Guerra Mauritânia-Senegal: diferenças entre revisões

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Em [[9 de abril]] de 1989, em [[Diawara]], uma cidade do leste do Senegal, é o cenário de um novo choque entre pastores [[fulani]]s mauritanos e camponeses [[soninquês]] senegaleses. Com a intervenção do exército da Mauritânia, dois senegaleses foram mortos e vários feridos gravemente e uma dezena mantidos como reféns.<ref name=ow>{{cite web |url=http://www.onwar.com/aced/nation/sat/senegal/fsenegalmauritania1989.htm |title= Mauitanian-Senegalese Border War 1989-1991 |accessdate=November 23, 2007 |work=OnWar.com |date=December 16, 2000}}</ref>
 
Durante o resto do mês, centenas de senegaleses são mortos ou mutilados em [[Nouakchott]] e várias outras cidades mauritanas, e quando as repatriações começaram, os mouros sofreram várias represálias a partir do dia 28 de abril. Até então, as cifras oficiais eram de 60 vítimas. Um [[toque de recolher]], seguido de um [[estado de urgênciaemergência]], foi decretado na região de [[Dacar]]. A partir daí, cada país começou a repatriar seus habitantes, graças a uma ponte aérea feita por [[França]], [[Argélia]], [[Espanha]] e [[Marrocos]]. Como resultado, a população da margem sul do Senegal se revoltou. No [[Senegal]], onde muitos comerciantes eram mauritanos, lojas foram saqueadas e mais mauritanos foram expulsos para a Mauritânia. Na [[Mauritânia]], linchamentos e violência policial terminaram com o exílio forçado de cerca de 70 mil sulistas para o Senegal, apesar de a maioria delas sem ligações ao país.
 
Cerca de 250.000 pessoas fugiram de suas casas como ambos os lados envolvidos em ataques transfronteiriços.<ref name=ow/> Centenas de pessoas morreram nos dois países..<ref>{{cite news |title= New cattle migration accord cools long-standing flashpoint |url=http://www.irinnews.org/report.aspx?reportid=58931 |work=IRIN news |publisher=[[IRIN]] |date=May 5, 2006 |accessdate=November 23, 2007 }}</ref> A [[Organização da Unidade Africana]] tentou negociar um acordo para reabrir a fronteira, mas acabou por ser um iniciativa do presidente senegalês [[Abdou Diouf]], que levou a assinatura de um tratado em [[18 de julho]] de [[1991]].
 
É neste momento que [[Abdou Diouf]], [[presidente do Senegal]], ordena ao [[Exército do Senegal|exército]] que proteja os [[mauritanos]], enviando-os ao batalhão de trens para que sejam repatriados à [[Mauritânia]]. Até então, cerca de 160.000 [[mauritanos]] e 70.000 [[senegaleses]] são repatriados. As relações diplomáticas entre os dois países são rompidas no dia [[21 de agosto de 1989]], e só serão relatadas em [[abril de [[1992]]. A fronteira mauritano-senegalesa foi reaberta no dia [[2 de maio de [[1992]].
 
== Consequências ==