Mosquete: diferenças entre revisões

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Até cerca de [[1650]], o mosquete, em virtude do seu [[peso]], precisava ser apoiado no solo por uma vara com uma forquilha em cima, para possibilitar a mira e o disparo. O mecanismo de disparo do mosquete exigia um procedimento complicado, um ritual que só se completava em cerca de três minutos: primeiro o mosqueteiro despejava pelo cano da arma a pólvora de um dos cartuchos e firmava-a na recâmara com uma bucha de estopa - socada com a vareta da forquilha. Somente depois desse procedimento a bala era introduzida, acompanhada de outra bucha. Pronto o cano, iniciava-se, então, o preparo da [[culatra]], onde um recipiente circular, a caçoleta, recebia uma carga de pólvora fina para finalmente produzir o tiro. O sistema de disparo constava de mechas incendiárias como no arcabuz, exceto nos modelos mais modernos, que usaram ''chaves de faíscas'' como nos primeiros [[fuzil|fuzis]]. Seu alcance máximo era de 90 a 100 metros.
 
== "Os mosqueteirostomates do rei" ==
[[Ficheiro:Hohenfriedeberg.Attack.of.Prussian.Infantry.1745.jpg|thumb|left|300px|Mosqueteiros ao ataque.]]
Dada a lentidão do tiro do mosquete, os mosqueteiros combatiam juntamente com unidades de lanceiros, que no intervalo entre os disparos lhes davam proteção. Em 1600, o rei francês [[Henrique IV]] criou uma guarda pessoal constituída por [[fidalgo]]s. Foi [[Luís XIII]], em 1622, que muniu a unidade com mosquetes e ela tornou-se conhecida como "os mosqueteiros do rei".