William James: diferenças entre revisões

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Uma compilação de palestras de James sobre “Teologia Natural” resultou no livro [[Variedades da Experiência Religiosa]], publicado em 1902. Essa obra se ocupava de uma discussão sobre o lugar ocupado pelo sentimento religioso, frente ao crescente [[Materialismo|materialismo científico]] de sua época. O interesse de James não estava em religiões organizadas ou instituições, mas nos sentimentos e atos que cada um experienciava em sua relação com o que considerava divino. James não acreditava que a religião fosse a fonte da moralidade e do sentido existencial, embora pudesse exercer esse papel para alguns indivíduos. A obra aborda a singularidade das experiências [[Misticismo|místicas]], mencionando que seu significado era pessoal e dificilmente transferível através de linguagem.
 
Para James, a experiência religiosa poderia levar a um estado de satisfação e contentamento, além de promover uma perspectiva mais alegre e otimista do mundo e do futuro. Por essa razão, considerou que o sentimento religioso pode ser útil, sendo mais uma dimensão da experiência humana. Embora reconheça que a utilidade da religião não a torna verdadeira, James começou a desenvolver nessa obra o sentido de verdade utilitária que seria exposto em mais detalhes em [[Pragmatismo (livro)|Pragmatismo]]. A experiência religiosa ou mística seria verdadeira enquanto ferramenta útil para determinados fins. Assim, o autor defende que a religião é um fenômeno real, no sentido que seu [[simbolismo]] evoca sentimentos e ações concretas, que não deveriam ser ignorados pela [[ciência]].
 
=== Pragmatismo ===