Macário de Jerusalém: diferenças entre revisões
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'''Macário de Jerusalém''' foi [[bispo de
[[Atanásio de Alexandria|Atanásio]], em um de seus discursos contra o [[arianismo]], se refere a Macário como um exemplo ''"do estilo simples e honesto entre os homens apostólicos"''. A data de 312 d.C. para a ascensão de Macário ao episcopado aparece na versão de [[Jerônimo de Estridão|Jerônimo]] das "Crônicas" de [[Eusébio de Cesareia|Eusébio]]. Ele também foi um dos bispos avisados por [[Alexandre de Alexandria]] sobre o perigo representado por [[Ário]]<ref>[[Epifânio de Salamina]], ''[[Panarion]]'', LXIX, iv.</ref>.
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== Macário e o arianismo ==
O vigor de sua oposição à nova [[heresia]] é demonstrado pela maneira abusiva com que [[Ário]] fala dele em sua carta a [[Eusébio de Nicomedia]]<ref>{{citar livro|nome=[[Teodoreto]]|título=História Eclesiástica|volume=I|capítulo=4|subtítulo=The Letter of Ariusto Eusebius, Bishop of Nicomedia.|url=http://www.newadvent.org/fathers/27021.htm|língua=inglês}}</ref>. Ele também participou do [[Primeiro Concílio de Niceia]], em 325 d.C., e duas conjecturas sobre o seu papel ali merecem ser mencionadas. A primeira é de que houve uma altercação entre ele e seu [[bispo metropolitano]], [[Eusébio de Cesareia]], sobre os direitos de suas respectivas [[sé episcopal|sés]]. O sétimo cânone do concílio - ''"Como a antiga e costumeira tradição mostra que o bispo de [[
E das conjecturas, pode vir a ficção. Na "História do Concílio de Niceia", atribuída a [[Gelásio de Cízico]], há diversas disputas imaginárias entre os anciãos do concílio e filósofos pagos por Ário. Em uma dessas disputas, na qual Macário é o porta-voz dos bispos, ele defende a [[Descida de Jesus ao Inferno]]. Esse fato, tendo em vista a questão de se a Descida estava presente no [[credo de Jerusalém]], é interessante, especialmente por que em outros aspectos, a linguagem de Macário é representada em conformidade com a do credo<ref>cf Hahn, "Symbole", 133.</ref>. O nome de Macário aparece em primeiro entre os bispos da [[Palestina]] que subscreveram o resultado do concílio; o de Eusébio aparece em quinto. [[Atanásio de Alexandria]], em sua carta encíclica aos bispos do [[Egito (província romana)|Egito]] e da [[Líbia antiga|Líbia]], coloca o nome de Macário (que já havia morrido há muito) entre os mais renomados por sua ortodoxia. [[Sozomeno]]<ref>{{citar livro|nome=[[Sozomeno]]|título=História Eclesiástica|volume=II|capítulo=20|subtítulo=Concerning Maximus, who succeeded Macarius in the See of Jerusalem.|url=http://www.newadvent.org/fathers/26022.htm|língua=inglês}}</ref> relata que Macário apontou Máximo, que seria seu sucessor, como bispo de [[Lida]] e que este apontamento não se realizou por que o povo de Jerusalém se recusou a deixar Máximo partir. Ele também nos conta uma outra versão da história, dizendo que o próprio Macário teria mudado de ideia, por temer que, com Máximo fora do caminho, um bispo não ortodoxo pudesse ser apontado para sucedê-lo. [[Tillemont]]<ref>Mém. Ecclés., VI, 741.</ref> não corrobora esta história: Macário, se o tivesse feito, teria entrado em contravenção com o sétimo cânone de Niceia e Aécio, que era na época do concílio o bispo da Lídia, estava certamente vivo em 331 e, muito provavelmente, em 349 d.C. É claro que se Aécio viveu mais que Macário, a história não se sustenta. Contudo, se ele morreu pouco depois de 331, ela pode ser verdadeira. O fato de Macário estar se aproximando de sua morte poderia explicar a relutância, de sua parte ou de seu rebanho, em se afastar de Máximo.
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[[Categoria:Mortos em 333]]
[[Categoria:Bispos de Jerusalém]]
[[Categoria:Bispos de
[[Categoria:Santos da Terra Santa]]
[[Categoria:Santos do Império Romano]]
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