Tomada de Roma: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Lgtrapp (discussão | contribs)
Linha 1:
{{semmais-fontes|este artigo|data=julho de 2010}}
A '''Tomada de Roma''', em [[20 de setembro]] de [[1870]], foi o evento final do longo processo de [[Risorgimento|Unificação italiana]], conhecido como ''Risorgimento'', que unificou a península italiana sob o governo do rei [[Vítor Emanuel II]] da [[Casa de Saboia]].
 
Linha 5:
 
A tomada da cidade de [[Roma]] exacerbou o conflito entre o [[Política da Itália|governo italiano]] e o [[papado]] durante os anos de [[1861]] a [[1929]], que culminou na criação do [[Vaticano]], com o estabelecimento do [[Tratado de Latrão]] durante o governo de [[Benito Mussolini]].
 
==Captura==
O Exército italiano, comandado pelo general [[Raffaele Cadorna]], atravessou a fronteira papal em 11 de setembro e avançouo em direção a Roma, movendo-se lentamente, na esperança que uma entrada pacífica poderia ser negociada. As guarnições papais tinham recuado desde [[Orvieto]], [[Viterbo]], [[Alatri]], [[Frosinone]] e outros redutos do [[Lazio]], [[Pio IX]] estava convencido a rendição era inevitável. <ref>Rendina, Claudio (2000). Enciclopedia di Roma. Rome: Newton Compton, p. 985 </ref> Quando o exército italiano se aproximou da [[Muralha Aureliana]] que defendeu a cidade, a força papal foi comandado pelo general [[Hermann Kanzler]], e foi composta pela [[Guarda Suíça]] e alguns [[zuavo|zouavos papais]]-voluntários da França, [[Áustria]], o [[Holanda]], [[Espanha]], e outros países de um total de 13.157 homens contra cerca de 50.000 italianos. <ref> De Cesare, Raffaele. (1909).The Last Days of Papal Rome. London: Archibald Constable & Co. p. 443 {{en}}</ref>
 
O exército italiano alcançou a [[Muralha Aureliana]] em 19 de setembro e colocou Roma em estado de sítio. [[Pio IX]] decidiu que a rendição da cidade seria concedida somente após suas tropas terem resistido suficiente para deixar claro que a tomada não tinha sido aceita facilmente. Em 20 de setembro, depois de um bombardeio de três horas que abriu uma brecha na Muralha Aureliana na [[Porta Pia]], o corpo de infantaria piemontesa comandado por [[Bersaglieri]] entrou em Roma. Durante a tomada morreram 49 soldados italianos e 19 [[Zuavo|zuavos papais]]. Os eventos do dia são celebradas em toda a Itália com uma '''via XX Settembre''' em praticamente todas as cidades de todos os tamanhos. Roma e [[Lazio|região de Lazio]] foram anexada ao Reino da Itália após um plebiscito.
 
A [[Cidade Leonina]], incluindo o [[Palácio Apostólico]], sede do Papa, foi ocupada no dia 21 de setembro. O governo italiano tinha a intenção de deixar o Papa manter a Cidade Leonina, mas o Papa não aceitou desistir de suas reivindicações a um território mais amplo. <ref> Para entender melhor esta questão veja também os artigos [[prisioneiro no Vaticano]] e [[Questão Romana]]. </ref>
 
A'' Via Pia'', a estrada que começava na Porta Pia, foi rebatizada como ''Via XX Settembre'' ([[20 de Setembro]]). Posteriormente, em inúmeras cidades italianas o nome'' Venti Settembre'' foi dado para a via principal que conduz à [[catedral]] local.
 
O escritor [[Edmondo De Amicis]] participou da captura de Roma como um oficial do exército italiano.
 
{{Referências}}
 
{{esboço-história}}