Tito Lívio: diferenças entre revisões

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Uma epítome, ou resumo de todos os livros, foi compilada no Baixo Império e é conhecida como ''Periochae''. Sua importância para o estudo de Tito Lívio é fundamental, pois nos permite obter alguma informação sobre o conteúdo dos livos perdidos para nós. Um epítome dos livros 37 a 40 e 48 a 55 foi descoberto entre os [[Papiros de Oxirrinco]].
 
Muitos autores romanos usaram a obra de Lívio como fonte, incluindo [[Aurélio Vítor]], [[Cassiodoro]], [[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]], [[Festo (historiador)|Festo]], [[Floro]], [[Grânio Liciniano]] e [[Orósio]]. [[Júlio Obsequens]] usou a obra de Tito Lívio, ou uma fonte com acesso a ela, para escrever a sua ''De Prodigiis'', um relato dos acontecimentos prodigiosos e sobrenaturais ocorridos em Roma desde o consulado de [[Cipião]] e [[Lélio]] (cerca de 453 ''[[ab urbe condita]]'', isto é, cerca de [[300 a.C.]]), até ao de [[Paulo Fábio]] e [[Quinto Élio]] (742 ''ab urbe condita'', isto é, [[11 a.C.]]).
 
Tito Lívio escreveu a maioria da sua obra durante o reinado de [[Augusto]], embora alguns autores atuais afirmem que era partidário da [[República]] e que desejava a sua restauração. Porém, como os livros contendo a descrição do fim da [[República Romana]] e a ascensão de Augusto não chegaram aos nossos dias, não existe confirmação dessa asserção.