Possessão demoníaca: diferenças entre revisões

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A crença de que o exorcismo funciona em pessoas com sintomas de possessão é atribuída por alguns ao [[efeito placebo]] e ao poder da [[sugestão]].<ref>[http://www.livescience.com/strangenews/050830_emilyrose.html Voice of Reason: Exorcisms, Fictional and Fatal]</ref> Algumas pessoas supostamente possuídas são realmente [[Narcisismo|narcisistas]] ou sofrem de baixa [[auto-estima]] e agem como uma "pessoa possuída por um demônio" com o propósito de ganhar atenção.<ref name="How Exorcism Works"/>
 
Historicamente, a possessão demoníaca era considerada a causa da [[loucura]]<ref>[http://www.abpbrasil.org.br/sala_imprensa/manual/img/Cartilha_ABP_2009_light.pdf Manual para a Imprensa - Boas Práticas de Comunicação e Guia com recomendações para um texto claro e esclarecedor sobre doenças mentais e psiquiatria], ''site'' da [[Associação Brasileira de Psiquiatria]]</ref>. Um dos livros embora um clássico documento, relegado à segundo por sua opção religiosa plano sobre o tema é "[[A Loucura sob novo prisma]]" do médico homeopata e espírita [[Bezerra de Menezes]] (1831 — 1900). No desenvolvimento da psiquiatra no Brasil esse tema também foi abordado sobretudo pela escola baiana, entre outros) sobretudo por [[Nina Rodrigues]] (1862 — 1906) que apesar da carga de preconceitos e patologização de manifestações religiosas (interpretando estas como manifestações epilépticas ou histéricas) conseguiu reunir e produzir considerável material etnográfico sobre as religiões africanas tendo como continuadores vultos como [[Estácio de Lima]] (1897 — 1984), [[Arthur Ramos]] (1903 -1949) entre outros.
 
A interpretação psicanalítica inaugurou uma forma de estudo até hoje válida, na perspectiva da relação entre o conteúdo religioso e manifestações criminosas. Pode-se tomar como marco dessa abordagem o trabalho de Sigmund Freud “Uma neurose demoníaca do século XVII” (1922) <ref>Freud, Sigmund. Uma neurose demoníaca do século XVII (1922), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro, Imago, 1976.</ref>