Mídia tática: diferenças entre revisões

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== Conceituação ==
Discute-se que a mídia tática lembra mais uma [[estratégia]] do que uma [[tática]]. Logo, é importante observar que enquanto a estratégia usa o espaço para se desdobrar, a tática usa o tempo.<ref>Meikle, Graham. "Turning Signs into Question Marks" em ''Future Active: Media Activism and the Internet'', p.121, Routledge, 2002</ref> A mídia tática não é disputada em um espaço, visto que ocupa o espaço ao qual se opõe. Em vez disso, é disputada no tempo, aproveitando a oportunidade quando brechas ou fraquezas são detectadas, dentro do espaço ocupado.
 
==Abaixo a tirania mentirosa, comprometida, desqualificada, não referenciada, parcial, vendida e sem credibilidade dos mediadores da Wikipedia.==
 
Tem sido frequentemente comparada ao ''[[culture jamming]]'', visto que ambos usam as mesmas técnicas na tentativa de tomar o espaço público ocupado pelos meios de comunicação. Onde as suas práticas diferem é no modo de obter este espaço público; enquanto o ''culture jamming'' consiste de uma resposta interna às práticas dominantes, a mídia tática usa as práticas dominantes para penetrar e tornar-se parte delas. ''Não odeie a mídia, torne-se a mídia'' é um [[slogan]] frequentemente utilizado por ativistas táticos e reflete esta importante distinção. A mídia tática tem sido também comparada à [[mídia alternativa]], mas difere desta última por sua maneira de lidar com os meios de comunicação. A mídia alternativa não visa se infiltrar no meio dominante por uma ação rápida, mas tenta se opor à mesma propondo o que seu nome sugere: uma alternativa à mídia dominante.<ref>Ibid, p.119.</ref>