Campanha do Egito: diferenças entre revisões

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[[Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord]], ministro das ''relações exteriores'', propôs ao Directório um projecto alternativo também defendido por Napoleão: uma expedição para conquistar [[Malta]] e o [[Egipto]], com a finalidade de cortar as comunicações entre a Inglaterra e as suas possessões na Índia. Este não era um projecto novo pois a França tinha proveitosos interesses comerciais com as populações costeiras da península dos [[Balcãs]], [[Síria otomana|Síria]], Egipto e ilhas do Mediterrâneo, e desde há muito tempo que as autoridades francesas consideravam o Egipto um ponto estratégico na luta contra os interesses de outras potências na [[Índia britânica|Índia]] e na [[Indonésia]]. Em 1790, os Franceses que habitavam no Egipto eram muito poucos: vinte e nove no Cairo, dezoito em Alexandria e catorze em Roseta. O consulado francês tinha mudado do Cairo para Alexandria a fim de garantir o apoio dos navios franceses.<br />
 
No dia 12 de Abril de 1798, um decreto do Directório criava o [[Exército do Oriente]] e nomeou Napoleão Bonaparte como comandante desse exército<ref>Marshall-Cornwall, p. 80; Tarlé, pp. 53 e 54.</ref>. Napoleão entendeu que essa seria para si uma excelente oportunidade e afirmou: ''[...] Tudo aqui está feito, não terei glória suficiente. Esta pequena Europa não a proporciona mais. É preciso ir ao Oriente, todas as grandes glórias vêemvêm de lá [...]''<ref>Solé, p. 15.</ref>. Para Napoleão era uma oportunidade de encontrar a glória; para o Directório era uma forma de afastar aquele general, popular e ambicioso, e isso era importante numa época em que o poder em França se atingia por [[Golpe de Estado|golpes de estado]].<br />
 
==O teatro de operações==