Nergal: diferenças entre revisões

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O atrevido e impetuoso Nergal era filho de [[Enlil]], deus do Ar, e [[Ninlil]] , deusa dos Cereais. Como filho primogênito do casal, nasceu do estupro sofrido por sua mãe, diante dos portões do reino infernal de [[Ereshkigal]]. Viveu toda a sua infância e juventude entre os deuses Anunnaki, até o dia em que ousou ofender [[Namtar]], representante oficial de Ereshkigal, afirmando total indiferença contra Ereshkigal, uma deusa a quem nunca vira. Até aquele momento, a soberba de Nergal havia provocado nos demais deuses diversão e surpresa, porém naquele instante instaurou o horror e a reprovação por parte de todos, já que sabiam que a rainha do Inferno não seria condescendente com seu desprezo.
 
Por conselhos de Enki, Nergal enfim se encheu de temor e arrependeu-se do como como tratou Namtar. Pediu ajuda a Enki e este o instruiu a esculpir um trono com cedro sagrado e pintá-lo do modo certo. Ele deveria se despir de suas armas e brasões reais e levar o trono consigo até a morada de Ereshkigal. Deveria declinar com gentileza qualquer presente da rainha do inferno, assim como sua cerveja ou seus banquetes e não deveria sentar-se em nenhum lugar que não fosse no que levava consigo, bem como também evitasse que algum servo lhe lavasse a poeira dos pés.
 
Após atravessar os nove portais do reino do inferno, ele serviu diante do grande palácio de cristal e lápis-lazuli onde habitava Ereshkigal e toda a sua terrível corte. Como aconselhara Enki, Nergal prostrou-se diante de Ereshkigal sentada em seu trono, mas oculta por sombra e um negro manto. Ela perguntou quem ele era e o que fazia em seu reino. Pensando que falava com uma velha horrenda e senil, Nergal demonstrou sua ousadia arriscando-se a dizer que fora enviado por Anu, com a finalidade de governar o inferno como rei e julgar os mortos. E esquecendo as indicações de Enki, ameaçou Ereshkigal com uma arma.