Terrorismo cristão: diferenças entre revisões

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== História ==
No início, o [[cristianismo]] foi perseguido implacavelmente, com membros a perder sua [[propriedade]], [[cidadania]] e privilégios, e foram [[tortura]]dos e mortos, por vezes, pelas autoridades romanas. Quando o [[imperador [[Constantino]] se converteu ao cristianismo, esta foi declarado a [[religião oficial]] do estado e as coisas mudaram. Uma onda de conversões ao cristianismo acabou ampliando sua força na [[Europa]], até a [[Lituânia]] cair como a última nação [[pagã]]. Os [[cruzados]] enfrentaram os [[muçulmanos]], que haviam usado os mesmos métodos para expandir sua religião.{{vago}}{{Carece de fontes|sociedade=sim|data=janeiro de 2013}}{{esclarecer}} Como muitas fontes contam, quando [[Jerusalém]] caiu pela primeira vez, muçulmanos e [[judeus]] da cidade foram mortos, exceto os libertados por [[cruzado]]s menos implacáveis. Da mesma forma, [[monge]]s [[dissidente]]s e cristãos orientais foram atacados, até mesmo assassinados. Seitas cristãs [[Heresia|heréticas]] foram eliminadas à força, às vezes com os seguidores massacrados ou forçados a abandonar suas [[crença]]s. Quando ocorre a [[Reforma Protestante]], as execuções por motivos religiosos aumentaram, de ambos os lados, [[católico]]s e [[protestante]]s.
 
O [[jornalista]] e [[político]] [[britânico]] [[Ian Gilmour]] cita o caso histórico do [[massacre de São Bartolomeu]] em [[1572]], que iniciou a violência da multidão católica romana contra os [[huguenotes]] (protestantes [[calvinista]]s franceses), com a justificativa de que os hunguenotes tramavam para substituir a monarquia francesa que estava sob a dinastia dos Valois, como um exemplo de terrorismo religioso a par com o terrorismo moderno.<ref name="gilmour">{{cite journal|title=Terrorism review|author=Ian Gilmour, Andrew Gilmour|journal=Journal of Palestine Studies|volume=17|issue=2|year=1988|publisher=University of California Press|page=136|doi=10.1525/jps.1988.17.3.00p0024k}}</ref> Estima-se que entre 2000 a possivelmente 25 mil huguenotes (protestantes franceses) foram assassinados por multidões católicas, e tem sido chamado de "o pior dos massacres religiosos do século". O massacre levou ao início da "quarta guerra" das [[Guerras religiosas na França|Guerras de Religião na França]], que foi marcada por muitos outros massacres e assassinatos de ambos os lados. [[Peter Steinfels]] citou o caso histórico da [[Conspiração da Pólvora]], quando [[Guy Fawkes]] e de outros revolucionários católicos tentaram derrubar o governo protestante da [[Inglaterra]], fazendo explodir as Casas do Parlamento, como um caso notável de terrorismo religioso.<ref>{{cite news|publisher=New York Times|author=Peter Steinfels|date=2005-11-05|title=A Day to Think About a Case of Faith-Based Terrorism|url=http://www.nytimes.com/2005/11/05/national/05beliefs.html}}</ref>