Caminho Imperial: diferenças entre revisões

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'''Caminho Imperial''' (também chamado '''Caminho dos Jesuítas''', '''Caminho das Minas''', '''Estrada Real de Santa Cruz''' e '''Estrada Imperial de Santa Cruz'''), foi uma via que unia a cidade do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] ao sertão, passando pela Fazenda dos Jesuítas, ao longo da então [[Capitania do Rio de Janeiro]], nos séculos XVII e XVIII. Fazia parte da [[Estrada Real]], que ligava o [[Rio de Janeiro]] às [[Minas Gerais]], por onde passava o [[ouro]] a caminho da [[Lisboa|metrópole portuguesa]].
 
Após a [[Independência do Brasil|independência do Brasil]] (1822), transformando-se a cidade do Rio de Janeiro no [[Município da Corte]], a via passou a ligar a [[Quinta da Boa Vista]] à [[Fazenda Imperial de Santa Cruz]], sendo usualmente percorrido pelo [[Dom Pedro II|imperador]] e pela sua família. À época, era assinalado pelos [[Marcos Imperiais]]. Uma diligência diária fazia o transporte de passageiros entre a Fazenda de Santa Cruz e o Palácio de São Cristóvão numa viagem de mais de cinco horas.<ref>Nei Lopes, ''Dicionário da Hinterlândia Carioca'', verbete Diligências.</ref>
 
Diante do progresso urbano, os antigos marcos se confundem atualmente, na paisagem, com os balizadores e o caminho virou avenida, rua ou alguma construção. Constituiu, até a inauguração da [[Avenida Brasil]], a principal via de acesso rodoviário à capital do país.