Johann Joachim Becher: diferenças entre revisões

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====Teoria da Matéria e o Flogistico====
 
Sua obra fundamental é a sua proposta para uma teoria unificadora da Química, baseada nas suas teorias sobre combustão, expressas em '''''"Physica Subterranea"''''', onde Becher destaca grandes temas da "filosofia química":
 
 
1. a interpretação alquimica da Criação;
 
 
2. a identificação da Criação com um processo cíclico; e
 
 
3. a idéia do surgimento espontâneo da vida vegetal e animal (idéias ja analisadas por Paracelso).
 
 
Na sua teoria da matéria, as substâncias são constituídas por ar, água e terra. divindo a úlima em três categorias: Terra Vitrificavel (sal); Terra Mercurial (mercúrio) e Terra Combustível (enxofre = ''terra pinguis'').
 
De certa forma Becher parte do conceito paracelsiano dos ''tria prima'', porém admite que esse conceito não se sutenta diante dos fatos empiricos observados; e com relação a esses fatos verificou que a maioria das substâncias que queimam não contém enxofre, substituindo-o então pela ''terra pinguis'', como principio da inflamabilidade. Portanto, a proposta desta ''terra pinguis'' derivou-se de uma dedução tirada de fatos empiricos, e para Becher a ''terra pinguis'', que ele chamou mais tarde de '''''flogistico''''' ( do grego, significando "inflamar-se") não é uma idéia mas uma espécie química, com peso e propriedades definidas.
 
Becher elaborou uma teoria da matéria, concebeu uma explicação para uma propriedade da combustilidade, mas seu caráter irrequieto e possivelmente a falta de uma bagagem filosófica profunda impediram-no de formular uma teoria abrangente. Seu continuador nesse sentido foi [[Georg Ernst Stahl]], que viu nas idéias de Becher um ponto de partida para elaborar uma teoria unificadora da Química, a [[Teoria do flogisto|teoria do flogistico]].
 
==Referências==
 
MAAR, Juergen Heinrich. ''"História da Química"'' - 2ª ed. Florianópolis: Conceito Editorial, 2008. Cap.8, p. 487-491.
 
==Ver também==