Ptolemeu I Sóter: diferenças entre revisões

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Quando a coligação contra Antígono foi renovada em [[302 a.C.]], Ptolomeu juntou-se-lhe e invadiu a Síria pela terceira vez, enquanto Antígono defrontava Lisímaco na [[Ásia Menor]]. Chegando-lhe a notícia de que Antígono tinha conquistado uma vitória decisiva, voltou a evacuar. Mas quando notícias mais fiáveis chegaram, dando conta da derrota e morte de Antígono, e da vitória de Lisímaco e Seleuco, na [[Batalha de Ipso]], em [[301 a.C.]], Ptolomeu voltou a ocupar a Síria pela quarta vez.
 
Os outros membros da coligação atribuíam todo o território da Síria a Seleuco, depois do que consideravam ter sido deserção por parte de Ptolomeu. Durante cerca de um século, a questão da posse do sul da Síria, isto é, a Judeia, ocasionou um clima de constante conflito entre as dinastias Ptolemaica e os Selêucida. A partir de então, Ptolomeu parece ter evitado ao máximo imiscuir-se na rivalidade entre a Ásia Menor e a Grécia. Perdeu, por consequência, o que tinha conquistado na Grécia, mas reconquistou Chipre em [[295 a.C.|295]]/[[294 a.C.|294]]. [[Cirene (cidade)|Cirene]], depois de uma série de rebeliões foi, finalmente subjugada em [[300 a.C.|300]] ficando ao cuidado do seu enteado, [[Magas de Cirene]]. Estabelecia igualmente a dominação na Palestina e dilatava o seu território a oeste da [[Líbia]].
 
Em [[285 a.C.|285]] Ptolomeu abdicou a favor de um dos seus filhos mais jovens, de [[Berenice I|Berenice]] - [[Ptolomeu II do Egipto|Ptolomeu II Filadelfo]], que fora co-regente por três anos. O seu filho mais velho e legítimo, [[Ptolemeu Cerauno]], cuja mãe, Eurídice, a filha de Antípatro, havia sido repudiada, pediu refúgio na corte de Lisímaco.