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Afirmam determinadas obras espíritas, que para que um espírito desencarnado materialize o seu [[perispírito]] ou um objeto inexistente no mundo físico, ele tem que fazer uso de uma substância semi-material exalada pelos seres vivos em geral e, em maior quantidade, pelos médiuns de efeitos físicos, chamada de [[ectoplasma]]. Também o termo ectoplasma é inexistente na Codificação Espírita (o primeiro registro que se tem desse termo foi feito por [[Charles Richet]], [[Prêmio Nobel|Nobel]] em Medicina) mas aparece em outras obras espíritas, como o livro "Espírito, Perispírito e Alma" do engenheiro e [[parapsicólogo]] [[Hernani Guimarães Andrade|Henani G. Andrade]]. Na Codificação, os Espíritos falam de fluidos, de sua condensação mais ou menos vaporosa, nunca de ectoplama.
 
A mediunidade de efeitos físicos, mais comum na segunda metade do [[século XIX]], foi responsável pelos primeiros fenômenos que deram origem tanto a Doutrina Espírita quanto ao [[Moderno Espiritualismo]] quantoem a [[Doutrina Espírita]]geral. Encontram-se inúmeros registros de mediunidade de efeitos físicos no Antigo Testamento. Moisés foi um grande médium destes efeitos. Na verdade, relatos de efeitos mediúnicos sempre existiram, porém os homens os tratavam como milagres, guiados pela ignorância e superstição.
Há também que se definir e distinguir Espiritualismo de Espiritismo, sendo o primeiro contrário ao materialismo e o segundo, a Doutrina ditada pelos Espíritos e compilada por Kardec. Espiritualismo não nasceu com as manifestações que chamaram a atenção dos intelectuais franceses da época em que surgiu o Espiritismo, mas sempre houve, uma vez que está latente no ser humano uma intuição sobre sua natureza física e espiritual, seja católico, protestante, ou adepto de outra; aliás, pode-se dizer que todas as religiões são espiritulistas. Logo, espiritualista é todo aquele que crê ter uma alma ou espírito, e segue-se que nem todo espiritualista é espírita, mas todo espírita é necessariamente espiritualista.