Invasão Mongol no Japão: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Mokoshuraiekotoba.jpg|thumb|300px|[[Samurai]] japonês abordando barco mongol em 1281. Moko Shurai Ekotoba (蒙古襲来絵詞), circa 1293.]]
[[Ficheiro:Mooko-HakataWall.jpg|thumb|300px|Muro defensivo em [[Hakata-ku, Fukuoka|Hakata]]. Moko Shurai Ekotoba, (蒙古襲来絵詞) c.1293.]]
'''As invasões dos mongóis ao Japão''' (''em japonês'': 元寇, ''Genkō'') de [[1274]] e de [[1281]] foram operações militares empreendidas por [[Kublai Khan]] ao invadir as ilhas japonesas após ter conquistado [[CoréiaCoreia]]. Apesar de terem falhado, as tentativas de [[invasão]] são de grande importância histórica, impondo uma freada na expansão mongol, expressando um ponto chave no rumo da história do [[Japão]] como nação.
== A Primeira Invasão ==
[[Kublai Khan]] planejava a primeira invasão para 1268, mas o [[império]] mongol não possuía recursos suficientes, não podendo oferecer uma [[marinha]] decente.
 
Finalmente, em 1274, a frota mongol lançou-se ao mar, com aproximadamente 15.000 mongóis e soldados chineses além de 8.000 guerreiros coreanos, – CoréiaCoreia e China eram domínios do império mongol, dominados anos antes - em 300 embarcações grandes e 400 a 500 menores. Capturaram as ihas de ''Tsushima'' e de ''Iki'' facilmente, e aterraram em 19 de novembro na baía de ''Hakata'', a uma distância curta de ''Dazaifu'', a antiga capital administrativa de ''[[Kyūshū]]''. O dia seguinte trouxe a batalha de ''Bun'ei''(文永の役),conhecida também como a “batalha da baía de Hakata”.
 
Os mongóis tinham armas e táticas superiores, as quais os samurais não estavam acostumados. Aliado a isto, a inexperiência japonesa em controlar uma força tão grande (toda a [[Kyūshū]] estava mobilizada), logo os mongóis fizeram um progresso inicial significativo. Entretanto, as pesadas baixas, falta das fontes, rebelião entre os auxiliares coreanos e chineses; que constituíam a maioria do exército forçaram a invasão a recuar até o litoral, onde uma forte tempestade selou o destino da invasão, destruindo muito da frota Mongol.