Constantino IV: diferenças entre revisões

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{{Ver desambig|o [[patriarca grego ortodoxo de Constantinopla]] de mesmo nome|Constantino IV Cliarino}}
 
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{{Info/Monarca
|nome=Constantino IV
|título=[[Imperador bizantino]]
|imagem=[[FicheiroImagem:Privil classe.jpg|250px]]
|legenda=Constantino IV sua corte, mosaico na Basílica de Santo Apolinário em [[Ravenna]]
|reinado=
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A primeira tarefa que coube ao novo imperador foi a repressão da revolta militar na [[Sicília]] que fora a causa da morte do seu pai. Sete meses depois da sua subida ao trono, Constantino IV tinha lidado com a insurreição com o apoio do papa [[Vitaliano]]. Este sucesso foi, no entanto, ensombrado por problemas mais graves na parte asiática do império.
 
[[FicheiroImagem:Constantine IV.jpeg|thumb|150px|left|Constantino IV em moeda da época do seu reinado]]
Já desde 668 que o [[Califa]] [[Muawiyah I]] enviara um exército comandando pelo seu filho [[Yazid I|Yazid]] contra o [[Império Bizantino]]. Yazid alcançou [[Calcedônia (cidade)|Calcedónia]] e tomou a importante cidade bizantina de [[Amorium]]. Embora os Bizantinos tivessem recuperado rapidamente a cidade, os [[Árabes]] atacaram em seguida [[Cartago]] e a Sicília em [[669]]. Em [[670]], os Árabes capturaram [[Cízico]] e aí estabeleceram uma base a partir da qual lançaram ataques posteriores ao coração do império. A sua armada capturou [[Esmirna]] e outras cidades costeiras em [[672]]. Por fim, nesse mesmo ano, os Árabes enviaram uma grande armada para atacar [[Constantinopla]]. Enquanto o imperador Constantino se ocupava desta invasão, os [[Eslavos]] tentaram atacar [[Tessalónica]], embora sem sucesso.
 
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Com o afastamento, pelo menos temporário, da ameaça árabe, Constantino também teve de dedicar a sua atenção às questões eclesiásticas, uma vez que a Igreja estava dividida entre o [[Monotelismo]] e a [[Ortodoxia]]. Em novembro de [[680]], Constantino convocou o [[Terceiro Concílio de Constantinopla]] (o sexto concílio ecuménico), no qual se reafirmaram as as doutrinas ortodoxas do [[Concílio de Calcedónia]] de [[451]]. O concílio resolveu assim a questão do monotelismo, até porque, convenientemente para a paz interna do império, a maior parte dos monotelistas encontravam-se em território agora governado pelo [[Omíadas|califado omíada]]. O concílio foi dado por encerrado em setembro de [[681]].
 
[[FicheiroImagem:Solidus-Constantine IV-sb1151.jpg|thumb|200px|[[Soldo (moeda)|soldo]] mostrando Constantino e seu irmãos. Moeda cunhada antes de [[681]] quando os irmãos [[Mutilação política na cultura bizantina|foram mutilados]].]]
Em [[680]], os [[Búlgaros]] comandados por [[Asparukh]] atravessaram o [[Danúbio]], invadindo o território do império, e imediatamente começaram a submeter as populações locais e as tribos eslavas. Constantino IV comandou uma operação naval e terrestre contra os novos invasores e cercou-os no seu acampamento fortificado na [[Dobruja]]. Sofrendo de problemas de saúde, o imperador teve de abandonar o exército, o qual, em consequência do espalhar do boato da morte do imperador, foi derrotado pelos Búlgaros. A grande expedição de Constantino teve portanto o efeito exactamente inverso daquilo que fora planeado: em vez de fazer recuar os invasores, aumentou-lhes a confiança para penetrar mais profundamente no império. Assim, em [[681]], Constantino foi forçado a reconhecer a constituição de um [[Estado]] búlgaro na [[Mésia]] e a pagar um tributo para evitar mais incursões na [[Trácia]] bizantina.
 
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[[Categoria:Imperadores de Bizânciobizantinos]]
[[Categoria:Monotelismo]]
[[Categoria:Bizantinos envolvidos nas guerras bizantino-árabes]]