Maurício (imperador): diferenças entre revisões

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As [[província romana|províncias]] dos [[Bálcãs]] haviam sido devastadas pelos [[eslavos]] e somente se recuperariam séculos mais tarde. Os eslavos avançaram até o [[Peloponeso]], de modo que [[Campanhas de Maurício nos Balcãs|diversas campanhas]] - vitoriosas - e exaustivas - tiveram que ser empreendidas para contê-los. No ocidente, Maurício organizou em [[exarcado]]s os territórios bizantinos ameaçados na [[Exarcado da Itália|Itália]] e na [[Exarcado da África|África]], agora sujeitos a governadores militares ([[exarca]]s).
 
Em [[602]], Maurício, sempre às voltas com a falta de recursos financeiros, decidiu que o exército deveria invernar além do [[Danúbio]], o que se mostraria um equívoco sério. As tropas, exaustas, amotinaram-se e proclamaram um certo [[Focas]] como seu líder, exigindo que Maurício abdicasse em favor de seu filho, [[Teodósio (filho de Maurício)|Teodósio]], ou do general [[Germano (patrício)|Germano]], sogro de Teodósio.
 
Ambos foram acusados de traição, mas o imperador e sua família tiveram que refugiar-se em [[Nicomédia]], devido a distúrbios em [[Constantinopla]]. Teodósio, por sua vez, dirigiu-se para a Pérsia. Focas entrou em Constantinopla e foi coroado imperador. Maurício e sua família foram capturados. Ele e seus filhos varões foram executados; Constantina e as filhas foram poupadas e enviadas a um [[mosteiro]]. Maurício é venerado como um santo da [[Igreja Ortodoxa]].