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== História ==
É impossível precisar exatamente quando o pálio foi produzidoointroduzido na Igreja. Conforme o ''Liber Pontificalis'', começou a ser usado na primeira metade do [[século IV]]. Segundo este livro, o [[Papa Marcos]] foi o introdutor do uso do pálio, no ano [[336]], instituído apenas aos papas. Este papa também teria concedido o uso ao [[bispo de Óstia]], o qual, como decano, teria consagrado o papa. Após o século VI foi instituído também aos metropolitas. Em [[513]] o [[Papa Símaco]] concedeu o pálio, em São Cesário de [[Arles]].
 
Em numerosas referências do [[século VI]] o pálio é referido como uma veste longa habitual. Tudo indica que, inicialmente, apenas o papa podia usá-lo e seu uso por outro bispo foi tolerado apenas quando permitido pelo papa, como sinal de distinção. Esta honra foi conferida, geralmente, aos metropolitas, mas sóespecialmente aqueles vigários nomeados pelo pontífice. Mas, algumas vezes, foi conferido a simples bispos, como [[Siágrio de Autun]], [[Dono de Messina]] e [[João de Siracusa]], o que fez o [[papa Gregório I]]. O uso do pálio entre os metropolitas não se tornou geral até o [[século IX]], quando se tornou obrigatória a profissão de fé antes da recepção. O objetivo desta regra foi trazer os metropolitas a um vínculo mais íntimo com a Cátedra Romana, fonte de todas as prerrogativas, fortalecendo assim a unidade da Igreja. Isto serviu para neutralizar as aspirações de vários metropolitas que desejavam uma autonomia incompatível com a constituição da Igreja. Esta medida neutralizou as más influências e revitalizou a jurisdição dos metropolitas. O juramento de lealdade na recepção do pálio, que subsiste até hoje, surgiu no [[século XI]], quando reinava o [[Papa Pascoal I]] e substituiu a profissão de fé. Inicialmente, desde o século VI, um tributo era pago pela recepção do pálio, o que foi revogado pelo Papa Gregório Magno, no [[sínodo]] romano, de [[595]], mas reintroduzido mais tarde como colaboração para manutenção da [[Santa Sé]].
 
== Origem ==