O proto-indoprotoindo-europeu era uma língua [[línguas sintéticas|flexionada]]. Há vários indícios de que sua flexão decorreu somente ao longo da história da língua. Nas línguas descendentes, mais uma vez a flexão degradou-se fortemente de forma independente (com exceção das [[línguas balto-eslávicas]], em que mais se conservou). Os exemplos mais claros são o [[língua inglesa|inglês]], o [[língua persa|persa moderno]] e o [[língua africâner|africâner]], que moveram-se intensamente em direção das línguas [[língua analítica|analíticas]].
Segundo [[Winfred P. Lehmann|W. Lehmann]], a [[tipologia linguística|tipologia]] era [[Sujeito-Objeto-Verbo|SOV]] (isto é, o predicado de orações declarativas ocorria no final da oração) com suas propriedades tipicamente a ela relacionadas ([[posposição|posposições]], anteposição de [[termos acessórios da oração|atributos]] e de [[oração subordinada|subordinadas relativas]] etc.). Nas línguas descendentes desenvolveram-se outras tipologias, [[Verbo Sujeito Objeto|VSO]] nas [[línguas celtas|célticas]], [[Sujeito Verbo Objeto|SVO]] nas [[línguas românicas|românicas]].
Em termos da chamada [[alinhamento morfosintático|tipologia relacional]], o proto-indoprotoindo-europeu (assim como a maioria das línguas faladas atualmente) era uma [[língua nominativo-acusativa]]. Lehman supõe que um estágio mais antigo da língua possuía um caráter de língua [[língua ativo-estativa|ativa]]. Muitas da línguas [[indo-arianas]] modernas (por exemplo o [[hindi]]) assumiram a tipologia [[língua ergativa-absolutiva|ergativa]].
