Monarquia da Tailândia: diferenças entre revisões

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O rei [[Chulalongkorn]], [[Rama V]] ([[1868]]-[[1910]]), assumiu o poder depois de um período de cinco anos de regência. Continuou com os esforços pela modernização iniciada por seu pai e, sabendo explorar a rivalidade entre dois grandes impérios coloniais - o francês, a [[leste]], e o britânico, a [[oeste]] - manteve a independência do Sião, embora com grandes concessões territoriais. Claro exemplo disso foi a disputa territorial que manteve com a [[França]], em [[1893]], quando a Tailândia dominava a [[Cochinchina]], [[Annam]], [[Tongking]] e [[Camboja]]. Os franceses obtiveram todos os territórios situados a oeste do [[rio Mekong]] ([[Laos]]). O país perdeu em [[1909]] os quatro Estados da [[Península de Malaca]] em favor da [[Grã-Bretanha]]. As reformas internas que empreendeu destinavam-se a fortalecer o Estado e a modernizar a sociedade segundo padrões ocidentais. O jovem rei criou uma burocracia fortemente centralizada e o embrião de um exército moderno; transformou os Estados vassalos em províncias do reino; aboliu a [[escravidão]] e os restos do [[feudalismo]]; construiu [[ferrovia]]s e [[telégrafo]]s e estabeleceu uma rede de ensino público.
 
[[Imagem:Rama 6 in stamp.jpg|thumb|Rei [[Rama VI]].]]
 
No início do [[século XX]], [[Rama VI]] continuou as reformas empreendidas por seu pai. A participação do país na [[Primeira Guerra Mundial]], ao lado dos aliados, significou para os tailandeses o alívio das pesadas condições impostas pelos tratados comerciais assinados com as potências europeias. Em [[1917]], foi inaugurada a primeira [[universidade]] do Sião. Quatro anos mais tarde, o ensino primário tornou-se obrigatório. A principal obra de Rama VI foi, no entanto, a promoção do [[nacionalismo]] tai. [[Rama VII]], irmão de seu predecessor, foi um soberano fraco que deixou o governo do Estado nas mãos de parentes.