Godofredo de Bulhão: diferenças entre revisões

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Assim, vendeu Bulhão ao [[príncipe]]-[[bispo]] Otberto de [[Liège]] e [[Stenay]] ao príncipe-bispo de [[Verdun (Meuse)|Verdun]], e tomou [[empréstimo]]s sobre a maioria das suas terras. Com este [[dinheiro]] juntou um exército de [[cavalaria medieval|cavaleiros]] para o acompanharem à [[Terra Santa]]. Também os seus irmãos, o agora [[conde]] [[Eustácio III de Bolonha]], o mais velho, e [[Balduíno I de Jerusalém|Balduíno]], o mais novo, que não possuía terras de importância na Europa.
 
Muitos outros nobres, de maior ou menor importância, juntaram o seu próprio exército. [[Raimundo IV de Toulouse|Raimundo de Saint-Gilles]] tinha o maior número de seguidores. Aos 55 anos de idade era o mais velho e talvez o mais célebre cruzado, e por causa disto tencionava ser o líder de toda a expedição. [[Ademar de Monteil]], o legado papal e [[bispo]] de [[Puy-en-Velay|Le Puy]], viajava com este [[conde]] de [[Tolosa (França)|TolosaToulouse]].
 
[[Ficheiro:Godefroy de Bouillon.jpg|thumb|left|Godofredo de Bulhão e outros [[Barão|barões]] no [[palácio]] [[imperial]] de [[Aleixo I Comneno]]]]
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[[Ficheiro:Election de Godefroi de Bouillon comme avoué du Saint-Sépulchre (1099).jpg|thumb|right|150px|[[Iluminura]] de um [[manuscrito]] de c.[[1280]] com a representação da [[eleição]] de Godofredo de Bulhão como [[Reino Latino de Jerusalém|''Protector do Santo Sepulcro'']] (''Histoire d'outremer'', [[Guilherme de Tiro]])]]
 
Assim que a [[Cerco de Jerusalém|tomada da cidade]] foi concluída, era necessário estabelecer um [[governo]]. A [[22 de Julho]], um realizou-se um [[concílio]] na [[Igreja do Santo Sepulcro]]. [[Raimundo IV de Toulouse]] foi o primeiro a recusar o [[título nobiliárquico|título]] de [[rei]], talvez tentando provar a sua [[piedade]], mas provavelmente esperando que os outros nobres insistissem na sua [[eleição]]. Godofredo, que se tornara no nobre mais popular depois das acções do conde de [[Tolosa (França)|TolosaToulouse]] no [[cerco de Antioquia]], aceitou o cargo de líder [[secularismo|secular]], mas com um título mal definido. Raimundo terá ficado desagradado com isto e saiu com o seu exército para acabar por cercar [[Trípoli (Líbano)|Trípoli]].
 
Talvez tendo em conta a controvérsia que tinha gerado a tomada de [[Belém (Palestina)|Belém]] por [[Tancredo da Galileia|Tancredo de Hauteville]], Godofredo recusou-se a ser [[coroação|coroado]] rei na cidade onde [[Cristo]] usara a [[coroa de espinhos]]. A exacta natureza e significado do seu título é assim discutível.
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* [[Torquato Tasso]] tornou-o no herói do seu [[poema]] [[épico]] ''[[Gerusalemme Liberata]]'' (''Jerusalém Libertada'').
 
* Em ''[[A Divina Comédia]]'', [[Dante Alighieri]] vê o seu [[espírito]] no [[Céu (religião)|Céu]] de [[Marte (planeta)|Marte]], junto aos outros "''guerreiros da fé''".
 
* A ópera ''Rinaldo'' ([[1711]]) de [[Georg Friedrich Händel]], apresenta-o como ''Goffredo''.