Giulio Andreotti: diferenças entre revisões

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'''Giulio Andreotti''' ([[Roma]], [[14 de janeiro]] de [[1919]] -{{mdash}} Roma, [[6 de maio]] de [[2013]]) foi um [[política|político]] [[democracia cristã|democrata cristão]] [[itália|italiano]]. Ocupou por diversos mandatos o cargo de [[primeiro-ministro]] da [[Itália]]. Desde [[1991]] era [[senador vitalício]] por nomeação presidencial.
 
Líder do Partido Democrata-Cristão italiano, foi primeiro-ministro nos períodos de [[1972]]-[[1973]], [[1976]]-[[1979]] e [[1989]]-[[1992]].
 
==Biografia==
Iniciou a carreira política em [[1946]] como deputado, embora fosse dirigente da Democracia Cristã desde [[1944]]. Antes, era jornalista de profissão, tendo sido co-fundador do ''[[Popolo]]'', o jornal do seu partido. Foi colaborador de [[Alcide De Gasperi]], passando por todos os seus governos com as mais variadas funções.
 
Em [[1954]], foi ministro do Interior; em [[1955]], das Finanças; em [[1966]], fez parte do terceiro governo de [[Aldo Moro]]; entre fevereiro de 1972 e junho do ano seguinte presidiu a um governo democrata-cristão, com o apoio dos partidos de centro; em junho de 1976, após as eleições gerais, assumiu o poder com um gabinete democrata-cristão minoritário, que só pôde governar devido à abstenção do grupo parlamentar comunista.
 
Em [[1978]], Andreotti formou governo com o [[Partido Comunista Italiano]], dispondo assim de uma maioria absoluta parlamentar. No ano seguinte, o gabinete de coligação chegou ao fim devido à polémica adesão da Itália ao sistema monetário europeu, à qual os comunistas se opunham. A forte oposição dos socialistas impediria Andreotti de cumprir à risca o seu programa de luta contra a inflação.
 
Em [[1983]] assumiu o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros e em 1989 formou um governo de coligação, sucedendo a [[Ciriaco De Mita]]. Até ao ano da sua demissão, em 1992, conduziu governos de centro-direita, centro-esquerda e de unidade nacional. No que diz respeito à política externa, mostrou-se tendenciosamente pró-árabe, mas também atlantista.
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Foi condenado a 24 anos de prisão, mas estava protegido pela sua condição de senador vitalício. Andreotti recebeu esta benesse em 1991. Desta forma ficou livre de cumprir a pena.
 
O jornalista Mino Pecorelli foi assassinado em 1979 por dois indivíduos, após ter anunciado que tencionava publicar uma reportagem sobre supostas cobranças de comissões ilegais por Andreotti. O repórter baseava-se em documentos do líder da Democracia Cristã, [[Aldo Moro]], morto pelas [[Brigadas Vermelhas]] no ano anterior.
 
==Morte==
Giulio Andreotti faleceumorreu em 6 de maio de 2013<ref>http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2013/05/06/morre-o-ex-primeiro-ministro-da-italia-giulio-andreotti/</ref><ref>{{citar web|URL=http://www.publico.pt/mundo/noticia/morreu-giulio-andreotti-o-divino-1593481|título=Morreu Giulio Andreotti, o “divino”|autor=publico.pt|data=|publicado=|acessodata=6-5-2013}}</ref>.
 
== {{Ver também}} ==