Translatio imperii: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 9:
* [[Richard de Bury]] ([[Inglaterra]], [[século XIV]]): "[[Atenas]]" (Grécia) → Roma → "[[Paris]]" (França) → Inglaterra
Os autores medievais e [[Renascença|renascentistas]] costumavam "demonstrar" esta transferência de poder por meio da vinculação de uma [[Casa]] reinante a algum herói grego ou romano antigo, a exemplo do que fez [[Virgílio]] ao usar [[EnéiasEneias]] (um herói [[Troia|troiano]]) como fundador mítico da cidade de Roma, na ''[[Eneida]]''. Na mesma tradição, no [[século XII]], os autores [[anglo-normando]]s [[Geoffrey de Monmouth]] (na sua ''Historia Regum Britanniae'') e [[Wace]] (no seu ''Brut'') vincularam a fundação da [[Grã-Bretanha]] à chegada de Brutus de Troia, filho de Enéias. Na mesma forma, o autor renascentista francês [[Jean Lemaire de Belges]] (na sua ''Les Illustrations de Gaule et Singularités de Troie'') vinculou a fundação da [[Gália]] [[celtas|céltica]] à chegada do troiano "Francus", filho de [[Heitor]]; e da [[Germânia]] céltica à chegada de "Bavo", primo de [[Príamo]]; com isso, estabeleceu uma genealogia ilustre para [[Pepino]] e [[Carlos Magno]] (e a lenda de "Francus" também formaria a base do poema épico ''La Franciade'', de [[Pierre de Ronsard|Ronsard]]).
 
{{ref-section|Notas}}