Emissário submarino: diferenças entre revisões

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'''Emissário submarino''' ("marine outfall" em inglês) é uma tubulação utilizada para lançamento de [[esgoto]]s sanitários ou industriais no mar, aproveitando-se a elevada capacidade de auto-depuração das águas marinhas que promovem a [[diluição]], a [[dispersão]] e o decaimento de cargas poluentes a elas lançadas. Atualmente, os emissários submarinos são considerados complementares e integrados aos sistemas de tratamento e disposição de esgotos sanitários das cidades litorâneas.
A emissão de dejetos líquidos no ambiente foi regulamentada pelo [[Protocolo de Annapolis]] da mesma forma que a emissão de [[gas]]es foi regulamentada pelo [[Protocolo de Quioto]].
 
O seu funcionamento é extremamente simples e eficiente no tratamento dos esgotos. Geralmente é precedido por um interceptor de esgotos e por um emissário terrestre.
 
O primeiro emissário do mundo foi construído em [[1910]] em [[Santa Mônica (Califórnia)]].
 
O '''maior emissário do mundo''' foi construído em [[Boston]], [[Estados Unidos|EUA]], com os seguintes dados principais:
 
{|{{prettyable}}
|Profundidade de descarga ||38,50 m
|-
|Diluição inicial mínima ||100:1
|-
|Shaft vertical ||38,48 m
|-
|Túnel horizontal ||13.200 m
|-
|Número de orifícios difusores ||440
|-
|Diâmetro do emissário|| 7,32 m
|-
|Vazão de projeto||54,76 m³/s.
|}
 
No [[Brasil]], existem algumas dezenas de emissários submarinos e sub-fluviais, entre os quais os de [[Praia de Ipanema|Ipanema]], [[Barra da Tijuca]] e [[Rio das Ostras]], no [[Rio de Janeiro|Estado do Rio de Janeiro]], o de [[Fortaleza]], [[Ceará]], e os dois de [[Maceió]] em [[Alagoas]], [[Aracaju]] ([[Sergipe]]), [[Salvador (Bahia)|Salvador]] ([[Bahia]]) e [[Guarujá]], [[Santos]], [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]] e [[Praia Grande (São Paulo)|Praia Grande]], em [[São Paulo]].
 
O primeiro emissário submarino projetado no Brasil foi o da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, em [[1970]], com um [[diâmetro]] da tubulação de 2,40 [[metro]]s e com uma vazão de projeto igual a 12 [[Metro cúbico|m³/s]]. Este emissário contou, entre os projetistas, com [[Russel Ludwig]] e [[Fernando Botafogo Gonçalves]].
 
[[Saturnino de Brito Filho]], em 1972, junto com o engenheiro sanitarista Jorge Paes Rios, projetaram e construíram o primeiro [[emissário sub-fluvial]] do Brasil em [[Manaus]], no estado do [[Amazonas]], e o segundo em [[Belém]], no estado do [[Pará]].
 
Para o cálculo da diluição, da dispersão e do decaimento bacteriano ou químico são utilizados, normalmente [[modelo]]s matemáticos e, eventualmente, em lançamentos de [[efluente]]s industriais, com grandes vazões, como o de uma [[usina nuclear]], também [[modelos físicos]].
 
== Ver também ==
* [[Esgoto]]
* [[Engenharia Hidráulica]]
* [[Hidrotécnica]]
* [[Hidráulica Marítima]]
* [[Modelos físicos]]
 
== Bibliografia ==
* Rios, Jorge L. Paes - "Estudo de um Lançamento Subfluvial.Metodologia de Projeto e Aspectos Construtivos do Emissário de Manaus" - Congresso Interamericano de AIDIS - Panamá, 1982.
* Azevedo Netto et al. - Manual de Hidráulica - Editora Blucher - São Paulo, 2001.
* Gonçalves, Fernando B. e Souza, Amarílio P. - "Disposição Oceânica de Esgotos" - ABES - Rio de Janeiro, 1997.
 
== Ligações externas ==
* {{Link||2=http://www.abes-dn.org.br |3=Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental}}
* {{Link||2=http://www.profrios.kit.net |3= Página dedicada a Engenharia Sanitária e Ambiental}}
* {{Link||2=http://www.portalclubedeengenharia.org.br/info/palestra-emissarios-modelos-fisicos-e-matematicos-para-lancamento-de-efluentes |3= Palestra /Aula do Prof. Jorge Rios sobre Emissarios submarinos }}
 
{{Portal3|Ambiente}}
 
{{DEFAULTSORT:Emissario Submarino}}
 
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[[Categoria:Hidráulica]]
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[[Categoria:Ambiente]]
[[Categoria:Tecnologia]]