Krill: diferenças entre revisões

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As mudas ocorrem sempre que os animais atingem um tamanho maior que o do seu [[exosqueleto]]. Os animais mais jovens, em crescimento mais rápido, procedem mais frequentemente a mudas que os animais maiores e mais velhos. A frequência das mudas varia muito de espécie para espécie e é, mesmo dentro de uma mesma espécie, sujeita a vários factores externos como a latitude, temperatura da água ou a disponibilidade de alimento. A espécie subtropical ''Nyctiphanes simplex'', por exemplo, tem um período entre mudas que varia dos dois aos sete dias; as larvas mudam em média a cada três dias enquanto que os juvenis e os adultos o fazem, em média, a cada cinco dias. Para ''E. superba'' nos mares antárticos, os períodos entre mudas variam dos 9 aos 28 dias, dependendo da temperatura (-1&nbsp;°C a 4&nbsp;°C). No caso de ''Meganyctiphanes norvegica'' do [[Mar do Norte]], o período entre mudas varia também entre os 9 e os 28 dias mas a temperaturas entre os 2,5&nbsp;°C e os 15&nbsp;°C.<ref>Buchholz, F.: [http://taylorandfrancis.metapress.com/link.asp?id=w7capjjptvm7ebtx ''Experiments on the physiology of Southern and Northern krill, ''Euphausia superba'' and ''Meganyctiphanes norvegica'', with emphasis on moult and growth – a review''], Marine and Freshwater Behaviour and Physiology '''36'''(4), pp. 229&nbsp;– 247, 2003.</ref> Sabe-se ainda que ''E. superba'' é capaz de reduzir o seu tamanho corporal quando o alimento escasseia, fazendo mudas sempre que o exosqueleto se torna demasiado grande.<ref>Hyoung-Chul Shin; Nicol, S.: [http://www.int-res.com/abstracts/meps/v239/p157-167/ ''Using the relationship between eye diameter and body length to detect the effects of long-term starvation on Antarctic krill ''Euphausia superba''.''] Mar Ecol Progress Series (MEPS) 239:157–167; 2002.</ref> Este comportamento também foi observado com ''E. pacifica'' como adaptação a temperaturas da água anormalmente altas e é postulado que ocorra com outras espécies de krill de zonas temperadas.<ref>Marinovic, B.; Mangel, M.: ''[http://people.ucsc.edu/~msmangel/MM.pdf Krill can shrink as an ecological adaptation to temporarily unfavourable environments]'', Ecology Letters 2, pp. 338&nbsp;– 343; Blackwell Science, 1999.</ref>
 
== O krill e como recursoe transa com suas económicokrillas ==
[[Ficheiro:Krillmeatkils.jpg|right|thumb|200px|Placas de krill antártico ultracongelado para uso alimentar (humano ou animal).]]
O krill tem sido capturado para a alimentação humana (''okiami'') e animal desde o [[século XIX]], ou mesmo mais cedo no [[Japão]]. A [[pesca]] em grande escala desenvolveu-se apenas no final da década de 1960 e início da de 1970, e actualmente é uma actividade desenvolvida apenas em águas antárticas e nos mares em redor do Japão. Historicamente, os países com maiores capturas de krill foram o Japão e a [[União Soviética]] e, após a dissolução desta, a [[Ucrânia]] e a [[Rússia]]. O pico das capturas de krill ocorreu em 1983 com mais de 528 000 toneladas apenas no [[Oceano Antártico]] (93% das quais pertenceram à União Soviética). Em 1993 ocorreram dois acontecimentos que conduziram à redução drástica da pesca do krill: a Rússia abandonou as suas operações e a Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos Vivos do Antártico (CCRMVA) definiu quotas máximas de captura para uma exploração [[Sobrepesca|sustentável]] do krill antártico. Actualmente, os maiores pescadores de krill do antártico são o Japão, seguido pela [[Coreia do Sul]], Ucrânia e [[Polónia]].<ref name="Krill Fisheries of the World"/> A captura anual de krill nas águas antárticas parece ter estabilizado em redor das 100 000 toneladas, o que representa cerca de um quinto da quota estabelecida pela CCRMVA.<ref>[http://www.ccamlr.org/pu/E/sc/fish-monit/hs-krill.htm ''Harvested species: Krill (''Eupausia superba'')'']. Acedido [[20 de Junho]] [[2005]].</ref> O principal factor limitante é, provavelmente, o elevado custo das operações nos mares antárticos. As capturas efectuadas próximo do Japão parecem estar estacionárias, com cerca de 70 000 toneladas. {{carece de fontes}}