Itambé (Pernambuco): diferenças entre revisões

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'''Itambé''' é um [[Municípios do Brasil|município]] da [[brasilMesorregião da Mata Pernambucana|Zona da Mata Pernambucana]]eiro, dono [[estadoUnidades (subdivisão)federativas do Brasil|estado]] de [[Pernambuco]], integrante dano [[Mesorregião da Mata Pernambucana|Zona da Mata PernambucanaBrasil]]. O município é formado pela sede e pelos distritos de [[Ibiranga]], [[Caricé]] e [[Quebec (Pernambuco)|Quebec]]. Sua população é estimada em 36. 126 habitantes.
== Topônimo ==
 
A palavra "itambé" é de origem [[Língua tupi|tupi]] e significa "pedra afiada", através da junção de ''i'tá'' (pedra) e ''aim'bé'' (afiada)<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 974.</ref>.
== História ==
As terras onde hoje se situa o Município de Itambé foram primitivamente habitadas pelos Cariris [[Povos indígenas do Brasil|índios]] [[cariris]]. Não se conhece, com precisão, a data das primeiras penetrações de não índios nem a da radicação dos primeiros colonos não índios. Sabe-se, entretanto, que, nos fins do século XVI, começaram a chegar correntes de povoamento, constituídas de portugueses e de mazombos.
 
[[André Vidal de Negreiros]], um dos heróis da expulsão dos holandeses de Pernambuco, erigiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Desterro, no lugar conhecido como Itambé, assim denominado em virtude da grande quantidade de calhaus avermelhados que, em choque uns com os outros, produziam faíscas. Há quem atribua a preferência do guerreiro a voto feito para que fossem desterrados os invasores da pátria. Doou ele, para patrimônio da igreja, todo o terreno da futura freguesia, gravando, também, o Engenho Novo de Goiana e de Palha, além de várias fazendas de gado, com extensão superior a 120 quilômetros.
As terras onde hoje se situa o Município de Itambé foram primitivamente habitadas pelos Cariris. Não se conhece, com precisão, a data das primeiras penetrações nem a da radicação dos primeiros colonos. Sabe-se, entretanto, que nos fins do século XVI começaram a chegar correntes de povoamento, constituídas de portugueses e de mazombos.
 
[[André Vidal de Negreiros]], um dos heróis da expulsão dos holandeses de Pernambuco, erigiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Desterro, no lugar conhecido como Itambé, assim denominado em virtude da grande quantidade de calhaus avermelhados que, em choque uns com os outros, produziam faíscas. Há quem atribua a preferência do guerreiro a voto feito para que fossem desterrados os invasores da pátria. Doou ele, para patrimônio da igreja, todo o terreno da futura freguesia, gravando, também, o Engenho Novo de Goiana e de Palha, além de várias fazendas de gado, com extensão superior a 120 quilômetros. A doação foi confirmada pelo Alvaráalvará de janeiro de 1681, que concedia, ao administrador e a seus sucessores, a graça de nomear o pároco da freguesia. Essa concessão consta, também, da Carta de Apresentação passada, em Lisboa, pela Mesa de Consciência e Ordens no dia 2 de outubro de 1746. A eleição simples do pároco passou, mais tarde, a ser atribuição da Casa de Misericórdia de Lisboa, dependendo, apenas, de aprovação régia.
 
O desenvolvimento político e cultural acompanhou o desenvolvimento econômico. De 1797 a 1801, funcionou o [[Areópago]], onde o Dr.doutor Arruda Câmara fazia propaganda dos ideais da [[Revolução Francesa]]. Em 1874, teve lugar a rebelião de matutos, conhecida por Quebra Quilos, que culminou com a invasão de Itambé pelos insurretos, no dia 30 de novembro.
 
Grande fator para o desenvolvimento do lugar foi, sem dúvida, a exportação das chamadas pedras de fogo a fim de serem transformadas em pequenas lâminas, posteriormente utilizadas em armas de fogo.
 
Com a denominação de Itambé, foi criado o distrito por força da Carta Régia de 6 de janeiro de 1789. Segundo outra fonte, o distrito deve sua criação à Lei provincialProvincial 1 1.055, de 6 de junho de 1872. A Lei provincial nºProvincial 720, de 20 de maio de 1867, criou o Município de Itambé com território desmembrado dos de Goiana e Nazaré. A instalação se verificou a 1º ou 10 de fevereiro de 1868.
Em virtude da Lei provincial nºProvincial 1. 318, de 4 de fevereiro de 1879, a sede municipal recebeu foros de cidade.
 
Por efeito do Decreto-leiLei estadual nºEstadual 235, de 9 de dezembro de 1938, o Municípiomunicípio e o distrito de Itambé tiveram seus topônimos simplificados para També. Por ocasião do Recenseamento Geral de 1960 compunha-se de 5 distritos: També (sede), Camutanga, Caricé, Ibiranga e Ferreiros, este último criado em 1948, com parte do distrito de Camutanga. De acordo com as Leisleis estaduais 4 4.940 e 4. 953, ambas de 20 de dezembro de 1963, foram emancipados os distritos de Camutanga e Ferreiros. Assim, o Municípiomunicípio está constituído, hoje, de 3 distritos: També (sede), Caricé e Ibiranga.
 
Pela leiLei estadualEstadual 7 7006006, de 2 de dezembro de 02-12-1975, o Municípiomunicípio de També voltou a denominar-se Itambé.
 
Hoje, o município é composto por Itambé (sede) e os distritos de Ibiranga, Caricé e Quebec.