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'''Mapinguari''' (ou '''Mapinguary''') seria uma [[lista de criaturas fantásticas|criatura]] coberta de um longo [[pêlo]] [[marrom avermelhado]] vivendo na [[Floresta Amazônica]]. Segundo [[povo|povos]] nativos, ao perceber a presença [[ser humano|humana]], fica de [[pé]] (possivelmente pronto para o combate ou para a fuga) e alcança facilmente [[dois]] [[metro|metros]] de [[altura]]. Ainda segundo outras lendas, seus pés seriam virados ao contrário (o que demonstra a confusão da sua lenda com a do Curupira, outra entidade do folclore brasileiro), suas [[mão|mãos]] possuiriam longas [[garra|garras]] e a criatura evitaria a [[água]], tendo, sob a espessa pelagem uma [[pele]] semelhante a de um [[jacaré]]. O Mapinguari também possuiria um cheiro forte e desagradável, semelhante ao exalado por um gambá. Esse mau cheiro faria com que sua presa ficasse aturdida, o que permitiria ao ser apanhá-la com considerável facilidade. Conta-se também que a bocarra do Mapinguari abriria-se amplamente, indo da face até o abdômen, liberando também um forte odor. Caçadores do lago do Badajós no estado do Amazonas, afirmaram ter atirado em uma suposta fêmea (por possuir seios cobertos de pelo) que teria antes atacado um deles. Porém, mesmo ferida, ela teria atraído a atenção de outro exemplar através de urros altos. Seria um suposto macho corpulento de aproximadamente uns 2,5 m de altura, que estaria vindo em defesa da fêmea e tentando atacar o grupo que teria conseguido fugir numa canoa. Segundo o relato, a criatura não entrou na água para persegui-los e teria ido embora com a sua fêmea ferida. Esta história, supostamente aconteceu em 1967 em Tefé. Quem a contou esta história foi o senhor José Lima, nativo da floresta, que hoje mora em Manaus. De acordo com este teórico avistamento, a criatura se assemelha muito ao Sasquatch, o Pé-Grande, que se acredita viver algum lugar na América do Norte.
 
Os [[cientista|cientistas]] ainda desconhecem essa criatura. Uma [[hipótese]] que explicaria a existência do Mapinguari, sugerida pelo [[paleontologia|paleontólogo]] argentino [[Florentino Ameghino]] no fim do século [[século XIX|XIX]], seria o fato da [[sobrevivência]] de algumas [[preguiça gigante|preguiças gigantes]] ([[Pleistoceno]], 12 [[mil]] [[ano|anos]] atrás) no interior da [[Floresta]] Amazônica.