Senhorio dos Lagares d'El-Rei: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HRO'Neill (discussão | contribs)
m
HRO'Neill (discussão | contribs)
m
Linha 1:
[[Imagem:Quinta dos Lagares d'El-Rei 7902.jpg|thumb|upright=1.12|Solar da Quinta dos Lagares d'El-Rei.]]
O '''[[Morgado]] dos Lagares''', ou '''[[Senhorialismo|Senhorio]] dos Lagares d'El-Rei''', com [[Solar (habitação)|Solar]] particular mas de Interesse Público ([[IIP]]), na freguesia de [[Alvalade (Lisboa)|Alvalade]], proveio de uma doação de D. [[João I de Portugal|João I]], a 11 de Dezembro de [[1392]], ao Doutor [[Martinho Afonso Pires de Miranda|Martim Afonso Pires]], da Charneca, mais tarde [[bispo de Coimbra ]] e, por último, [[arcebispo de Braga]].<ref>{{citar web |url=http://roglo.eu/roglo?lang=pt;i=3712354 |publicado=Roglo.eu |obra= |autor=Manuel Abranches de Soveral |título=D. Martinho Afonso da Charneca |data= |acessodata= |língua= }}</ref>
 
Este constava de uma parcela de todos os bens patrimoniais confiscados ao [[Diocese da Guarda|bispo da Guarda]] D. Afonso Correia, por este se passar a Castela, e que tinham sido dados pelo mesmo rei, a 24 de Agosto de [[1385]], ao seu irmão [[Afonso Pires da Charneca (filho)|Afonso Pires da Charneca]] pelos feitos contra os castelhanos,<ref>{{citar web |url=http://roglo.eu/roglo?lang=pt;i=3712353 |publicado=Roglo.eu |obra= |autor=Manuel Abranches de Soveral |título=Afonso Pires da Charneca |data= |acessodata= |língua= }}</ref> mas, que tinha morrido sem geração e sem testamento.<ref>"A Casa dos Mirandas na Rua das Flores", por Marquês de Rio Maior, separata da Revista Municipal, Lisboa, 1950.</ref>
 
Entre esses bens figuravam esta quinta descrita como “''as vinhas com os seus lagares acerca de Lisboa aalem [[São Jorge de Arroios|darroios]] que partem com o caminho da [[Charneca (Lisboa)|Charneca]] e com o caminho de [[Sacavém]]''”. Isto é, toda a faixa de terreno, com aproximadamente 40 hectares[[hectare]]s, hoje compreendida entre a actual estrada de Sacavém e das [[Amoreiras]], que passava na freguesia de [[São João de Deus (Lisboa)|São João de Deus]], terminando ao norte por onde corre a [[Azinhaga da Feiteira]] ([[Charneca (Lisboa)|Charneca]]) e tendo por limite sul sensivelmente a actual [[rua Actriz Virgínia]], no [[Alto do Pina]].
 
Quando ainda em [[Bolonha]], onde foi companheiro de [[João das Regras]], teve D. Martinho uma filha de uma nobre, D. Maria de Miranda que casou com [[Gonçalo Pereira]], dos Pereiras de [[Cabeceiras de Basto]], senhor do [[couto de Lumiares]].