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Todos os conventos foram abolidos com a [[extinção das ordens religiosas]] em [[1834]], passando os bens e edifícios para o [[Estado]]. No entanto, a maior parte desses conventos pela sua [[arquitectura]] são hoje [[monumento nacional|monumentos nacionais]] como os já citados de Mafra e Arrábida, os da [[mosteiro da Batalha|Batalha]] e do [[Convento do Carmo (Lisboa)|Carmo]] em Lisboa, o do [[mosteiro do Buçaco|Buçaco]] e o de [[mosteiro de Santa Cruz|Santa Cruz]] em Coimbra.
[[Imagem:Kloster Ebernach.jpg|thumb|right|220px|Vista do [[Convento de Ebernach]] à margem do [[Mosela (rio)|Mosela]]]]
== Edificações no Brasil ==
Conventos e casas de recolhimento assemelhavam-se na estrutura funcional. As internas faziam profissão de fé ou votos religiosos como as freiras regulares, embora boa parte do tempo se encontravam em regime de reclusão total ou parcial.
Nestes recolhimentos, as meninas eram educadas nos princípios religiosos, "protegendo-as dos defeitos ordinários de seu sexo" e limitando o aprendizado a ler, escrever, calcular, coser e bordar. Atuavam, ainda, na reabilitação de madalenas arrependidas por erros cometidos no passado (assim chamadas por referência a Maria Madalena, citada nos Evangelhos, que teria sido prostituta). Inclusive, naquela época eles também funcionavam como confinamento de mulheres, solteira ou casadas, de "má fama", acusadas de traição ou algo semelhante, onde ficavam enclausuradas
Os recolhimentos surgiram em várias
O primeiro convento em Salvador, capital da colônia à época, cujo pedido foi feito em 1644, somente foi autorizado pelo rei em 1665, e pelo papa em 1669. Criou-se então o Convento do Desterro da Bahia (1677), fundado pelas madres do mosteiro das Clarissas de Évora, sendo sua primeira abadessa a madre Margarida da Coluna. Entretanto, este não foi o marco do término das restrições impostas pela Coroa, pois só no século XVIII outras casas pias foram abertas, a maioria delas mantendo a função mista de convento e recolhimento, assim como aconteceu no Recolhimento do Senhor Bom Jesus dos Perdões (1723) e na Santa Casa de Misericórdia (1725), ambos na [[Bahia]].
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