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A palavra detergente, procede do [[latim]] ''detergere'', que significa limpar. Em [[medicina]] se entende por deterger, limpar uma [[úlcera]] ou [[ferida]], e se denomina [[detersório]]s as substâncias empregadas para tal finalidade. Isto significa que podem qualificar-se como detergentes substâncias tão dispares como a [[saliva]], o [[sabão]] ou a [[gasolina]], dependendo em que superfícies são aplicadas.
 
Na prática diária se entende como detergente apenas as substâncias como sabões e similares, que emulsificam as [[gordura]]s ou matérias orgânicas devido a propriedade de suas moléculas possuirem uma parte hidrófilahyjhhhhidrófila (que atrai moléculas de água) e uma parte lipófila (que é [[hidrófoba]]). Esta propriedade é obtida ao [[oxidação|oxidar]] um [[ácidos graxos|ácido graxo]] de cadeia longa como, por exemplo, palmítico, esteárico ou oleico com uma [[base (química)|base alcalina]], frequentemente de [[sódio]], [[potássio]] ou [[cálcio]]. Este processo é denominado [[saponificação]]. O extremo da molécula que contém o ácido graxo é [[lipofilia|lipófilo]], e o que contém o [[átomo]] [[alcalino]] é [[hidrofilia|hidrófilo]].
 
O principal representante dos surfactantes é o sabão. Não obstante, quando apareceram as lavadoras automáticas se criou uma demanda progressiva de substâncias mais ativas e que se comportassem melhor em [[água dura|águas duras]], mais ricas em cálcio. As águas duras aumentam a [[solubilidade|hidrosolubilidade]] do sabão diminuindo o tempo de contato entre o mesmo e a roupa, reduzindo a eficiência do sabão. Somado com a escassez de produção de sabão durante a 1ª guerra Mundial levou a obtenção de novos tipos de detergentes. Apareceram, então, no mercado doméstico produtos detergentes não saponáceos de origem industrial, incluindo misturas de tensioativos com outras substâncias, coadjuvantes como os polifosfatos, silicatos, carbonatos e perboratos, e agentes auxiliares que incluem, entre outros, [[enzima]]s, substancias fluorescentes, estabilizadores de espuma, [[corante]]s e [[perfume]]s. Os primeiros detergentes deste tipo, derivados do [[benzeno]], foram amplamente utilizados nos anos 40 e 50, porém não eram solúveis e nem [[biodegradável|biodegradáveis]], sendo ecologicamente danosos ao meio ambiente. Uma segunda geração de detergentes, os alquilsulfonatos lineares, são menos tóxicos e biodegradáveis.