Argumento ontológico: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 8:
A definição tradicional para argumento ontológico foi dada por [[Immanuel Kant]].<ref name="ref1">{{cite book|last=Oppy |first=Graham |authorlink=Graham Oppy |title=Ontological Arguments and Belief in God|url=http://books.google.com/books?id=qg0spmMuC98C&pg=PA1|accessdate=4 January 2012|date=13 August 2007|publisher=Cambridge University Press|isbn=978-0-521-03900-0|pages=1–2}}</ref> Ele contrastou o argumento ontológico (literalmente qualquer argumento "preocupado com o ser")<ref name="ref2">{{cite book|author=Ninian Smart|title=Philosophers and religious truth|url=http://books.google.com/books?id=yuQnAAAAYAAJ|accessdate=4 January 2012|year=1969|publisher=S.C.M. Press|page=76}}</ref> com o [[argumento cosmológico|cosmológico]] e argumentos físico-teóricos. De a acordo com a visão de Katian, argumentos ontológicos são todos fundamentados em raciocínio ''[[a priori]]''.<ref name="ref1" />
 
[[Graham Oppy]], filósofo australiano, que em outra situação expressou a posição de que eleEle "não vê razão urgente" para se afastar da definição tradicional, definiu argumentos ontológicos como aqueles que "começam com nada, mas são análises ''a priori'' de premissas necessárias" e concluem que Deus existe. Oppy admitiu, porém, que nem todas as "características tradicionais" de argumentos ontológicos (análise, necessidade e uma precedência) são encontrados em todos os argumentos<ref name="ref4">{{Cite web |title=Ontological Arguments |url=http://plato.stanford.edu/entries/ontological-arguments |publisher=Stanford Encyclopedia of Philosophy |date=8 February 1996; substantive revision 15 July 2011 |author=Oppy, Graham}}</ref> e, no seu trabalho ''Ontological Arguments and Belief in God'', de [[2007]], sugeriu que a melhor definição empregaria "somente considerações inteiramente internas à visão de mundo [[teísmo|teísta]]".<ref name="ref1" />
 
Oppy subclassificou argumentos ontológicos em: definicional, conceitual (ou hiper-intencional), modal, ''Meinongian'', experimental, mereológico, de ordem superior ou hegeliano baseado na qualidade de suas premissas.<ref name="ref4" /> Ele definiu essas qualidades como segue: argumentos definicionais invocam definições; conceituais invocam a "possessão de certos tipos de ideias e conceitos"; modais consideram possibilidades; ''Meinongians'' defendem a "distinção entre diferentes categorias de existência"; experimentais usam a ideia de que Deus existe sozinho para aquelas pessoas que tiveram experiências dele; e hegelianos foram os utilizados por [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel]].<ref name="ref1" /> Mais tarde, ele criou outra categoria, dos argumentos mereológicos, que são os argumentos que "se cria ... a teoria de relação parte-todo".<ref name="ref1" />