nessa região nos últimos tempos.<ref>http://historia.zevaldoemaragogipe.com/2011/07/pequeno-historico-do-distrito-de-sao.html</ref>
{{Referências}}